95. Não posso

Hanna

Luigi me pega no colo e eu abraço meu amigo pelo pescoço, apoiando a cabeça em seu peito, como uma criança buscando conforto. Já no quarto, ele me coloca na cama, tira meus sapatos, senta-se encostado na cabeceira, e eu deito minha cabeça em seu colo, deixando as lágrimas escorrerem pelo meu rosto.

— Não precisa dizer nada se não quiser… Mas, se quiser, estou aqui. Não vou embora até você estar bem.

Uma chuva forte começou lá fora; raios cortavam o céu e trovões assustadores ecoavam na madrugada. Eu não queria conversar, nem sabia o que estava sentindo… era uma bagunça na mente e no meu coração.

Kevin não me deixou explicar. Ele acha que o enganei, mas a verdade é que fui apenas covarde, por não contar a ele minha verdadeira história. E ele… ele só foi um babaca, ciumento, egoísta, hipócrita e outras coisas que nem consigo me lembrar as palavras… ou talvez era isso que ele precisava para acabar com essa merda de conto de fadas que inventei na minha cabeça. Talvez ele só precisav
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