Naquela noite eles se amaram em desespero.Entregaram-se emocionados sabendo que aquela noite poderia ser definitivamente a última que estariam juntos.E ela não podia acreditar que o perderia de novo.De manhã quando acordou Helen estava sozinha.Na sua cama apenas o cheiro de Renato.Na sua memória ela levaria para sempre a imagem dele, seu corpo e cheiro.Fechou os olhos e chorou.O mês de abril passou rápido. Helen e Ivone estavam sentadas tomando café na grande varanda.Ambas faziam planos para viajarem juntas pela primeira vez.Elas haviam descoberto tantas coisas em comum Helen já conseguia chama-la de mãe.- Eu sempre quis fazer essa viagem de navio! Será fantástica!- E Lúcio? Tem certeza que não quer levá-lo?Ao ouvir o nome do delegado sua mãe ficou ruborizada e Helen sorriu. Sabia o que ela sentia.Sempre que lembrava de Renato sentia seu corpo pegar fogo!Não conseguia superar sua ausência!- Não! Ele é maravilhoso! Morar com ele está sendo um paraíso! Nunca pensei que fo
Helen saiu da igreja e passou por seu segurança, viu que ele estava como sempre atento a tudo ao redor. Ela odiava ter um, mas viu-se obrigada a aceitar essa exigência de seu pai. Desde criança via sua liberdade violada. Não podia ir para nenhum lugar sem que tivesse a tiracolo um capanga de seu pai.Sua mãe havia morrido assassinada quando ela tinha treze anos.Como isso aconteceu até agora era um mistério. Simplesmente uma noite, homens entraram em sua casa e a sequestraram. Dias depois exigiram o resgate. E mesmo a quantia sendo paga o corpo dela foi colocado sem vida em frente à mansão.Estava sem roupas e a garganta cortada.O laudo dissera que ela havia morrido há pelo menos vinte horas atrás, ou seja: Já estava morta quando o resgate foi pago.Aquilo havia mexido com ela.Helen tinha pesadelos terríveis e há dez anos era obri
Helen saiu da igreja e passou por seu segurança, viu que ele estava como sempre atento a tudo ao redor. Ela odiava ter um, mas viu-se obrigada a aceitar essa exigência de seu pai. Desde criança via sua liberdade violada. Não podia ir para nenhum lugar sem que tivesse a tiracolo algum homem de confiança dele.Sua mãe havia morrido assassinada quando ela tinha treze anos.Como isso aconteceu até agora era um mistério.Simplesmente uma noite, homens entraram em sua casa e a sequestraram. Dias depois exigiram o resgate. E mesmo a quantia sendo paga o corpo dela foi colocado sem vida em frente à mansão.Estava sem roupas e a garganta cortada.O laudo dissera que ela havia morrido há pelo menos vinte horas antes, ou seja: Já estava morta quando o resgate foi pago.Aquilo havia mexido com ela.Helen tinha pesadelos terríveis e há dez anos era obrigada a aceitar que um homem a acompanhasse aonde quer que fosse.Seu nome era Raul. E já estava naquele cargo há pelo menos três anos.Helen lembra
O pai nem mesmo permitiu que se despedisse da velha amiga.Meses depois os três rapazes haviam sido presos.Eles confessaram que haviam feito amor com ela, mas com seu consentimento. Então, eles acabaram sendo libertos.Porém, meses depois Helen ficou sabendo da morte dos três, o carro que eles estavam perdeu o controle e todos haviam perdido a vida no acidente.E essa havia sido sua única experiência sexual de toda sua vida.Ela tinha hoje vinte e três anos e zero de experiência sexual.Depois disso entrava em pânico quando via um homem.E somente depois que Raul passou a ser seu segurança, que percebeu que havia abaixado à guarda.Não queria admitir, mas sentia uma forte atração pelo seu segurança particular!Raul Monteiro era uma figura máscula!Tinha trinta e um anos e solteiro. Era a única coisa que sabia daquele misterioso homem.Seu corpo forte bem distribuído nos seus um metro e oitenta e cinco de altura, sua pele sempre bronzeada. Ela cansou de vê-lo passar correndo, se exerc
