Helen recostou no sofá, sentindo-se a mulher mais desejável e sexy do mundo. Com as pernas entreabertas ela viu quando ele suspirou aguardando.Então ela recomeçou com aquele movimento em seu corpo.Ia se tocando, imaginando Raul ali, mexendo nela e a levando à beira da loucura.Fechando os olhos ela gemia e levantava o quadril, aumentando os movimentos de seus dedos.- Abre os olhos Helen... Isso assim! Eu quero ver como se sente...Ele se aproximou e se ajoelhou em frente a ela levantando seus pés e os colocando sobre o sofá.A boca de Raul se aproximou, a sua respiração quente e ofegante chegaram primeiro e ela gemia sem conseguir conter-se.Quando sua boca e língua invadiram numa parte cálida e úmida de seu corpo Helen perdeu o controle de tudo e seus gritos e gemidos chegavam a seus ouvidos sem que ela tivesse vergonha ou pudor. Ele ficou ali a saboreando até que ela pensasse que não iria mais agüentar aquela doce tortura.Então era assim que deveria ser? Era assim que deveria se
O riso cruel daquela mulher invadiu seus ouvidos e sentiu um calafrio percorrer seu corpo.Um dos homens também riu e ela se encolheu sob o olhar dele.- Vamos, levante! Não temos o dia todo!A mulher de sua estatura, com cabelos curtos e pretos jogou sobre ela algo que parecia um saco com roupas.- Levanta daí sua vaca! Se você não se vestir vou arrastá-la assim mesmo, até o carro.Helen não conseguia sair do lugar.- Quem... Quem são vocês? O que querem comigo? Onde está Raul?A mulher riu com deboche e crueldade, se aproximando dela ameaçadoramente.Seu cérebro tentava entender o que estava acontecendo.Onde estava Raul?Teria morrido?Lágrimas de frustração e medo começaram a rolar em seu rosto.Foi quando Raul entrou no quarto. Vestia roupas diferentes da noite anterior e seus olhos se encontraram.- Ra... Raul oh meu Deus, graças a Deus! O que...- Podem levá-la pessoal...Sua voz era dura e fria e ele se dirigia para o bando.Helen arregalou os olhos, horrorizada. Custando a en
Acordou sentindo que alguém a pegava no colo, abriu os olhos e encarou Raul. Gritando ela se debatia em seus braços. Ele apertou-a mais e com os pés ajeitou o lençol a colocando sobre ele.- Me largue! Seu... Seu...- Não desperdice suas forças Helen! Vai precisar.A voz dele estava mais dura e inexpressível e dessa vez ela tremia não de desejo ou luxúria, mas de pânico.- Como você teve coragem de me enganar e me usar...Ele não respondeu.Seus olhos percorreram seu corpo e ela se encolheu sob o lençol no chão.- Não se atreva! Eu quero sair daqui Raul... Você não pode...Ele se aproximou ameaçador, ajoelhando ao seu lado.Seu cheiro derrubou a barreira que ela queria colocar entre eles. Imagens daquele corpo a possuindo veio de novo e ela se odiava por isso. Virou o rosto para que não visse o desejo que sentia por ele.- É o seguinte: Você é minha prisioneira! Tem um cara lá fora, barra pesada e que fará qualquer coisa pelo dinheiro do resgate... Então, apenas obedece! Estamos enten
Rubens Matos entrou no escritório acompanhado do delegado que estava investigando o sumiço da sua filha.Ele ofereceu uma bebida para o homem e sentou tendo em mãos também uma forte bebida.O delegado era um homem alto, mas seu olhar era sem expressão e Rubens não saberia dizer que tipo ele era. Os burros ou inteligentes.- Eu lamento muito senhor Matos! Não posso imaginar sua dor! Primeiro sua esposa e agora sua filha! Mas faremos tudo que...Rubens levantou e o outro calou-se avaliando sua fisionomia.- Tudo bem debaixo do meu nariz! Para quê tanto dinheiro? Tanto investimento?O outro pigarreou.- Seu segurança, o chefe de segurança, ele sumiu também.Não era uma pergunta, era um fato. Raul não havia retornado a mansão depois do sumiço de Helen.- Sim, nem ele nem minha filha foram encontrados.- E o senhor acha que ele pode estar envolvido?- Veja o senhor mesmo...Rubens abriu o computador e mostrou a cena de Raul saindo com Helen.- Essa é sua filha disfarçada?- Sim.Ele chegou
