Caminho lentamente para perto da mesa que ela estar, a cada passo, concluo que ela é muito antiga e muito bem feita. Quando estou prestes a pegá-la, sinto um aperto no meu pulso direito que me impede de tocá-la.
Prendo a respiração ao sentir outra mão apertar o lado esquerdo da minha cintura, consigo sentir a presença do Dylan atrás de mim. O seu aperto no meu pulso direito vai diminuindo e dando início a uma pequena carícia com o seu polegar, avassalando, deixo ele me apertar contra si, como um tipo de abraço por trás, mas muito melhor que ele.
Tenho que admitir, o seu toque é estranhamente prazeroso de se sentir.
—Melhor não mexer com isso.– ele sussurra perto do meu ouvido e deixo a respiração sair.
Em um movimento lento o Dylan solta o meu pulso e sua mão vai de encontro com a carta, pegando a mesma e se afastando de mim.<
—Sim, se o pai dele não fosse delegado, o Pietro já estaria cheio de multas.—Isso eu tenho certeza!Repuxo os meus lábios em um pequeno sorriso e encosto a minha cabeça na janela, fechando os olhos e aproveitando o silêncio reconfortante.—Chegamos!– assim que ouço o Dylan, abro os olhos e avisto o Pietro vindo na direção do carro.Com um semblante confuso e um sorriso no rosto, ele abre a porta do carro e se joga no banco de trás.—Oi, Emi.– Pietro fala para mim, ignorando o Dylan.—Bom dia para você também.– com o canto do olho percebo o Dylan revirando os olhos assim que acaba de falar.—Eu falei com você a dez minutos atrás.– o Pietro fala ainda sorrindo olhando para mim e o Dylan.—Mas foi há dez minutos, mal educado!—Falou a educação em pessoa. Mas n&at
Sem correr, caminho na direção dele, que logo me ver e sorrir para mim.—Está aqui a muito tempo?– pergunto quando ficamos próximos.—Não, cheguei há uns cinco minutos, estou ansioso para ver como o jogo daqui funciona!– ele responde animado.—Você vai gostar, é até engraçado assistir eles.– falo adentrando os portões do colégio.—Se eu não fosse tão ruim em educação física, iria gostar de entrar em um time.—Agora me deu ânimo para assistir as aulas de educação física do terceiro ano.– indago rindo de leve.—Vai ser uma honra ouvir a sua risada por minha causa.Balanço a cabeça e começamos a subir os degraus da arquibancada, ainda bem que não começou o jogo ainda e as arquibancadas tem lugares vazios.
Já estava esquecendo de mencionar que o jogo está empatado, estou ansiosa e nervosa para ele acabar logo para poder conversar com o Dylan, cada vez que ele olhava para mim enquanto jogava, sentia meu rosto se enrubescer e minhas mãos começavam a suar. Mesmo que ele já tenha feito isso antes alguns anos atrás, ainda fico com a mesma sensação de antes, só que mais intensa, a minha mente só pede para repetir o ato, mas só que agora, ela quer um beijo de verdade e não só um selar de lábios.Vou ter que fazer uma lavagem cerebral para ver se controlo a minha mente e esqueço da enorme vontade que está se expandindo em mim cada vez mais para poder descobrir cada parte do corpo do Dylan.Um rosnado alto faz com que me encolha na cadeira da arquibancada e olhe assustada para o lado.A veia do braço do Thomas estão saltando do seu braço, enq
Em questões de segundos, sou arremessada para longe, sinto o meu corpo se chocar fortemente em um troco da árvore, o que me faz cair no chão choramingando por sentir uma dor forte nas minhas costas.Tento ignorar a dor e levantar para poder me defender, mas essa pessoa é extremamente rápida e me levanta pelo pescoço, me fazendo se debater para tentar sair do aperto.Quando o foco da minha vista volta ao normal, consigo ver os cabelos negros, os olhos vermelhos e a pele do rosto pálida como se fosse um defunto, mas vivo o suficiente para poder me jogar mais uma vez no chão e abrir um sorriso satisfatório ao me ver cada vez mais vulnerável.Que ótimo, um vampiro! Por que ele veio me atacar antes dos meus dezesseis anos? Poderia esperar mais um pouco.-Quero só ver a cara deles quando eu enviar um presente com a cabeça da protegidinha.- ele fala se aproximando novament
