Estava no meio da sala ouvindo o Vitor falar e o modo como ele falou da criança, se desfazendo dela como se fosse um sapato velho e que não queria mais usar, me deixou chocada com aquilo. Então ele quer que eu tenha um filho dele para depois jogar fora? Eu fiquei olhando assim para ele, espantada essa é a palavra. Eu fiquei espantada pelo modo como ele falou. Tô bem confusa com isso. Enquanto estão conversando, fui guardar as coisas que sobrou no café da manhã e assim que eu peguei, fui guardando as coisas. Peguei as xícaras e tudo e levei para pia e comecei a lavar a xícaras todos e depois enxaguei e em seguida guardei no armário. Quando me virei para enxugar minhas mãos, no pano de prato que estava perto da mesinha, vi o meu avô indo para o seu quarto, que dava na entrada aqui da cozinha. Ele me fitou e sacudiu a cabeça negativamente e já comecei a perceber que a conversa não foi muito legal. Depois o Vitor veio na minha direção com aquele sorriso encantador, mas não conseguia ver
Permanecia no mesmo lugar, olhando a minha avó pegando no braço do Vitor e puxando até a porta, depois abriu e colocou ele do lado de fora. Em seguida fechou na cara dele e depois veio dando uns passos pesados até a minha direção. Estava com um olhar bem enfurecido. — Sophia, como você pode dar trela para esse safado? — exclamou, seu tom de voz era severo. — Mas vovó… Ele não é… — falei com voz baixa e ela me cortou: — Você não pode ser tão inocente assim! — Ela passou por mim, indo até a mesa e puxou uma cadeira, depois sentou-se. — Pega um copo d'água para mim, filha — pediu, apontando para geladeira. — Isso me deixou com sede. — Vozinha você não devia ter feito isso com o Vitor — falei, indo até o armário para pegar um copo e depois abri a geladeira. Fui na mesa onde ela estava sentada, coloquei o copo sobre a mesa e depois comecei a encher e entreguei. — Como? Ainda está defendendo aquele safado? — ela perguntou. Depois de ter tomado um gole da água. Pegou a garrafa que
Permanecia no mesmo lugar, diante delas e pessoalmente daquela velha que estava na minha frente, dificultando todo o trabalho que eu tive para convencer a Sophia a aceitar. Ela queria saber quanto seria o valor, caso a Sophia, que é a neta dela, aceitasse. Então eu tive que explicar que eu tenho uma doença, um câncer e que eu precisava de um filho meu e que eu só teria o prazo de um ano para fazer isso, que não poderia ser mais do que isso. Se eu esperasse ou se eu não encontrasse a mulher para aceitar isso, eu tinha que fazer a quimioterapia e falei que eu não quero fazer. Sem contar que pelo tanto de química, que vai estar no meu corpo, eu não ia nem aguentar muito, que eu ia até acabar morrendo de tantos remédios e outras coisas químicas, lá sei lá como explicar. E que ia estar no meu corpo, me deixando tão debilitado. — E qual seria esse valor então que o senhor vai pagar a minha neta caso ela fique grávida do senhor? — ela perguntou-me olhando desconfiada. Ela acha que estou br
Estava diante dela, esperando. Para falar se aceitava a minha proposta. E não estava entendendo a demora para falar, se no parque ela já tinha aceitado, será que está com dúvida? Mas por quê? Ela olhou para avó, que também olhou pra ela esperando a resposta. — Sophia? — a chamei e ela olhou para mim. — Sim! — ela respondeu. Dei um passo para frente, a encarando. — Por que você está em silêncio aí e não fala nada? — perguntei. Não estou entendendo essa atitude dela. — Ah… A proposta… — Ela olhou mais uma vez para avó, que em seguida se virou e foi até ela. — Vozinha, poderia nos deixar para conversarmos? — indagou. Ergui a sobrancelha sem entender. Depois olhei a avó da Sophia, que também olhou para mim, e voltou olhar para neta. — Está bem. Tenho que ver seu avô mesmo. — Estava indo, até que me encarou. — O senhor não tente nenhuma gracinha, ein? — alertou, apontando o dedo para mim. Logo balancei a cabeça que sim. Apesar de ser uma velha, ela me assusta. Logo se afasto
