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Luís Renato

— Rastrearam a mensagem? — pergunto adentrando o escritório de Gisele, onde estão o delegado, o detetive, meus seguranças, Marcos e Guilherme.

— Fizemos isso, doutor, mas foi inútil — Freitas disse frustrado.

— Como assim?

— Provavelmente o celular é do tipo descartável, Luís. Eles usam e descartam, assim não são rastreados. — Guilherme explica. Fecho os olhos e esfrego o meu rosto de forma exasperada. Estou cansado dessa merda toda, dessa brincadeira de gato e rato! E quero pôr um fim nisso tudo!

— Vocês não entendem! Eles estão chegando cada vez mais perto da minha mulher e eu não estou vendo nada resolvido. Eles estão sempre um passo à frente de nós, caralho! — rosno exasperado.

— Calma, Luís! Estamos todos nos esforçando, cara. Vamos aumentar a vigilância em cima deles. Colocamos três detetives revezando os horários, mais dois seguranças perto da Ana e na sua casa.

— Vocês não entendem, porra! Eu estou cansado, não consigo dormir direto, sabendo que estão atrás da Ana
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