Estava diante daquele safado! Sabia que a proposta que ele ia me oferecer não podia ser boa. Estou com raiva… De mim. E ainda vem com esse papo… Seria muito difícil acreditar nisso. Ele continuou olhando para mim com a mão no rosto, também depois do tapa que lhe dei. Depois chegou o outro cara que estava com a gente lá pracinha, estavam me encarando. Quer saber? É melhor eu ir embora. Não tem nada que me prenda para ficar aqui. Me virei, dando as costas para ele e quando estava caminhando, de repente ele surgiu na minha frente, estava bem diante de mim. Seu semblante era sério. Até que… Que absurdo, Sophia! Mas estou achando ele bem sensual, fazendo meu corpo ferver. Que estranho nunca me senti assim, nem pelo Tomás. — Você vai aonde? — indagou, me fitando. — Vou embora. Não quero ouvir mais mentiras! — pontuei, olhando para ele. — Mentiras? Não disse nenhuma mentira, estou mesmo doente, quer dizer, câncer para ser exato e… — Ah e para ser curado desse câncer preciso ter um
Ele tirou o celular que estava no bolso e me entregou. Fiquei só observando ele segurando o celular. Não posso acreditar que ele está fazendo isso. Ele está dando seu celular para mim? — O que você está fazendo, Vitor? — questionou o outro homem. Estava ao lado do moreno. — O que acha? Estou dando o meu celular para ela — ele disse com a maior calma, depois voltou a me fitar. — Toma. Amanhã vou ligar pra você nesse celular, agora ele é seu! — Ergueu a mão com o celular na minha direção. — Eu… Não… — comecei a balbuciar. Depois abaixei a cabeça e virei as costas para ele. Depois ele passou por mim, ficando na minha frente. — Por que não? Estou te dando — ele sugeriu. Levantei a cabeça. — Eu não sei… — Olhei para trás, para o homem que estava atrás de mim. Depois voltei a olhar para ele. — Não parece ser certo… — Claro que é certo! — ele disse. E colocou o celular na minha mão. — Ele é seu! Assim vou poder falar com você e te buscar para a minha casa, está bem? — perguntou
Estávamos na estrada e até que estava tranquila. Ficamos conversando enquanto não chegamos nesse shopping que ele falou que ia me levar, no começo fiquei meio receosa por entrar no carro. São dois caras e sei lá o que eles iam faze…Vejo jornal que mulheres entram no carro para pegar uma carona, por exemplo e acontece uma tragédia, mas com o Vitor não sei explicar… Sinto que posso confiar nele… Olhei pela janela do carro e notei que estávamos indo para a Barra da Tijuca. Droga, estava longe de casa! Onde ele estava me levando? Comecei a ficar preocupada. Acho que ele notou o meu semblante. — Sophia, você está bem? — ele perguntou. Depois virei o meu rosto para ele. — Sim… Estou… — respondi, olhando para frente, para a estrada. — Você não está. Me fala por que ficou assim? — ele insistiu e ficou com atenção na estrada. Engoli a seco. Fiquei pensando se falava o que estava sentindo. Logo virei o rosto para ele. — Sabe o que é… Estamos bem longe… Pra onde você está me levando? — ind
O garçom veio na nossa mesa trazendo o vinho que o Vitor pediu. Assim que ele chegou na nossa mesa com o vinho e com as taças, colocou as taças sobre a mesa e depois abriu o vinho com um saca rolha, em seguida nos serviu. Quando terminou de servir, deixou a garrafa sobre a mesa, pois o Vitor tinha pedido. Depois deu as costas e saiu. Olhei para o Vitor, que estava saboreando o seu vinho, daí em frente ele ficou conversando com o outro homem que estava sentado com a gente. Ouvi ele o chamar de irmão. Olhei rápido para ele e notei a semelhança física, eles são parecidos, porém só na aparência, pois personalidade são bem diferentes. Bom, foi assim que notei. O Vitor foi o tempo todo educado e atencioso, apesar que antes eu achei que estava zombando de mim por conta do meu peso, mas agora é diferente, ele até pegou na minha mão e nem ligou que as outras pessoas estavam olhando. Queria que o Tomás fizesse isso… — Não vai beber? Olho eu para o lado e ele estava me fitando. — Oi? O que