—Não, os machucados não me impedem de ter capacidade de tomar um banho sozinha. Não foi dessa vez, sardento.– falo dando leves tapinha no seu ombro, fingindo não estar afetada pelo seu olhar penetrante sobre mim.—Talvez na próxima!– seu sorriso malicioso se abre ainda mais depois da sua fala.—Vou buscar a minha roupa!—Você pode pegar alguma minha, ficaria confortável em você.—Tudo bem.– caminho na direção do seu closet animada para pegar umas das suas camisetas.Ele tem estilo, não posso fazer nada!—Ainda vai ter o bônus de sentir o meu cheiro nelas.– reviro os olhos ao escutá-lo.—Sem contar que você vai realizar uns dos seus fetiches, que é me ver vestida com suas roupas!– rebato e começo a procurar o que irei vestir.—Pode ter certeza que
Me viro mais uma vez nessa cama enorme, sem conseguir pegar no sono, mesmo com a luz do abajur ligada, sinto medo ao olhar pelo quarto e perceber que não é o mesmo que eu durmo todas as noite. A sua cor branca com cinza me dar calafrios, está com os móveis básico de um quarto de hóspede, queria mudar isso, mas a casa não é minha.Suspiro mais uma vez frustrada por não conseguir me sentir confortável, é a minha primeira vez dormindo fora de casa, mamãe disse que só vai ser hoje, que amanhã irá me busca na casa do Dylan. Não consigo culpar ela, já que ela teve os motivos para me deixar na casa dos meus tios e eu já estou bem grandinha, já sou uma mocinha e mocinha não sente medo em dormir sozinha.Me sento rapidamente na cama ao escutar o barulho da porta se abrindo, fico mais aliviada por ver que é o Dylan e não alguma assombração, apesar que não é difícil confundir o Dylan com uma.—O que você está fazendo? Da para ouvir você se mexendo lá do meu quarto!– ele fala se aproximando da mi
—Sim, irei na casa da Iza!—Esse é uns daqueles momentos de menina que vocês não deixavam nem eu e o Pietro encostar perto?—Sim, esse é um deles. Você vai ver o Pietro?O reflexo do espelho me possibilita de observar quando a sua cabeça, em um gesto calmo, assente com a cabeça, logo em seguida os seus dedos apertam uma boa parte da minha cintura. Seguro um gemido na minha garganta, engolindo em seco.O mesmo olhar indecifrável aparece no seu rosto, com cuidado, me viro de frente para ele que logo tira a sua atenção do espelho. Quando olho nos olhos dele, sinto as minhas pernas enfraquecerem pela intensidade do seu olhar.Como se estivesse em câmera lenta, ele coloca o seu rosto na curva do meu pescoço, fazendo com que os pelos do meu corpo fiquem arrepiados diante dos seus atos. Como se uma corrente elétrica estivesse passando pelo meu corpo, estremeço quando as suas presas perfuram a pele do meu pescoço.As sensações que estão percorrendo por todo o meu corpo é totalmente diferente
—Primeiro ele vai ter que me esclarecer algumas coisas... E como assim daqui a três semanas?—Meu Deus, vou fingir que você não esqueceu que o seu próprio aniversário está chegando!– ela fala tampando os olhos.Putz, o meu aniversário!—É mesmo, ele está chegando!—Sim, espero que você tenha a tarde toda livre, porque temos muita coisa para conversar e organizar!—E eu tenho, pois ainda preciso te contar tudo que aconteceu ontem!Assim que ponho os meus pés no chão, depois de descer do carro, ando rapidamente para dentro de casa. Sem prestar atenção ao meu redor, subo as escadas correndo e abro a porta do quarto da pessoa que está me deixando angustiada e nervosa.Preciso de respostas, preciso saber o motivo dessa mudança de comportamento, preciso saber o porquê da mordida e acima de tudo, o motivo para estar com sentimentos tão estranhos que me faz ter uma vontade absurda de arriscar, de se aproximar sem saber do que irá acontecer.Como era previsto, ele estava deitado em sua cama no