Estava no meu quarto. Olhei para o celular que o Vitor deixou comigo. Eram sete da manhã e não dormi nada. Fiquei pensando como falar pra minha vozinha da proposta do Vitor fez… Do jeito que ela é bem conservadora, é bem provável que ela não goste disso. Mas a proposta é muito boa e sem contar que com dinheiro, dá para eu voltar a fazer a minha faculdade e ainda ajudar o meu avô com os remédios dele. Eu não faço a mínima ideia como contar para ela sobre isso e ainda vou ter que ligar para o Vitor para ele vir me buscar para eu ir para lá porque é o combinado de eu receber esse valor durante a gestação, morar com ele. Caramba, não sei o que eu faço! De repente ouvi alguém bater na porta. Me levantei e fui até a porta, abri e vi que era minha vozinha. — Bom dia! Vem que já coloquei o café da manhã — ela avisou e sorriu depois. — Bom dia, vó. Já vou lá pra cozinha. — falei pra ela, que depois saiu. Voltei para o meu quarto depois de fechar a porta para me trocar e ainda não sei como
Estava pensando no que o meu irmão acabou de falar. Será que se eu levar-lá para o meu quarto para transarmos, vai querer dar queixa de mim de assédio? Sacudi a cabeça, negando que ela faria isso. Claro que não! Depois olhei para o meu irmão, que terminou de tomar o seu café.Eu falei que para não correr esse risco, depois que a gente fosse lá buscar ela, a gente ia passar no cartório e fazer um contrato para eu não conhecer esse risco de assédio contra a minha pessoa, então eu não posso correr esse risco. Meu irmão olhou para mim e achou que era uma boa ideia, mas falou que invés de ir para o cartório, poderia ligar para o advogado da empresa fazer esse contrato. Estava se levantando e perguntei onde ele estava indo. Tínhamos que resolver o que colocar no contrato, mas ele me lembrou que tinha que ir para a empresa. Então me limpei com o guardanapo e em seguida me levantei para ir com ele, mas ele ergueu o braço. — Vitor! Quantas vezes vou ter que dizer? Você não vai para empresa!
Estava no meu quarto depois de ter tomado café da manhã e minha avó tinha ido para feira, precisava comprar verduras para o vovô. Voltei para o quarto e o celular voltou a tocar, era o Vitor ligando. Como antes não deu para atender porque eu estava conversando com a minha avó, com ela perguntando se eu ia trabalhar hoje e inventei a desculpa que eu ia começar amanhã. Com celular na mão, olhando para ele e aguardando o Vitor voltar a ligar, não demorou e o telefone começou a tocar. Logo olhei para a tela e estava escrito irmão na ligação, em seguida eu atendi e depois coloquei o celular no ouvido. Escutei a voz do Vitor e perguntei se era ele. Ele respondeu que sim e perguntou como eu estava. Falei para ele que eu estava bem e ele queria saber se eu já tinha falado para os meus avós sobre ser a mãe do filho dele. Fiquei um tempo em silêncio, não sabia se falava para ele que eu não tive coragem de contar para minha avó, mas ele insistiu e acabei falando e também falei que eu não conseg
Estava no meio da sala ouvindo o Vitor falar e o modo como ele falou da criança, se desfazendo dela como se fosse um sapato velho e que não queria mais usar, me deixou chocada com aquilo. Então ele quer que eu tenha um filho dele para depois jogar fora? Eu fiquei olhando assim para ele, espantada essa é a palavra. Eu fiquei espantada pelo modo como ele falou. Tô bem confusa com isso. Enquanto estão conversando, fui guardar as coisas que sobrou no café da manhã e assim que eu peguei, fui guardando as coisas. Peguei as xícaras e tudo e levei para pia e comecei a lavar a xícaras todos e depois enxaguei e em seguida guardei no armário. Quando me virei para enxugar minhas mãos, no pano de prato que estava perto da mesinha, vi o meu avô indo para o seu quarto, que dava na entrada aqui da cozinha. Ele me fitou e sacudiu a cabeça negativamente e já comecei a perceber que a conversa não foi muito legal. Depois o Vitor veio na minha direção com aquele sorriso encantador, mas não conseguia ver