Enquanto o garçom estava nos servindo, ficava olhando a Sofia. Parecia que estava inquieta, acho que esse tipo de lugar não faz parte do seu mundo. Deu para perceber com o pouco que conversamos no carro enquanto não estávamos chegando aqui. Ela é trabalhadora e esforçada, ajuda os seus avós com o dinheiro que tira, bom, que ela tirava no seu antigo trabalho, ela era garçonete. Ela disse que era tipo uma pensão, que trabalhava durante o dia e a noite é uma pizzaria, algo assim. Mas não me interessa! O importante é que ela está desempregada, e acabou aceitando a minha proposta. Agora tenho que convencê-la de levá-la pra cama e sentir aquele corpo. Só de imaginar ela toda nua em cima de mim quicando, sentindo seu sexo molhado e meu membro dentro dela, fico até sem ar e o meu "garoto" já fica rígido. Afastei aquele pensamento… Delicioso… E olhei para o meu irmãozinho de cara amarrada, sei que está chateado com algo, mas não faço ideia porque ele está assim. — Irmão, não gostou do vi
Estava ali diante daquele garçom caído no chão pelo soco que dei nele. Logo chegou o meu irmão, que partiu ao meu lado depois olhou para o garçom que estava no chão com a mão no rosto. — O que você fez, Vitor? — ele perguntou e se virou, olhando para mim espantado. — Não está vendo? Ou ficou cego depois de beber uma taça de vinho? — Apontei para o garçom o que tinha feito. — Acho melhor nem beber mais… — Ergui a mão no ar para ele.— Para de falar merda! Não estou cego, estou vendo o que você fez. Mas precisava disso? — ele perguntou me encarando e ignorei e voltei a minha atenção para o garçom, que estava tentando se levantar. Já de pé ele me fitou com a mão no rosto. — Você está bem? — perguntou o meu irmão para ele. — Bem? Ele me deu um soco do nada! — ele exclamou e apontou para minha pessoa. Estava observando ele com as mãos no bolso da calça. — Sim… Ele vai se desculpar por isso. Olhei para o Bernardo franzindo a testa. — Vou fazer o quê? Me desculpar com esse babaca q
O garçom tinha acabado de sair da nossa mesa e eu não estava acreditando no que eu vi e ouvi. Ele pedindo desculpas pelo modo como falou de mim. Estava sem ação depois daquela atitude, ainda mais que o Vitor foi até ele tirar satisfação pelo modo como ele me tratou depois que eu ouvi ele falando. De repente senti alguém pegar na minha mão e quando me virei, era o Vitor e perguntou como eu estava. Eu respondi, dizendo que eu estava bem e quando eu ia dizer algo a mais, o irmão dele apareceu me cortando e puxando a cadeira para sentar-se e falou com irmão que ocorreu tudo bem, não teve confusão e de repente olhou para mim e depois voltou a olhar para o irmão, falando que assim que recebermos os nossos pedidos, para eles irem para casa. Mas o Vitor corrigiu, dizendo que daqui ia me levar para a casa e que aí sim ia voltar para casa dele.Olhei para ele sem graça com isso depois virei o meu rosto e notei que o irmão dele estava me encarando e a cara não era muito boa. Logo encolhi meus om
Depois que eles saíram, me virei e caminhei em direção a minha casa, logo abri a porta e entrei. Notei que não tinha ninguém na sala, olhei para o cômodo que dá para cozinha e vi minha avó cozinhando alguma coisa. E pensei como eu vou falar para minha avó sobre a proposta que o Vitor me fez. Ela estava de costas para mim, acho que não não me viu chegar, então eu fui até ela com cautela para cumprimentá-la. — Olá vovó, acabei de chegar. — Toquei no seu ombro. — Oi Sophia. — Ela se virou para olhar pra mim. — Está chegando agora? Você se alimentou? — perguntou e voltou sua atenção ao fogão. — Sim, vozinha. Comi alguma coisa lá fora, não se preocupe — respondi sua pergunta. Ela tirou a colher que estava mexendo da panela, depois colocou na palma da mão, experimentando o tempero. Viu que estava bom e em seguida apagou o fogo, depois se virou, ficando de frente para mim. — Pela demora em chegar em casa, você deve ter conseguido algum emprego, não é minha filha? — indagou, encostand