Em questões de segundos, sou arremessada para longe, sinto o meu corpo se chocar fortemente em um troco da árvore, o que me faz cair no chão choramingando por sentir uma dor forte nas minhas costas.
Tento ignorar a dor e levantar para poder me defender, mas essa pessoa é extremamente rápida e me levanta pelo pescoço, me fazendo se debater para tentar sair do aperto.
Quando o foco da minha vista volta ao normal, consigo ver os cabelos negros, os olhos vermelhos e a pele do rosto pálida como se fosse um defunto, mas vivo o suficiente para poder me jogar mais uma vez no chão e abrir um sorriso satisfatório ao me ver cada vez mais vulnerável.
Que ótimo, um vampiro! Por que ele veio me atacar antes dos meus dezesseis anos? Poderia esperar mais um pouco.
-Quero só ver a cara deles quando eu enviar um presente com a cabeça da protegidinha.- ele fala se aproximando novament
—Não, os machucados não me impedem de ter capacidade de tomar um banho sozinha. Não foi dessa vez, sardento.– falo dando leves tapinha no seu ombro, fingindo não estar afetada pelo seu olhar penetrante sobre mim.—Talvez na próxima!– seu sorriso malicioso se abre ainda mais depois da sua fala.—Vou buscar a minha roupa!—Você pode pegar alguma minha, ficaria confortável em você.—Tudo bem.– caminho na direção do seu closet animada para pegar umas das suas camisetas.Ele tem estilo, não posso fazer nada!—Ainda vai ter o bônus de sentir o meu cheiro nelas.– reviro os olhos ao escutá-lo.—Sem contar que você vai realizar uns dos seus fetiches, que é me ver vestida com suas roupas!– rebato e começo a procurar o que irei vestir.—Pode ter certeza que
Me viro mais uma vez nessa cama enorme, sem conseguir pegar no sono, mesmo com a luz do abajur ligada, sinto medo ao olhar pelo quarto e perceber que não é o mesmo que eu durmo todas as noite. A sua cor branca com cinza me dar calafrios, está com os móveis básico de um quarto de hóspede, queria mudar isso, mas a casa não é minha.Suspiro mais uma vez frustrada por não conseguir me sentir confortável, é a minha primeira vez dormindo fora de casa, mamãe disse que só vai ser hoje, que amanhã irá me busca na casa do Dylan. Não consigo culpar ela, já que ela teve os motivos para me deixar na casa dos meus tios e eu já estou bem grandinha, já sou uma mocinha e mocinha não sente medo em dormir sozinha.Me sento rapidamente na cama ao escutar o barulho da porta se abrindo, fico mais aliviada por ver que é o Dylan e não alguma assombração, apesar que não é difícil confundir o Dylan com uma.—O que você está fazendo? Da para ouvir você se mexendo lá do meu quarto!– ele fala se aproximando da mi
—Sim, irei na casa da Iza!—Esse é uns daqueles momentos de menina que vocês não deixavam nem eu e o Pietro encostar perto?—Sim, esse é um deles. Você vai ver o Pietro?O reflexo do espelho me possibilita de observar quando a sua cabeça, em um gesto calmo, assente com a cabeça, logo em seguida os seus dedos apertam uma boa parte da minha cintura. Seguro um gemido na minha garganta, engolindo em seco.O mesmo olhar indecifrável aparece no seu rosto, com cuidado, me viro de frente para ele que logo tira a sua atenção do espelho. Quando olho nos olhos dele, sinto as minhas pernas enfraquecerem pela intensidade do seu olhar.Como se estivesse em câmera lenta, ele coloca o seu rosto na curva do meu pescoço, fazendo com que os pelos do meu corpo fiquem arrepiados diante dos seus atos. Como se uma corrente elétrica estivesse passando pelo meu corpo, estremeço quando as suas presas perfuram a pele do meu pescoço.As sensações que estão percorrendo por todo o meu corpo é totalmente diferente
