KevinTirando que meu amor acordou, hoje está um dia de merda. Saí do meu prédio cansado, estressado, frustrado com as insistências de Ashley, e também desconfiado. Ela não teria coragem ou teria? Faço uma nota mental de que preciso conversar sobre isso com o Davis.Agora, a única coisa que quero é a companhia e os carinhos da minha linda namorada.Chego no hospital e, ao me aproximar do quarto, escuto risadas, não gargalhadas, arqueio uma sobrancelha tentando imaginar quem está com ela, abro a porta e me deparo com uma cena que me deixa nervoso, com um gosto amargo na boca. Minha garota está com a mão na barriga, aos risos com o babaca que a levou para o pub.Engulo meu ciúme e meu orgulho, caminho decidido até ela e lhe dou um beijo, fico feliz por estar receptiva.Não demora muito o babaca vai embora, e foi impossível não sentar na cadeira onde ele estava e soltar um suspiro cansado.— Por que ele estava aqui? — Pergunto ainda irritado.— Você ouviu Kevin, Hazel teve que ficar com
HannaKevin está muito tenso e começo a pensar em algo para relaxá-lo, então lembro dos produtos que Hazel trouxe hoje cedo.Faço a proposta com a voz mais manhosa possível, e como previsto, ele não consegue dizer não para mim.Sei que não posso fazer sexo, mas ninguém falou nada sobre brincar.Quando ele tira a roupa, tive que me segurar para não o atacar, seu corpo era todo definido… ele começa a lavar meus cabelos, sua mão pressiona nos lugares certos, não tem como não relaxar, e gemo inconscientemente de prazer.Estamos ambos com a respiração ofegante, ele tem sido um bom garoto, não me tocando mais que o necessário, mas preciso de mais… quando olho para seu membro ereto, perco todo meu alto controle.— Amor, eu…— Não, já está difícil sem me to… — Não o deixo terminar de falar, dou um beijo e minhas mãos passam por seu tórax, descendo até seu sexo ereto. Ele geme e me puxa, intensificando nosso beijo. Entre gemidos, ele fala:— Amor, não podemos, você está se recuperando ainda.—
KevinFinalmente chegou o dia. Depois de tanto tempo, de tanta luta, levarei Hanna para casa. Meu coração bate tão forte que sinto quase como se fosse sair do peito. Kat ainda não sabe que hoje ela verá a mãe livre do hospital; eu queria que fosse uma surpresa para ela, algo que ela pudesse guardar no coração.Quando o Dr. Willian entra no quarto, assinando os papéis de alta, é como se o mundo parasse por um instante. Olho para a Hanna, que me devolve o olhar com aquele brilho nos olhos, o mesmo brilho que sempre fez meu coração acreditar que valeria a pena esperar. Seguro a mão dela, sentindo o peso de cada momento, cada lágrima, cada noite que passei, desejando estar ao lado dela, esperando que esse dia chegue.— Sabe o que isso significa? — ela sussurra, com um sorriso que quase me desmonta.— Significa que estamos indo para casa, meu amor — respondo — mesmo que não seja a minha casa — digo, acariciando seu rosto com o carinho.Ela ri, aquele riso baixinho e doce que sempre me desa
HannaChegar em casa depois de tanto tempo parecia surreal. A manhã estava fria, mas o calor que emanava de dentro da casa me aquecia antes mesmo de cruzar a porta. Abri devagar, o coração acelerado, sem razão aparente, apenas com a expectativa do conforto do lar e o desejo de abraçar a minha filha. Mas, assim que dei o primeiro passo para dentro, uma surpresa explodiu ao meu redor.— Surpresa! — gritaram vozes em coro, enchendo o ambiente com alegria e emoção.Meus olhos percorreram o espaço e vi todos aqueles rostos conhecidos, cada um trazendo um pedacinho de felicidade. Emy e Ava estavam ali, sorrindo e acenando animadamente. Hazel e Jason me olharam com aquele brilho de apoio e cumplicidade que só irmãos sabem oferecer. Luigi mantinha um sorriso largo, e minha pequena Kat estava bem à frente, os braços estendidos em minha direção.— Mamãe! — Kat correu até mim, seu sorriso tão brilhante que parecia iluminar o ambiente todo.Me abaixei para recebê-la, apertando seus bracinhos ao r