Estava diante dela e também aguardando decidir se ia ou não aceitar a proposta. Porém ela ficou em silêncio, com o rosto de lado. Fiquei ali olhando para ela e não entendo porque não falava se ia ou não aceitar. Estiquei o braço, ficando mais perto dela. E toquei seu rosto com minha mão, mais ou menos no seu queixo e fiz ela virar para olhar para mim. Pronto seus olhos estava fixado nos meus. — Sophia, por favor. Já estava tudo garantido, você tinha aceitado a proposta. Eu não estou entendendo porque você não quer. Tive um maior trabalho de falar com a sua avó, conseguir com o consentimento dela e agora você está assim com dúvida, é isso? — perguntei. Minha voz saiu suave e continuei olhando para ela, que depois umedeceu aqueles lábios carnudos, que me fez ficar hipnotizado. Que vontade de beijá-la. Logo me afastei, tirando a mão do seu rosto, fechei os olhos em seguida sacudi a cabeça. Se controla, Vítor! Aqui não é hora para isso! Primeiro tem que convencê-la para ela gerar
— Você está zoando? Por que não pode ser sério? — perguntei, cruzando os braços e olhando para ela. Tentei me controlar. Mas estou nervoso e não é pouco! — Claro que estou falando sério. Vou gerar um filho, um ser humano dentro de mim, claro que não vou pra cama com você… Apesar… — ela respondeu. Olhou pra baixo. Ergui a sobrancelha. Estou curioso quando ela disse que apesar… O que será que ela quis dizer com isso? Continuei olhando pra ela, que notou que estava a observando e voltou a olhar para mim. Seu rosto de repente ficou vermelho. — Olha aqui! Estou falando sério, Vítor! Você não pode descartar uma criança como se fosse um sapato qualquer que não quer mais e joga fora! — mencionou. Ela estava me encarando e fiquei sem ação com o que ela falou. Se referindo a mim como um monstro egoísta, porque ela está certa. Eu tô sendo bem egoísta. Só vendo o meu lado, mas eu não quero ter uma criança comigo, na verdade eu detesto crianças. São irritantes, choronas e eu acho mais dign
Dei um empurrão nele, afastando-o de mim, depois que ele me mostrou aquele negócio lá dele, que estava roçando no meu quadril. Ele me olhou com surpresa pelo que eu tinha feito. Em seguida, olhei brava para ele, falando o que, que ele está a pensando? Logo virei de costas e olhei para porta que dava para o quarto do meu avô e notei que minha avó não saiu de lá e que ainda estava cuidando dele. Com certeza eles devem estar conversando e minha avó falando do que o Vitor tinha falado para ela.Me virei de novo para ficar de frente para ele e ele veio para cima de mim, perguntando porque eu tinha feito aquilo.— Você ainda pergunta? — Olhei pra ele. — Você pensou… Que… — Você também pensou que sei. Até ficou salivando olhando para ele — ele me cortou e se aproximou de mim, soltando um riso. — Aposto que ficou imaginando isso aqui dentro de você socando firme.— O quê? Como você é ridículo! — exclamei. Cruzei os braços e virei de costas para ele. Não estou acreditando nisso! Que ele
Meu Deus! Ele o colocou pra fora … Aquele… Não tenho nem palavras para definir aquilo! Uma coisa que tenho que dizer, é enorme! E dava para ver as veias. Olhei para ele e falei que ele é louco! Olhei para trás, mas ele levou sua mão no meu rosto para eu olhar pra ele, para aquele… Que deixou amostra… Falou baixinho no meu ouvido para continuar, que ela não vai vir aqui. Depois me beijou e me levei, sentindo seus lábios. Ainda com os olhos fechados, ele pegou na minha mão, levando até o seu membro. Abri os olhos, levando um susto quando senti. Notei que ele deu um sorriso de canto da boca. Porém, ele perguntou se nunca tinha feito isso. Olhei para ele, confusa. Então, me puxou para mais perto, usando o meu corpo como escudo, caso minha avó aparecesse. Se inclinou, indo para o meu ouvido e perguntou mais uma vez:— Você nunca tinha feito isso? — demandou, sua voz estava rouca e sensual. Olhei para o seu membro, estava segurando e fazendo movimento para cima e para baixo. Não con