O garçom veio na nossa mesa trazendo o vinho que o Vitor pediu. Assim que ele chegou na nossa mesa com o vinho e com as taças, colocou as taças sobre a mesa e depois abriu o vinho com um saca rolha, em seguida nos serviu. Quando terminou de servir, deixou a garrafa sobre a mesa, pois o Vitor tinha pedido. Depois deu as costas e saiu. Olhei para o Vitor, que estava saboreando o seu vinho, daí em frente ele ficou conversando com o outro homem que estava sentado com a gente. Ouvi ele o chamar de irmão. Olhei rápido para ele e notei a semelhança física, eles são parecidos, porém só na aparência, pois personalidade são bem diferentes. Bom, foi assim que notei. O Vitor foi o tempo todo educado e atencioso, apesar que antes eu achei que estava zombando de mim por conta do meu peso, mas agora é diferente, ele até pegou na minha mão e nem ligou que as outras pessoas estavam olhando. Queria que o Tomás fizesse isso… — Não vai beber? Olho eu para o lado e ele estava me fitando. — Oi? O que
Enquanto o garçom estava nos servindo, ficava olhando a Sofia. Parecia que estava inquieta, acho que esse tipo de lugar não faz parte do seu mundo. Deu para perceber com o pouco que conversamos no carro enquanto não estávamos chegando aqui. Ela é trabalhadora e esforçada, ajuda os seus avós com o dinheiro que tira, bom, que ela tirava no seu antigo trabalho, ela era garçonete. Ela disse que era tipo uma pensão, que trabalhava durante o dia e a noite é uma pizzaria, algo assim. Mas não me interessa! O importante é que ela está desempregada, e acabou aceitando a minha proposta. Agora tenho que convencê-la de levá-la pra cama e sentir aquele corpo. Só de imaginar ela toda nua em cima de mim quicando, sentindo seu sexo molhado e meu membro dentro dela, fico até sem ar e o meu "garoto" já fica rígido. Afastei aquele pensamento… Delicioso… E olhei para o meu irmãozinho de cara amarrada, sei que está chateado com algo, mas não faço ideia porque ele está assim. — Irmão, não gostou do vi
Estava ali diante daquele garçom caído no chão pelo soco que dei nele. Logo chegou o meu irmão, que partiu ao meu lado depois olhou para o garçom que estava no chão com a mão no rosto. — O que você fez, Vitor? — ele perguntou e se virou, olhando para mim espantado. — Não está vendo? Ou ficou cego depois de beber uma taça de vinho? — Apontei para o garçom o que tinha feito. — Acho melhor nem beber mais… — Ergui a mão no ar para ele.— Para de falar merda! Não estou cego, estou vendo o que você fez. Mas precisava disso? — ele perguntou me encarando e ignorei e voltei a minha atenção para o garçom, que estava tentando se levantar. Já de pé ele me fitou com a mão no rosto. — Você está bem? — perguntou o meu irmão para ele. — Bem? Ele me deu um soco do nada! — ele exclamou e apontou para minha pessoa. Estava observando ele com as mãos no bolso da calça. — Sim… Ele vai se desculpar por isso. Olhei para o Bernardo franzindo a testa. — Vou fazer o quê? Me desculpar com esse babaca q
O garçom tinha acabado de sair da nossa mesa e eu não estava acreditando no que eu vi e ouvi. Ele pedindo desculpas pelo modo como falou de mim. Estava sem ação depois daquela atitude, ainda mais que o Vitor foi até ele tirar satisfação pelo modo como ele me tratou depois que eu ouvi ele falando. De repente senti alguém pegar na minha mão e quando me virei, era o Vitor e perguntou como eu estava. Eu respondi, dizendo que eu estava bem e quando eu ia dizer algo a mais, o irmão dele apareceu me cortando e puxando a cadeira para sentar-se e falou com irmão que ocorreu tudo bem, não teve confusão e de repente olhou para mim e depois voltou a olhar para o irmão, falando que assim que recebermos os nossos pedidos, para eles irem para casa. Mas o Vitor corrigiu, dizendo que daqui ia me levar para a casa e que aí sim ia voltar para casa dele.Olhei para ele sem graça com isso depois virei o meu rosto e notei que o irmão dele estava me encarando e a cara não era muito boa. Logo encolhi meus om
