Capítulo 68

A ideia do rastreador martelava em minha cabeça por dias, uma sensação que não me abandonava. Por mais que tentasse ignorar, algo dentro de mim insistia em gritar que aquilo fazia sentido. Alonso teria sido capaz de colocar um rastreador no meu carro enquanto ainda estávamos casados? A princípio, parecia absurdo, mas, quanto mais eu pensava, mais percebia que era exatamente o tipo de coisa que ele faria. Afinal, ele já havia me traído, mentido e manipulado… Invadir minha privacidade seria só mais um passo na sua lista de atitudes tóxicas.

Respiro fundo, tentando organizar os pensamentos. Não podia deixar isso me consumir. Precisava de provas. Algo concreto para confirmar ou descartar de vez essa suspeita.

Pego o telefone e procuro o número do Fernando, meu primo, que estava em Belo Horizonte resolvendo assuntos da fazenda.

— Oi, Fernando? É a Cíntia. Está ocupado? — Pergunto assim que ele atende, minha voz carregada de preocupação.

— Não, Cindy. Estou resolvendo algumas coisas po
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