—Ele tem tentado se aproximar de mim todos os dias de aula, mas eu nunca deixo ele chegar perto, sempre acabo fugindo ou me escondendo!– ele diz olhando para a marca T.M em seu pulso direito.
—Sim, eu percebi. Ele está parecendo um cachorrinho atrás do dono!– assim que ela fala dou um tapa no braço dela, que reclama.
—Não fale assim, ele também é o meu amigo. E o que você está fazendo com ele, com vocês, não é certo Pietro, vocês precisam conversar!
—Ele falou alguma coisa com você?– confirmo com a cabeça, olhando para ele.—O quê?—Que nunca viu um garoto tão teimoso quanto você e que só queria resolver isso, mas você nunca facilita!—Não sou teimoso. Eu só não queria conversar com ele!—Queria? Então agora quer?– Iza sorri p
Reviro os meus olhos e caminho em sua direção, tirando a minha foto de suas mãos, colocando a mesma no seu devido lugar. Quando estou prestes a me virar para ele, tomo um leve susto ao perceber que o Dylan não está mais na cama, e sim na minha frente, com os seus olhos verdes vidrados nos meus.Pequenas faíscas vermelhas aparecem em sua íris, misturando a coloração verde com pequenos traços vermelhos que parece ter algum tipo de comando em mim. Pequenos formigamento surgem em minha barriga, consigo sentir minhas mãos coçarem para poder tocar em sua pele, como uma sensação de necessidade.Tomada pelas sensações do meu corpo, ponho minhas mãos na sua nuca, me aproximando dos seus lábios, selando eles com os meus, em um beijo necessitado. Como se não conseguisse saciar minha sede, aprofundo ainda mais o nosso beijo com minha língua aden
—São os álbuns que eu comentei querer semana passada!—Não sei escolher presentes e acabei comprando o que você queria.—Obrigada, pai!O segundo presente me parece ser um livro grosso, tiro o cordão ao redor do embrulho e rasgo o papel. Estava enganada, não é apenas um livro, são dois e de autoajuda.—Mãe, eu só tenho dezesseis anos, não vou ser mãe nem tão cedo!– exclamo analisando os livros em minha mão.—Como sabia que fui eu que comprei eles?Balanço a minha cabeça em sinal de negação, mas rindo ao mesmo tempo. Os fundamentos da culinária e o outro Mãe fora da caixa.—Te conheço dona Ana!—Mas você pode ir lendo para quando ficar grávida, e o de culinária vai ser muito útil já que nem os cachorros com
Paro de pensar no verdadeiro motivo para não entrar na floresta, percebendo um som de queda d'água e o Dylan diminuindo os seus passos. As árvores que sempre nasciam um pouco grudadas umas nas outras, estão afastadas, ao olhar para o chão percebo a grama verde sendo pisada pelas patas do Dylan, pequenas flores estão espalhadas por várias partes do chão, fico olhando fixamente para baixo, com receio do Dylan pisar nelas e as machucar.Levanto o meu olhar assim que os passos do Dylan cessam, à minha frente há uma enorme cachoeira, a sua água cristalina desce pelas grandes pedras que formam uma espécie de muralha, enfeitadas com um toque verdes das plantas que crescem sobre as paredes rochosas. Ao descer pelas pedras, as águas se espalham ao seu redor, formando um lago que abriga pequenos peixes visíveis pela tonalidade da água.Pedras de vários tamanhos se espalham ao redor da cachoeira, perto dessas pedras há grama verde com algumas espécies de flores, umas mais lindas que as outras, e
O tempo está passando rápido, as horas estão passando rápido, a cada minuto que se passa a minha mente retorna a me atormentar. Eu deveria está aproveitando, deveria tentar afastar esses pensamentos para longe, mas não, eu não estou conseguindo, não estou conseguindo parar de imaginar o momento que irei olhar para ele e não sentir nada, não sentir absolutamente nada, e no final acabar comprovando que ele não irá ser o meu companheiro.Seria tão mais fácil se eu perguntasse para ele agora, aproveitar esse último minuto e tirar essa dúvida que está me consumindo, se ele sente algo quando está perto de mim, ou se ele tem alguma pista que eu possa ser a sua companheira.Mas o medo de receber a resposta que não quero ouvir é maior!Respiro fundo e abro os meus olhos, parando de acariciar os seus fios e disposta a tentar esquecer esse assunto e ir me encontrar com a Iza, a animação dela pode me fazer esquecer desse assunto por pelo menos alguns minutos.—Dylan, eu preciso entrar!– sussurro