Permanecia no mesmo lugar, olhando a minha avó pegando no braço do Vitor e puxando até a porta, depois abriu e colocou ele do lado de fora. Em seguida fechou na cara dele e depois veio dando uns passos pesados até a minha direção. Estava com um olhar bem enfurecido. — Sophia, como você pode dar trela para esse safado? — exclamou, seu tom de voz era severo. — Mas vovó… Ele não é… — falei com voz baixa e ela me cortou: — Você não pode ser tão inocente assim! — Ela passou por mim, indo até a mesa e puxou uma cadeira, depois sentou-se. — Pega um copo d'água para mim, filha — pediu, apontando para geladeira. — Isso me deixou com sede. — Vozinha você não devia ter feito isso com o Vitor — falei, indo até o armário para pegar um copo e depois abri a geladeira. Fui na mesa onde ela estava sentada, coloquei o copo sobre a mesa e depois comecei a encher e entreguei. — Como? Ainda está defendendo aquele safado? — ela perguntou. Depois de ter tomado um gole da água. Pegou a garrafa que
Permanecia no mesmo lugar, diante delas e pessoalmente daquela velha que estava na minha frente, dificultando todo o trabalho que eu tive para convencer a Sophia a aceitar. Ela queria saber quanto seria o valor, caso a Sophia, que é a neta dela, aceitasse. Então eu tive que explicar que eu tenho uma doença, um câncer e que eu precisava de um filho meu e que eu só teria o prazo de um ano para fazer isso, que não poderia ser mais do que isso. Se eu esperasse ou se eu não encontrasse a mulher para aceitar isso, eu tinha que fazer a quimioterapia e falei que eu não quero fazer. Sem contar que pelo tanto de química, que vai estar no meu corpo, eu não ia nem aguentar muito, que eu ia até acabar morrendo de tantos remédios e outras coisas químicas, lá sei lá como explicar. E que ia estar no meu corpo, me deixando tão debilitado. — E qual seria esse valor então que o senhor vai pagar a minha neta caso ela fique grávida do senhor? — ela perguntou-me olhando desconfiada. Ela acha que estou br
Estava diante dela, esperando. Para falar se aceitava a minha proposta. E não estava entendendo a demora para falar, se no parque ela já tinha aceitado, será que está com dúvida? Mas por quê? Ela olhou para avó, que também olhou pra ela esperando a resposta. — Sophia? — a chamei e ela olhou para mim. — Sim! — ela respondeu. Dei um passo para frente, a encarando. — Por que você está em silêncio aí e não fala nada? — perguntei. Não estou entendendo essa atitude dela. — Ah… A proposta… — Ela olhou mais uma vez para avó, que em seguida se virou e foi até ela. — Vozinha, poderia nos deixar para conversarmos? — indagou. Ergui a sobrancelha sem entender. Depois olhei a avó da Sophia, que também olhou para mim, e voltou olhar para neta. — Está bem. Tenho que ver seu avô mesmo. — Estava indo, até que me encarou. — O senhor não tente nenhuma gracinha, ein? — alertou, apontando o dedo para mim. Logo balancei a cabeça que sim. Apesar de ser uma velha, ela me assusta. Logo se afasto
Estava diante dela e também aguardando decidir se ia ou não aceitar a proposta. Porém ela ficou em silêncio, com o rosto de lado. Fiquei ali olhando para ela e não entendo porque não falava se ia ou não aceitar. Estiquei o braço, ficando mais perto dela. E toquei seu rosto com minha mão, mais ou menos no seu queixo e fiz ela virar para olhar para mim. Pronto seus olhos estava fixado nos meus. — Sophia, por favor. Já estava tudo garantido, você tinha aceitado a proposta. Eu não estou entendendo porque você não quer. Tive um maior trabalho de falar com a sua avó, conseguir com o consentimento dela e agora você está assim com dúvida, é isso? — perguntei. Minha voz saiu suave e continuei olhando para ela, que depois umedeceu aqueles lábios carnudos, que me fez ficar hipnotizado. Que vontade de beijá-la. Logo me afastei, tirando a mão do seu rosto, fechei os olhos em seguida sacudi a cabeça. Se controla, Vítor! Aqui não é hora para isso! Primeiro tem que convencê-la para ela gerar