HannaA mesa estava postada com uma moda que só Luigi conseguiria criar. As toalhas brancas, as taças brilhando sob a luz da janela, as flores frescas e vibrantes decorando o centro da mesa. Havia uma harmonia que tornava o ambiente acolhedor, quase mágico. Luigi havia realmente se superado em cada detalhe. Sinto uma onda de gratidão ao ver todos ali reunidos, cada rosto sorridente, cheio de carinho, enquanto o cheiro da comida francesa preenchia o ar de uma maneira irresistível.Sentada ao meu lado, Kat estava radiante. Sua felicidade era quase palpável, e ela tentava se conter, mas seus olhos brilhavam de orgulho.— Mamãe, eu ajudei o tio Luigi a fazer a comida! — ela disse, em um tom sussurrado, como se contasse um segredo.Todos ao redor da mesa riram e, antes que eu pudesse responder, Luigi se inclinou em sua cadeira e declarou, orgulhoso:— E que ajudante incrível eu tive! — Ele piscou para Kat, que abriu um sorriso tão largo que suas bochechas rosaram. — Kat foi a responsável p
KevinEu estava na cozinha, organizando a com Jason, quando a campainha tocou. Hazel e Hanna ficaram na sala, rindo e trocando receitas com Luigi, enquanto Kat, distraída, brincava com Ava e Emy. Era uma cena tranquila, uma tarde qualquer em família, até que a porta se abrisse, e eu ouvi a voz da mãe de Hanna.Não preciso me virar para saber que algo estava errado. Aquele tom de voz seco e carregado sempre mexia comigo, pude sentir que não era uma visita desejada.— Que lugar… peculiar vocês têm aqui — disse a mãe dela, analisando o ambiente com um olhar crítico.Vi que Hanna se levantou, tensa, tentando manter a compostura enquanto cumprimentava os pais. Mantiveram uma expressão firme, mesmo que eu conseguisse ver o desconforto claro em seu olhar. E Hazel, ao lado, já começava a se encolher, como se antecipasse o desastre que se aproximava.A mãe de Hanna olhava ao redor, os olhos parando em cada detalhe da casa como se estivessem procurando algo para criticar. Quando finalmente seu
Hanna— Não quero te deixar ir — Kevin diz com os olhos cheios de carinho, me puxando para mais um abraço, no qual eu deito a cabeça em seu peito.— Amor, você sabe que está tarde, e eu tenho que ir. — Digo tentando me desvencilhar de seu abraço, mas, no fundo querendo que ele me segure e não largue nunca mais.— Mais um beijo então. — Ele diz fazendo uma carinha de cachorro sem dono.— E quem resiste essa cara de pidão? — digo, sorrindo.Eu o beijo, e claro, o beijo é quente, delicioso, com aquele gostinho de quero mais.— Não provoca, senão eu não te deixo sair deste carro — ele diz, sorrindo. Mordo sua orelha e respondo em sussurros ao seu ouvido:— Até amanhã, meu amor. — Sorrio travessa, enquanto me afasto dizendo — Preciso entrar e tomar a pílula do dia seguinte. Por mais que eu queira filhos com você, ainda não é o momento.— Se quiser, podemos treinar mais um pouquinho. — Ele diz com aquele sorriso de molhar a calcinha.— Olha, tenho duas chamadas perdidas da minha irmã, meus
Kevin10 anos depois...— Senhor... Digo, Kevin, seu pai disse que quer falar com vo... você. — Minha nova secretária, Violet, avisa. A antiga entrou em licença-maternidade, e sua auxiliar assumiu o cargo. Não sou um daqueles empresários arrogantes que exigem formalidades o tempo todo. Claro, em reuniões formais, isso é indispensável, mas no dia a dia, odeio ser chamado de "senhor". — Ele ainda está na empresa, Violet? — Não, saiu há cerca de dez minutos. — Ela responde com confiança. — Então falo com ele amanhã. Se houver qualquer emergência, pode me ligar. — Certo. Até amanhã, Kevin. — Ela sorri. — Até amanhã, Violet.Pego meu blazer e me dirijo ao elevador. Assim que as portas se abrem, vejo Ashley prestes a sair. Instintivamente, me escondo atrás de uma pilastra. Violet me vê, arregalando os olhos, surpresa, e logo tenta segurar o riso. Faço um sinal de silêncio com o dedo e imploro com o olhar para que ela distraia Ashley. Violet, sempre eficiente, faz um leve aceno de cabe