—Não vou não, não sei fazer nada na cozinha.—Vai sim, não sou sua empregada para fazer comida e você com a bunda no sofá. Não se preocupe, você aprende.—Tá legal, eu te ajudo, que garota chata.– ele sussurra a última parte, mas consegui entender perfeitamente.—Digo o mesmo para você.– pego uma xícara e coloco o café dentro dela.Pego o pote de açúcar e coloco duas colheres no líquido amargo, misturando a bebida.Observo ele sorrir na minha direção quando coloco a xícara rente aos lábios, não sei dizer se é provocação ou expectativa, dou de ombros e tomo um gole do líquido amargo, querendo cuspir tudo de volta para xícara logo em seguida.Isso está ruim demais.Levanto rapidamente da cadeira e corro para perto da pia, cuspindo o café da minha boca, mas não adianta porque o gosto ainda está nela, jogo todo o conteúdo da xícara pelo ralo.—Está tão ruim assim?– ele pergunta olhando para o líquido da sua xícara que está intocável.—Está horrível, quem fez isso?– pergunto lavando as min
Que estranho, mais estranho ainda ela me comparar como namorada desse lobo sarnento, mas bem que ela me pareceu bem simpática, gosto de idosos, ainda mais anciãos.Mas credo, ser namorada desse daí só se eu estivesse louca.Pego um dertegente na prateleira e abro o mesmo, sentindo o cheiro bom saindo dele, viro o meu rosto na direção do Dylan para pedir opinião, mas no mesmo momento sinto os meus punhos formigarem ao presenciar aquelas duas garotas chegando perto dele.—Oi, me chamo Carol, essa daqui se chama Vanessa.– essa voz está me dando vontade de vomitar.—Prazer, me chamo Dylan e essa daqui é a Emilly.– sem nem mesmo me esforçar para ser educada, mantenho a minha cara fechada.—Nós sabemos o seu nome, aliás, quem não sabe o nome do futuro alfa daqui, mas essa daí eu não sabia.Observo elas me olharem de cima a baixo e fazerem uma cara de nojo, era só o que me faltava, sabia que o meu instinto não estava errado, elas não prestam.—Você poderia me dar o seu número para nos conhec
Sábado, hoje é sábado, aniversário do Dylan. Mas a festa é só de noite, não consigo entender do porquê que coloquei esse celular para despertar. Ainda sonolenta, estico o meu braço, tatiando o meu celular, que eu sempre deixo na cama, para poder desligar o alarme as cegas.Quando enfim consigo desligar o alarme, me aconchego mais nas cobertas para pegar no sono novamente.—Se você continuar assim, vai acabar voltando a pegar no sono!Ah não, de novo não!Levanto somente a cabeça para confirmar se ainda não estou dormindo e tendo um pesadelo, mas para a minha infelicidade, não estou dormindo.—Como você entrou no meu quarto? A porta está tracanda!– com muita preguiça, levanto da cama e encaro o Dylan com os braços cruzados.Olho para todo o meu corpo só para ter certeza que não tem nenhuma pegadinha dele em mim.—Pela janela!– ele fala como se fosse a coisa mais normal do mundo invadir um quarto.—Ah claro, já que eu não posso passar pela porta, por que não entrar pela janela?—Lembra
Deixo a água escorrer pela minha mão, deixando ela molhada o suficiente para logo em seguida esfregar na área manchada do vestido, mas só faço a situação piorar.—Realmente manchou!– tomo um leve susto ao ouvir a mesma voz do menino que se esbarrou em mim e olho para o lado, podendo observar o seu rosto com mais detalhes por conta da iluminação.O seu tom de pele clara vem acompanhada com algumas sardas no seu rosto, o seu cabelo ruivo com os fios bagunçados lhe dá um ar ainda mais sexy e ao mesmo tempo fofo, os seus olhos são verdes um pouco mais claro que o do Dylan, e sua altura é mais alta que o Pietro, apesar que quase todos os garotos ganham do Pietro em questão de altura.Pietro só é um pouco mais alto que eu e a Iza, quando criança o mesmo era pirraçado pela sua altura pelos garotos da nossa sala, mas com o tempo eles foram parando de o pirraçar, pois o Pietro passou a se defender.—Se eu não me engano, esse é o banheiro feminino.– falo com um pequeno sorriso no rosto.—Ningué
