9.

Sábado, hoje é sábado, aniversário do Dylan. Mas a festa é só de noite, não consigo entender do porquê que coloquei esse celular para despertar. Ainda sonolenta, estico o meu braço, tatiando o meu celular, que eu sempre deixo na cama, para poder desligar o alarme as cegas.

Quando enfim consigo desligar o alarme, me aconchego mais nas cobertas para pegar no sono novamente.

—Se você continuar assim, vai acabar voltando a pegar no sono!

Ah não, de novo não!

Levanto somente a cabeça para confirmar se ainda não estou dormindo e tendo um pesadelo, mas para a minha infelicidade, não estou dormindo.

—Como você entrou no meu quarto? A porta está tracanda!– com muita preguiça, levanto da cama e encaro o Dylan com os braços cruzados.

Olho para todo o meu corpo só para ter certeza que não tem nenhuma pegadinha dele em mim.

—Pela janela!– ele fala como se fosse a coisa mais normal do mundo invadir um quarto.

—Ah claro, já que eu não posso passar pela porta, por que não entrar pela janela?

—Lembra
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