Depois que eles saíram, me virei e caminhei em direção a minha casa, logo abri a porta e entrei. Notei que não tinha ninguém na sala, olhei para o cômodo que dá para cozinha e vi minha avó cozinhando alguma coisa. E pensei como eu vou falar para minha avó sobre a proposta que o Vitor me fez. Ela estava de costas para mim, acho que não não me viu chegar, então eu fui até ela com cautela para cumprimentá-la. — Olá vovó, acabei de chegar. — Toquei no seu ombro. — Oi Sophia. — Ela se virou para olhar pra mim. — Está chegando agora? Você se alimentou? — perguntou e voltou sua atenção ao fogão. — Sim, vozinha. Comi alguma coisa lá fora, não se preocupe — respondi sua pergunta. Ela tirou a colher que estava mexendo da panela, depois colocou na palma da mão, experimentando o tempero. Viu que estava bom e em seguida apagou o fogo, depois se virou, ficando de frente para mim. — Pela demora em chegar em casa, você deve ter conseguido algum emprego, não é minha filha? — indagou, encostand
Estava no meu quarto. Olhei para o celular que o Vitor deixou comigo. Eram sete da manhã e não dormi nada. Fiquei pensando como falar pra minha vozinha da proposta do Vitor fez… Do jeito que ela é bem conservadora, é bem provável que ela não goste disso. Mas a proposta é muito boa e sem contar que com dinheiro, dá para eu voltar a fazer a minha faculdade e ainda ajudar o meu avô com os remédios dele. Eu não faço a mínima ideia como contar para ela sobre isso e ainda vou ter que ligar para o Vitor para ele vir me buscar para eu ir para lá porque é o combinado de eu receber esse valor durante a gestação, morar com ele. Caramba, não sei o que eu faço! De repente ouvi alguém bater na porta. Me levantei e fui até a porta, abri e vi que era minha vozinha. — Bom dia! Vem que já coloquei o café da manhã — ela avisou e sorriu depois. — Bom dia, vó. Já vou lá pra cozinha. — falei pra ela, que depois saiu. Voltei para o meu quarto depois de fechar a porta para me trocar e ainda não sei como
Estava pensando no que o meu irmão acabou de falar. Será que se eu levar-lá para o meu quarto para transarmos, vai querer dar queixa de mim de assédio? Sacudi a cabeça, negando que ela faria isso. Claro que não! Depois olhei para o meu irmão, que terminou de tomar o seu café.Eu falei que para não correr esse risco, depois que a gente fosse lá buscar ela, a gente ia passar no cartório e fazer um contrato para eu não conhecer esse risco de assédio contra a minha pessoa, então eu não posso correr esse risco. Meu irmão olhou para mim e achou que era uma boa ideia, mas falou que invés de ir para o cartório, poderia ligar para o advogado da empresa fazer esse contrato. Estava se levantando e perguntei onde ele estava indo. Tínhamos que resolver o que colocar no contrato, mas ele me lembrou que tinha que ir para a empresa. Então me limpei com o guardanapo e em seguida me levantei para ir com ele, mas ele ergueu o braço. — Vitor! Quantas vezes vou ter que dizer? Você não vai para empresa!
Estava no meu quarto depois de ter tomado café da manhã e minha avó tinha ido para feira, precisava comprar verduras para o vovô. Voltei para o quarto e o celular voltou a tocar, era o Vitor ligando. Como antes não deu para atender porque eu estava conversando com a minha avó, com ela perguntando se eu ia trabalhar hoje e inventei a desculpa que eu ia começar amanhã. Com celular na mão, olhando para ele e aguardando o Vitor voltar a ligar, não demorou e o telefone começou a tocar. Logo olhei para a tela e estava escrito irmão na ligação, em seguida eu atendi e depois coloquei o celular no ouvido. Escutei a voz do Vitor e perguntei se era ele. Ele respondeu que sim e perguntou como eu estava. Falei para ele que eu estava bem e ele queria saber se eu já tinha falado para os meus avós sobre ser a mãe do filho dele. Fiquei um tempo em silêncio, não sabia se falava para ele que eu não tive coragem de contar para minha avó, mas ele insistiu e acabei falando e também falei que eu não conseg