Ela sentou no sofá e fez sinal que ele a acompanhasse.- Eu temo por você Raul a última pessoa que me ajudou há alguns anos, perdeu o emprego.Ele assentiu.- Conheço a história!Helen o olhou espantada e surpresa.- Sim, seu pai contou sobre isso! Sobre sua babá, e deixou claro que, se isso um dia viesse acontecer de novo o destino da pessoa seria o mesmo. Ou pior...Ele deixou a coisa no ar ela abaixou a cabeça totalmente desanimada e envergonhada por ter pedido aquilo para ele. Quem em seu juízo perfeito iria enfrentar seu pai e perder o emprego?- Mas, eu irei te ajudar.Ela olhou para ele, entre surpresa e feliz...- Sério?Helen levantou num impulso, mas ele a conteve.- Para começar, você deve parecer normal... Nada de mudar seu comportamento, ok?Ela concordou.- Por que você vai se arriscar para me ajudar?Raul não respondeu de imediato e como sempre ela nunca sabia o que pensava.Por fim ele respondeu:- É seu aniversário!- Ah, corta essa!Disse ela rindo.Ele deu um pequen
Helen conseguiu respirar de novo, sem perceber havia prendido o ar. Prendeu seus cabelos ruivos num rabo de cavalo tentando aplacar o calor que teimava incendiá-la todas as vezes que estava com seu segurança.A noite em que sairia escondida com Raul chegou.Ele havia lhe levado roupa de um dos seguranças. Todos eles usavam ternos escuros e tinham sempre um Headset, então Helen também ganhou um e uma peruca curta de cor escura. Ele havia dito que a cor de seu cabelo a denunciaria em segundos.Ela concordou.Durante anos ela odiou a cor deles. Eles sempre foram motivos de gozação por onde ela passava.Na escola as meninas diziam que a única coisa interessante nela eram seus fios vermelhos.E os rapazes a chamavam de cabeça de fogo. Então para tentar esconder suas madeixas cor de fogo, ela havia feito uma touca e ajeitado a peruca que Raul lhe trouxera. Olhando no espelho concluiu que ela estava pronta. Ninguém a reconheceria assim.As vinte e uma horas em ponto ela saiu do seu quarto e
Raul segurava sua mão gelada. O lugar que ela escolheu era um daqueles restaurantes com música ao vivo e a meia noite uma pista de dança era inaugurada.E como era de se esperar estava lotado. Algumas mulheres não desgrudavam os olhos de Raul. Helen sentia uma ponta de ciúmes, sabia o quanto ele chamava a atenção. Seu rosto e corpo másculo era realmente algo tentador e nunca passaria despercebido. Ela mesma não conseguia tirar os olhos dele.Raul foi até a recepção e foram acompanhados à mesa que havia sido reservado para eles.- Senhor e senhora Monteiro, sejam bem vindo!Helen o encarou surpresa e assim que o homem se afastou ela comentou baixinho:- Somos um casal? Monteiro? Gostei...- Exatamente! Assim não corro o risco de nenhum homem se aproximar de você!Ela olhou entre as pessoas ali presentes.- Seria possível ter alguém perigoso aqui? Todo mundo parece se divertir e sequer sabem quem eu sou!- Esse foi o plano! Quero que se divirta. O que quer beber?Helen queria beber sim.
Ela reabriu os olhos e tudo que ela queria era aliviar aquela sensação entre as pernas.- Ra-Raul...Gaguejou.- Não vou conseguir...- Vem cá...- O que?- Me dê sua mão...Sem entender, ela tirou sua mão do centro de suas pernas e colocou sobre a mesa e para seu espanto ele levou até a boca beijando cada dedo.Raul gemeu baixinho, lambeu seu dedo e ondas de arrepio e calor invadiram seu corpo.- Ah Helen... Por que você aceitou isso? Não tem mais volta!O garçom chegou perguntando o que eles iriam jantar e de novo Raul fez o pedido.- Está gostando Helen?O que ela podia responder? Estava simplesmente maravilhada!- Estou adorando!- E a noite está apenas começando.Eles terminaram o jantar e como esperado a música ao vivo começou. E logo depois anunciaram que em breve a pista de dança ao lado seria também liberada.Raul levantou e estendeu sua mão:- Vamos!Ela levantou, sentindo-se estranha sem a calcinha.Raul a conduziu até ao bar, algumas pessoas estava por ali de pé, apenas ag