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— Querido, tente comer alguma coisa ou tome pelo menos um copo de suco, qualquer coisa. Você precisa estar forte para resolver esse problema — Minha mãe pediu com insistência. Derrotado, eu concordei e tomei apenas o suco de laranja que ela estendeu a mim. Mais tarde, mesmo relutante, eu tomei o chá, que Marta insistiu que tomasse. O líquido morno e adocicado fez o meu corpo relaxar imediatamente. Já passava das cinco e meia da tarde quando o telefone voltou a tocar e todos ficaram em alerta, tomando a sua posição diante de suas funções. Segurei o aparelho com firmeza e esperei o sinal do agente da polícia. Ele levantou um dedo, fazendo um gesto sutil de cabeça, eu atendi.

— Alô? — Aguardei o som da voz áspera me dizer qual seria o próximo passo, mas o que eu escutei encheu o meu coração de desespero e o chão foi tirado de mim.

— Luís? — Ouvi a voz da minha mulher e fui tomado por uma angústia, aumentando o meu desespero. Meu corpo tremia e meu coração chegou a falhar uma batida.

— An
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