O meu pai sorrir pro Thomas, e em seguida, se afasta, me fazendo o perder de vista pela multidão que começa a dançar como se nada estivesse acontecido. Me viro para o Thomas e percebo que os seus machucados estão começando a se curar, um dos benefícios de poder se transformar livremente.—Melhor eu ir embora!– seus dedos tocam uma de suas feridas, causando uma feição de dor no seu rosto.—Tem certeza? Não precisa de ajuda?—Tenho, não se preocupe, irá curar em uma hora, a gente se ver por aí!—Tchau, Thomas!– falo dando um leve sorriso.—Tchau, Emilly!Penso que ele vai me abraçar, mas acaba recuando, só dá um aceno com a mão e vai embora, acabo ficando sem reação, não estou entendendo nada, Dylan acabou com a minha diversão.—Onde você se enfiou? Te procurei pela festa toda.– a voz da Iza no meu ouvido me faz ter um mine infarto.As pessoas marcaram pra brotar do nada hoje?—Foi uma confusão, depois eu te conto tudo.– olho para ela.—O Dylan está no fundo da casa, parece que ele se e
O Pietro não veio hoje, ele que me defende do John e a Camila, não saí da sala hoje para não encontrar com esses dois, eles já colocaram a minha cabeça no vaso sanitário da escola, mas em compensação o Pietro colocou a do John também e a Iza bateu na Camila, eu realmente tenho ótimos amigos.Eles se aproveitam de mim só porque tenho anos e sou baixinha!O sinal toca e a maioria saíram correndo pela porta, levanto da minha cadeira e começo a arrumar a minha mochila para poder sair mais rápido.Estava quase fechando a minha mochila, mas ela é tirada da minha mão e a zuada dos meus matérias caindo no chão é ouvida pelo eco da sala vazia, nem preciso olhar para saber quem fez isso.—Ops, foi sem querer!– o John fala e eu me viro na sua direção com os meus olhos lacrimejando, mas não irei chorar.—Mas isso não vai ser sem querer, vai ser de propósito mesmo!– a voz do Dylan me deixa um pouco aliviada, mas em seguida ele dá um soco no Jonh que dá alguns passos para trás.—Como você ousa me b
Desço as escadas e encontro os meus pais sentados na mesa comendo.—Por que não veio tomar café?– a minha mãe pergunta enquanto eu me sento na mesa.—Estava sem fome, mãe!– falo pegando o meu prato que já está pronto.—Você está bem?– dessa vez foi a vez do meu pai se pronunciar.—Estou, por que não estaria?– paro de comer e olho para ele.—Costume de perguntar, vai sair?—Vou sim, pai, preciso andar.– pego o meu suco de laranja e dou um gole nele.—Já estava esquecendo de te avisar, vamos jantar na casa dos Harris hoje.—O quê?– pergunto indignada.Ah não, não estou no ânimo de encarar o Dylan hoje.—Eles são os nossos amigos e faz tempo que não jantamos juntos.—Mãe, mas tinha que ser hoje?—Já aceitamos o convite.– o meu pai fala e dá um gole no seu suco me olhando.—Eu preciso ir?– diz que não, diz que não!—Claro que precisa.– depois que o meu pai afirmou suspirei derrotada.Termino a minha refeição e levanto da mesa, caminho na direção da porta de casa e abro a mesma, passando p
Até que é melhor ele me ignorar mesmo, assim não fico me estressando na frente dos nossos pais.Talvez esteja acostumada com as palhaçadas dele e por isso estou intrigada com esse modo de agir. É estranho ser ignorada, como se fosse invisível, apesar que no colégio prefiro ser invisível.—Emilly, por que não vai atrás dele?– desvio a minha atenção da porta onde o Dylan saiu para a minha tia Alice.—Pois é, assunto de adulto é insuportável para vocês!– sem ao menos dá tempo de responder, a minha mãe me incentiva a ir procurar o Dylan.—Você sabe que isso não vai dar muito certo, vamos acabar brigando e ele está me ignorando.—Vocês têm que parar com esse cu doce e se resolverem!– acabo dando risada do modo de falar da minha mãe.—Concordo, e a parte de ignorar deve ser coisa de adolescentes, logo passa e vocês se tornam amigos novamente.—É quase impossível uma amizade entre nós acontecer, esqueceu que nos conhecemos desde os quatro anos de idade? Mesmo assim com esse tempo todo não no