22.

Caminho lentamente para perto da mesa que ela estar, a cada passo, concluo que ela é muito antiga e muito bem feita. Quando estou prestes a pegá-la, sinto um aperto no meu pulso direito que me impede de tocá-la.

Prendo a respiração ao sentir outra mão apertar o lado esquerdo da minha cintura, consigo sentir a presença do Dylan atrás de mim. O seu aperto no meu pulso direito vai diminuindo e dando início a uma pequena carícia com o seu polegar, avassalando, deixo ele me apertar contra si, como um tipo de abraço por trás, mas muito melhor que ele.

Tenho que admitir, o seu toque é estranhamente prazeroso de se sentir.

—Melhor não mexer com isso.– ele sussurra perto do meu ouvido e deixo a respiração sair.

Em um movimento lento o Dylan solta o meu pulso e sua mão vai de encontro com a carta, pegando a mesma e se afastando de mim.<

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