Os três se olharam.- Vinte milhões Raul? É pouco! Quanto dará para cada um de nós? Cinco milhões? É pouco! Eu teria pedido cem milhões...Mário olhava para os outros esperando obter apoio, porém todos estavam mudos.Helen tremia num canto, suas mãos amarradas, já começando a formigar.Raul a olhou e pediu:- Saiam!Mário visivelmente alterado aproximou dele:- Porque só você pode se divertir com ela?Raul segurou em seu pescoço, o outro esperneando sob suas mãos.- Deve ser porque sou o seu líder! Fui contratado para liderar você e todos eles... E se eu disse que ninguém vai tocar nela é porque ninguém irá tocar! Seu eu quiser repetir o que aconteceu naquela noite, eu decido... Entendido Mário?Os dois homens ficaram se encarando. Ódio e raiva pairavam entre eles. E Helen temia por sua vida, cada hora mais.Mário deu um safanão, livrando-se das mãos de Raul.Nada respondeu, mas saiu do cômodo batendo a porta atrás de si.- Anna, vai conversar com ele, porque se eu for estouro a cabeç
- Raul... O pai dela tem condições de pagar bem mais...Mário se aproximava de Raul e ele começava a ficar irritado com o outro. Sabia que teria problemas futuros se não controlasse aquela situação.- Sim, Raul. Você sabe que sim... A gente pode controlar essa situação e pedir mais grana.- Vocês esquecem que a gente trabalha para uma pessoa... E é ela que dá as ordens...Mário estava visivelmente alterado e andava pela sala, tentando fazê-lo entender sua teoria.- A gente não precisa de outra pessoa mandando na gente! Só a gente está ótimo! Basta que mandemos essa pessoa que está por trás disso tudo pro inferno e ficarmos com todo dinheiro.Anna olhava para Raul, parecendo também aderir a ideia.- Ele tem razão Raul... Temos a riquinha! Porque não assumimos daqui e fazemos do nosso jeito?- Tá e qual jeito? Seu jeito Mário, que vive drogado pelos cantos, falando sem parar ou do seu jeito Anna, que tem uma única coisa na cabeça: Vingança? Ora por favor...Mário se aproximou de novo co
Ele não levantou a voz, mas Anna sabia que cumpriria cada palavra dita.- Ok... Podem deixar! Confiem em mim...Anna pegou o prato com a comida e foi na direção do quarto onde Helen estava.Ela entrou e a viu deitada quase do mesmo jeito que estava horas antes.Anna se aproximou e deu um chute em sua perna direita:- Anda, levanta! Eu trouxe comida pra você, não que eu me importe...Helen não fez nenhum movimento, continuou deitada, sentindo-se a pessoa mais miserável da face da terra.- Se eu tiver que ir aí e te levantar...Sua voz era ameaçadora e como nada acontecia, ela aproximou furiosa, dessa vez sem o prato de comida.Anna segurou seus cabelos e a forçou que levantasse. Helen lhe deu um violento tapa no rosto e seu anel acabou cortando abaixo de seus olhos.Anna levou a mão até aonde o corte havia sido feito, seus olhos estavam mortalmente ameaçadores.- Não me toque...Disse Helen virando para o outro lado, os olhos parados vidrados sem nenhuma emoção.- Sua vagabunda como ou
Raul colocou uma Helen em choque no chão e avisou:- Não quero ver a cara de Anna, se eu for à sala e ela ainda estiver lá eu mesmo vou estourar a cabeça dela com um tiro.- Mauro, pegue uma bebida. A mais forte que tiver.Mauro abriu um armário pegou uma garrafa de whisky, colocou seu líquido no copo e logo em seguida deu para Raul. Ele havia sentado e colocado à cabeça dela em seu colo.- Vamos baby, tome um pouco! Vai se sentir melhor...Ela não se mexia.Mauro se aproximou e falou:- Deixa que eu tento. Ela não deve querer que faça isso...- Mas...Ele queria discordar, mas bastou uma olhada para o outro para que se levantasse e deixasse que ele ficasse em seu lugar.Helen arregalou os olhos, mas continuava imóvel.- Vamos moça, tome! Vai se sentir melhor... Confie em mim!Inacreditavelmente ela abriu a boca e deixou que ele virasse um pouco do líquido em sua garganta.Tossindo ela se remexeu e conforme tossia a cor ia voltando ao seu rosto.- Isso! Beba mais! Já passou...Mauro i