Sem se importar com as pessoas me cumprimentando, olho ao redor do local com pouca iluminação, tentando encontrar o rosto do Dylan no meio dessas pessoas, que eu não conheço. Alguns garotos do time do futebol até que eu conheço, mas não tenho intimidade.Solto um grito, que é abafado pela música alta, ao sentir alguém me abraçar por trás, mas esse breve susto não dura muito quando eu percebo a familiaridade desse abraço.—Você está magnificamente linda, lobinha!Me viro ficando de frente para ele, contemplando as suas covinhas que eu sou completamente apaixonada, os seus olhos verdes percorrem todo o meu corpo.—Vamos dançar?– saio do meu transe ao ouvir a voz do Pietro.Eles ainda estão aqui!—Claro!– entrelaço os meus dedos com os do Dylan e o puxo para pista de dança.Olh
—Tenta andar, Emi, vamos te tirar daqui!Tento dar passos para frente, mas acabo tropeçando e quase caio no chão se não fosse pelas mãos do Stefan, só que eu iria preferir muito mais uma queda do que o toque dele na minha pele.—Está machucando ela!—Eu não sei o que fazer!—Temos que tirar ela daqui rápido!—Vai doer, Emilly, mas juro que vou tentar ser rápido!– olho confusa para o Stefan, mas logo percebo o que ele irá fazer.Mordo o meu lábio inferior, tentando não gritar de dor quando ele me pega no colo e corre entre as pessoas. Sinto o gosto de sangue na minha boca e a dor passando por cada parte do meu corpo. Quando ele passa por uma porta de trás da boate, a música vai desaparecendo conforme ele ia se afastando, ele me põe no chão e caio com tudo na grama verde.Olho para o lado e percebo a
O problema é que não conheço nada dessa floresta, então me concentro no meu olfato, tento sentir o cheiro das minhas roupas ou dos meus pais. Ignoro o aroma do Dylan e tento captar somente o aroma dos meus pais. A festa não foi muito longe da minha casa e isso facilita bastante. Começo a correr na direção do cheiro que estão misturados, meus e dos meus pais, que estão cada vez mais fortes. Não demora muito até estar na frente da minha casa, as luzes estão desligadas, nenhum sinal da presença deles. Me aproximo da porta ainda na forma lupina, olho ao meu redor e percebo que não há ninguém por perto, nem as luzes da casa dos Harris estão ligadas, então me concentro bastante para me transformar na minha forma humana, e me surpreendo comigo mesma ao conseguir de primeira.O frio me atinge em cheio ao me agachar perto dos arbustos e retirar uma chave reserva escondida no mesmo, ponho minha mão tampando o meu peito ao abrir a porta, logo entrando correndo para dentro de c
Seus lábios macios tocam a minha bochecha, meu nariz, testa, e por fim, os meus lábios. Uma de suas mãos começam a explorar o meu corpo e a outra, apenas acaricia os meus fios castanhos e pescoço, fazendo com que o meu coração queria sair da caixa torácica, mostrando o quanto estou ansiosa por esse momento.Minhas mãos, um pouco envergonhada, afasta cuidadosamente o seu corpo do meu, o seu olhar se torna confuso e ele se senta na cama. Sem deixar ele pronunciar nenhuma palavra, me sento no seu colo, retirando lentamente a toalha do meu corpo.A vermelhidão é bastante clara no meu rosto, mas hoje não quero que ela me impeça de fazer o que eu quero. As suas orbes esverdeados percorrem por cada parte do meu corpo com pura luxúria, sem de fato o tocar, então seguro uma de suas mãos, a levando em direção à minha cintura, fazendo com que os pequenos pelinhos, quase transparentes, fiquem arrepiados com a quentura da sua mão.Suspiro ao sentir suas mãos firmes na