—Primeiro ele vai ter que me esclarecer algumas coisas... E como assim daqui a três semanas?—Meu Deus, vou fingir que você não esqueceu que o seu próprio aniversário está chegando!– ela fala tampando os olhos.Putz, o meu aniversário!—É mesmo, ele está chegando!—Sim, espero que você tenha a tarde toda livre, porque temos muita coisa para conversar e organizar!—E eu tenho, pois ainda preciso te contar tudo que aconteceu ontem!Assim que ponho os meus pés no chão, depois de descer do carro, ando rapidamente para dentro de casa. Sem prestar atenção ao meu redor, subo as escadas correndo e abro a porta do quarto da pessoa que está me deixando angustiada e nervosa.Preciso de respostas, preciso saber o motivo dessa mudança de comportamento, preciso saber o porquê da mordida e acima de tudo, o motivo para estar com sentimentos tão estranhos que me faz ter uma vontade absurda de arriscar, de se aproximar sem saber do que irá acontecer.Como era previsto, ele estava deitado em sua cama no
—Estávamos te esperando. Por que ainda está com essas roupas?– Iza se pronuncia quando paro ao lado do Pietro, que logo me abraça, só com o braço esquerdo, já que com o outro está engessado ainda e sinto que estou deixando algo passar.—Eu acabei de chegar, não quero entrar na água agora!—Essa daí tá me perturbando para entrar na piscina, só porque não quer entrar sozinha. Mas ela não entende que eu não posso entrar com esse braço assim.– fala o Pietro revirando os olhos, mas com um sorriso no rosto.—Você me disse que ia entrar quando a Emilly chegasse, disse que ia colocar algo envolta do gesso!– ela fala olhando para Pietro que dá de ombros.—Eu estava claramente te enganando para me deixar em paz. Não posso entrar na piscina, nem se colocar algo envolta do gesso.Dou uma
Percebendo o meu olhar fixo em um ponto atrás do Pietro, o mesmo olha para trás e sua feição se fecha ao notar o Thomas se aproximando da piscina, olhando diretamente pro Pietro.—Gente, vou ir lá ver os garotos do time.– ele fala e sem esperar resposta, retira as suas pernas na piscina, levantando e caminhando na direção de alguns garotos.Volto a minha atenção para o Thomas que passa sua mão pelos fios ruivos com um semblante frustrado.Tento com cuidado desembaraçar o fios do meu cabelo, que agora estão molhados por conta do banho que acabei de tomar, e ando na direção do espelho grande que tem nesse quarto, escolha minha pela compra.Depois que chegamos da festa na piscina, fomos direto tomar banho para podermos assistir filmes antes de dormir.Até que foi bastante divertido na casa daquele garoto do time. O ruim foi que depois que o Thoma
(...)Como previsto, eles chegaram na hora exata que combinaram. Fico um pouco tensa por pensar que eles podem acabar sentindo o cheiro do Dylan em mim, ou até mesmo ver a marca onde está coberta pelo casaco que coloquei.Não é por medo deles poderem brigar com nós ou reclamar, mas sim pelo fato de que não estou preparada pelas perguntas invasivas que a minha mãe e a tia Alice poderiam fazer.Não me leve a mal, mas quando essas duas se juntam para fazer perguntas, algo constrangedor acontece.Meu pai é o primeiro a me abraçar, mas esse gesto de carinho não dura muito já que minha mãe puxa ele de perto de mim, logo me apertando contra os seus braços.—Mãe, está me sufocando!– resmungo.—Pelo visto aproveitou bem esses quatro dias sozinhos.– assim que me solta dos seus braços, ela me lança um
—Ele tem tentado se aproximar de mim todos os dias de aula, mas eu nunca deixo ele chegar perto, sempre acabo fugindo ou me escondendo!– ele diz olhando para a marca T.M em seu pulso direito.—Sim, eu percebi. Ele está parecendo um cachorrinho atrás do dono!– assim que ela fala dou um tapa no braço dela, que reclama.—Não fale assim, ele também é o meu amigo. E o que você está fazendo com ele, com vocês, não é certo Pietro, vocês precisam conversar!—Ele falou alguma coisa com você?– confirmo com a cabeça, olhando para ele.—O quê?—Que nunca viu um garoto tão teimoso quanto você e que só queria resolver isso, mas você nunca facilita!—Não sou teimoso. Eu só não queria conversar com ele!—Queria? Então agora quer?– Iza sorri p