—Só foi para prevenir se você não bateu a cabeça ou engoliu muita água.– ele sussurra cada palavra sem me soltar.—Então você se preocupou comigo? Quem diria, Dylan Harris ficando preocupado com o meu bem estar depois de me jogar na água!– na mesma hora que eu falo, ele me solta na água e volto rapidamente para superfície, rindo dele.—Claro que não, só não quero ter problemas com os meus tios. Você pode morrer afogada, mas não por minha causa.—Se depender de você eu já estava morta desde pequena!—O que? Você ainda lembra daquele dia?– ele fala me olhando confuso.—Sim, meio que acabei sonhando com esse dia.—Você sonhou?– mais uma vez aquele olhar incógnita aparece no seu rosto.—Sim, todos os detalhes. Mas agora quero lhe pedir desculpa pela implicância infantil da minha parte.—Tudo bem, está desculpada.—Não estava esperando um pedido de desculpas, pois sei que nem se eu pedir você vai me dar. Então vamos sair dessa piscina, está fazendo frio.– falo me virando para tentar sair d
Mas na realidade essa floresta é linda e encantadora de todas as formas. Ela nos dar um ar de familiaridade, de conforto, de prazer, a minha alma se sente livre com o vento batendo contra o meu rosto, o cheiro da natureza, o conforto que ela me trás é impressionante, e acho que a Iza está sentindo a mesma coisa que eu.A cada passo que nós damos, mais o arrependimento de não ter entrado nela antes aumenta.—Como nunca entramos na floresta antes?– ela me pergunta sem desviar o olhar para as plantas.—Também queria saber, sem contar que os meus pais sempre me chamaram para ir e eu nunca aceitei.—A floresta faz parte de nós!—Sim, aposto que a sensação de estar transformada e correr entre as árvores deve ser gratificante!—Sim, não vejo a hora dos nossos instintos serem totalmente libertados!—As vezes imagino como será a cor da minha pelagem!—Acho que você seria uma loba branca, Emilly!– sorrio para Iza, mas de repente ela para de andar.A sua feição está congelada, parece estar pensa
Os adolescentes começam a olhar para ele, alguns são tão transparente que consigo reparar na malícia nos olhares de algumas garotas e garotos, mas não posso negar que ele é lindo, os seus fios ruivos chamam bastante atenção.Como um típico colégio de adolescentes, as pessoas são divididas em grupos que eu mesma nomeei, tem o grupo dos narizes empinados, das cadelas no cio, dos que não tão nem aí para nada, os metidos, os do time de futebol, os invisíveis, os que só querem estudar, os valentões, os medrosos e os neutros... Eu definitivamente faço parte dos invisíveis ou neutros.Odeio chamar atenção!Paro brutalmente de andar ao ver uma cena que está me dando vontade de colocar o meu café da manhã para fora. Como sempre o Dylan com mais uma cadela no cio pronto para se pegarem, não quero nem imaginar o que eles vão fazer ou o que eles já fizeram. Quero preservar o meu café da manhã na minha barriga.—Você está bem?– desvio o meu olhar do Dylan e percebo que estou com o Thomas ao meu la
Finalmente o sinal tocou, já estava com câimbra por ficar sentada por duas horas seguidas sem poder ir no banheiro, ja que a professora não me deixou sair só porque cheguei atrasada.—Pietro, você se encontrou com a Iza hoje?—Encontrei sim, provavelmente ela deve estar com o namorado!- observo as suas feições, o seu olhar para ser mais exata, tentando achar alguma faísca de incomodo ou chateação, mas não encontro nada.—Queria está como ela, não vejo a hora de completar os meus dezesseis anos.- falo guardando os meus matérias na mochila.—Mas você pode chegar na maioridade e demorar para encontrar o seu companheiro, talvez meses ou anos.—Para de ser pessimista!—Só estou cogitando algo que pode ou não acontecer, eu já completei os meus dezesseis anos e ainda não encontrei a mi
—Pronto, agora me explica isso direito!– dessa vez ele fala em um tom baixo, mas ainda com o seu maxilar tenso.—Não tenho que te dar explicações nenhuma sobre quem eu fico ou deixo de ficar!Solto um pequeno grito de surpresa ao ser forçada a por as minhas pernas ao redor de sua cintura, inesperadamente, sou prensada na parede com as suas mãos segurando as minhas coxas.—Tem certeza?– com a sua voz rouca, ele sussurra perto do meu ouvido e em seguida passa os seus dentes raspando no meu lóbulo da orelha.—Eu não fiquei com ele.– sussurro ainda meio desnorteada com a sua ação.—Então aquele idiota está se gabando com algo que ele não fez!– antes de tirar o rosto perto do meu pescoço ele rosna, que me faz estremecer.—Sim, ainda não estou me sentindo confiante e...– paro de falar n
—Melhor você acordar ele!– falo desviando a minha atenção pro Pietro.—Por que você não faz isso?– ele fala se sentando em cima da mesa.—Porque o amigo dele é você e não eu.– toco mais em seu cabelo.—Justificativa mais bosta que já ouvi!- solto uma pequena risada ao ouvir a fala do Pietro.—Dormindo assim parece até bonitinho de longe!—Vai me dizer que você não acha o Dylan bonito? Não mais que eu, é claro!—Talvez um pouco, seu convencido.—Um pouco, sei!—Só acorda ele, talvez esse idiota tenha passado a noite em claro com alguma loba no cio desse colégio ou jogando vídeo game.– falo irritada, não consigo ficar perto dele sem me irritar, até com ele inconsciente.Isso me faz ficar irritada comigo mesma por estar
Suspiro ao descer os degraus da escada com duas mochilas, uma com as minhas roupas e outra do colégio, são exatamente três horas da madrugada e ainda tenho que ir pro colégio amanhã.Ou melhor, hoje!Avisto a minha mãe saindo da cozinha com um sanduíche na mão e a sua bolsa na outra, o meu pai não se encontra, então deduzi que ele já esteja do lado de fora.—Só estava te esperando, vamos?– ela pergunta e logo depois, morde um pedaço do seu sanduíche.—Não tenho opção mesmo, então vamos logo.—Emilly, não brigue com o Dylan, porque a Alice me disse que ele nem reclamou quando soube da notícia.– reviro os olhos quando escuto que o Dylan não reclamou em nada, duvido.Mas e se ele tenha gostado mesmo dessa notícia?—Se ele não agir como um idiota
Caminho lentamente para perto da mesa que ela estar, a cada passo, concluo que ela é muito antiga e muito bem feita. Quando estou prestes a pegá-la, sinto um aperto no meu pulso direito que me impede de tocá-la.Prendo a respiração ao sentir outra mão apertar o lado esquerdo da minha cintura, consigo sentir a presença do Dylan atrás de mim. O seu aperto no meu pulso direito vai diminuindo e dando início a uma pequena carícia com o seu polegar, avassalando, deixo ele me apertar contra si, como um tipo de abraço por trás, mas muito melhor que ele.Tenho que admitir, o seu toque é estranhamente prazeroso de se sentir.—Melhor não mexer com isso.– ele sussurra perto do meu ouvido e deixo a respiração sair.Em um movimento lento o Dylan solta o meu pulso e sua mão vai de encontro com a carta, pegando a mesma e se afastando de mim.<