—Pronto, agora me explica isso direito!– dessa vez ele fala em um tom baixo, mas ainda com o seu maxilar tenso.
—Não tenho que te dar explicações nenhuma sobre quem eu fico ou deixo de ficar!
Solto um pequeno grito de surpresa ao ser forçada a por as minhas pernas ao redor de sua cintura, inesperadamente, sou prensada na parede com as suas mãos segurando as minhas coxas.
—Tem certeza?– com a sua voz rouca, ele sussurra perto do meu ouvido e em seguida passa os seus dentes raspando no meu lóbulo da orelha.
—Eu não fiquei com ele.– sussurro ainda meio desnorteada com a sua ação.
—Então aquele idiota está se gabando com algo que ele não fez!– antes de tirar o rosto perto do meu pescoço ele rosna, que me faz estremecer.
—Sim, ainda não estou me sentindo confiante e...– paro de falar n
—Melhor você acordar ele!– falo desviando a minha atenção pro Pietro.—Por que você não faz isso?– ele fala se sentando em cima da mesa.—Porque o amigo dele é você e não eu.– toco mais em seu cabelo.—Justificativa mais bosta que já ouvi!- solto uma pequena risada ao ouvir a fala do Pietro.—Dormindo assim parece até bonitinho de longe!—Vai me dizer que você não acha o Dylan bonito? Não mais que eu, é claro!—Talvez um pouco, seu convencido.—Um pouco, sei!—Só acorda ele, talvez esse idiota tenha passado a noite em claro com alguma loba no cio desse colégio ou jogando vídeo game.– falo irritada, não consigo ficar perto dele sem me irritar, até com ele inconsciente.Isso me faz ficar irritada comigo mesma por estar
Suspiro ao descer os degraus da escada com duas mochilas, uma com as minhas roupas e outra do colégio, são exatamente três horas da madrugada e ainda tenho que ir pro colégio amanhã.Ou melhor, hoje!Avisto a minha mãe saindo da cozinha com um sanduíche na mão e a sua bolsa na outra, o meu pai não se encontra, então deduzi que ele já esteja do lado de fora.—Só estava te esperando, vamos?– ela pergunta e logo depois, morde um pedaço do seu sanduíche.—Não tenho opção mesmo, então vamos logo.—Emilly, não brigue com o Dylan, porque a Alice me disse que ele nem reclamou quando soube da notícia.– reviro os olhos quando escuto que o Dylan não reclamou em nada, duvido.Mas e se ele tenha gostado mesmo dessa notícia?—Se ele não agir como um idiota
Caminho lentamente para perto da mesa que ela estar, a cada passo, concluo que ela é muito antiga e muito bem feita. Quando estou prestes a pegá-la, sinto um aperto no meu pulso direito que me impede de tocá-la.Prendo a respiração ao sentir outra mão apertar o lado esquerdo da minha cintura, consigo sentir a presença do Dylan atrás de mim. O seu aperto no meu pulso direito vai diminuindo e dando início a uma pequena carícia com o seu polegar, avassalando, deixo ele me apertar contra si, como um tipo de abraço por trás, mas muito melhor que ele.Tenho que admitir, o seu toque é estranhamente prazeroso de se sentir.—Melhor não mexer com isso.– ele sussurra perto do meu ouvido e deixo a respiração sair.Em um movimento lento o Dylan solta o meu pulso e sua mão vai de encontro com a carta, pegando a mesma e se afastando de mim.<
—Sim, se o pai dele não fosse delegado, o Pietro já estaria cheio de multas.—Isso eu tenho certeza!Repuxo os meus lábios em um pequeno sorriso e encosto a minha cabeça na janela, fechando os olhos e aproveitando o silêncio reconfortante.—Chegamos!– assim que ouço o Dylan, abro os olhos e avisto o Pietro vindo na direção do carro.Com um semblante confuso e um sorriso no rosto, ele abre a porta do carro e se joga no banco de trás.—Oi, Emi.– Pietro fala para mim, ignorando o Dylan.—Bom dia para você também.– com o canto do olho percebo o Dylan revirando os olhos assim que acaba de falar.—Eu falei com você a dez minutos atrás.– o Pietro fala ainda sorrindo olhando para mim e o Dylan.—Mas foi há dez minutos, mal educado!—Falou a educação em pessoa. Mas n&at
Sem correr, caminho na direção dele, que logo me ver e sorrir para mim.—Está aqui a muito tempo?– pergunto quando ficamos próximos.—Não, cheguei há uns cinco minutos, estou ansioso para ver como o jogo daqui funciona!– ele responde animado.—Você vai gostar, é até engraçado assistir eles.– falo adentrando os portões do colégio.—Se eu não fosse tão ruim em educação física, iria gostar de entrar em um time.—Agora me deu ânimo para assistir as aulas de educação física do terceiro ano.– indago rindo de leve.—Vai ser uma honra ouvir a sua risada por minha causa.Balanço a cabeça e começamos a subir os degraus da arquibancada, ainda bem que não começou o jogo ainda e as arquibancadas tem lugares vazios.
Já estava esquecendo de mencionar que o jogo está empatado, estou ansiosa e nervosa para ele acabar logo para poder conversar com o Dylan, cada vez que ele olhava para mim enquanto jogava, sentia meu rosto se enrubescer e minhas mãos começavam a suar. Mesmo que ele já tenha feito isso antes alguns anos atrás, ainda fico com a mesma sensação de antes, só que mais intensa, a minha mente só pede para repetir o ato, mas só que agora, ela quer um beijo de verdade e não só um selar de lábios.Vou ter que fazer uma lavagem cerebral para ver se controlo a minha mente e esqueço da enorme vontade que está se expandindo em mim cada vez mais para poder descobrir cada parte do corpo do Dylan.Um rosnado alto faz com que me encolha na cadeira da arquibancada e olhe assustada para o lado.A veia do braço do Thomas estão saltando do seu braço, enq
Em questões de segundos, sou arremessada para longe, sinto o meu corpo se chocar fortemente em um troco da árvore, o que me faz cair no chão choramingando por sentir uma dor forte nas minhas costas.Tento ignorar a dor e levantar para poder me defender, mas essa pessoa é extremamente rápida e me levanta pelo pescoço, me fazendo se debater para tentar sair do aperto.Quando o foco da minha vista volta ao normal, consigo ver os cabelos negros, os olhos vermelhos e a pele do rosto pálida como se fosse um defunto, mas vivo o suficiente para poder me jogar mais uma vez no chão e abrir um sorriso satisfatório ao me ver cada vez mais vulnerável.Que ótimo, um vampiro! Por que ele veio me atacar antes dos meus dezesseis anos? Poderia esperar mais um pouco.-Quero só ver a cara deles quando eu enviar um presente com a cabeça da protegidinha.- ele fala se aproximando novament
—Não, os machucados não me impedem de ter capacidade de tomar um banho sozinha. Não foi dessa vez, sardento.– falo dando leves tapinha no seu ombro, fingindo não estar afetada pelo seu olhar penetrante sobre mim.—Talvez na próxima!– seu sorriso malicioso se abre ainda mais depois da sua fala.—Vou buscar a minha roupa!—Você pode pegar alguma minha, ficaria confortável em você.—Tudo bem.– caminho na direção do seu closet animada para pegar umas das suas camisetas.Ele tem estilo, não posso fazer nada!—Ainda vai ter o bônus de sentir o meu cheiro nelas.– reviro os olhos ao escutá-lo.—Sem contar que você vai realizar uns dos seus fetiches, que é me ver vestida com suas roupas!– rebato e começo a procurar o que irei vestir.—Pode ter certeza que