Capítulo 8

Maya

Estávamos em um momento de descanso e descontração até que alguém parado na porta, segurando uma bandeja, chamou a minha atenção. Meus olhos se encontraram com os de Gutierrez. O canto do seu lábio se ergueu em um sorriso um tanto provocativo e ele caminhou na nossa direção. Olhei para o copo de café que tinha nas mãos e respirei fundo, revirando os olhos.

— E aí, pessoal? — perguntou ele, sentando-se na cadeira vazia ao meu lado.

Novamente o seu perfume entranhou no meu nariz.

— Ainda não tivemos a chance de ser apresentados — disse um dos homens à mesa.

— Sorte a sua — falei, baixinho.

Senti os olhos de Gutierrez em cima de mim.

— Ainda não perdoou ele por ter estacionado na sua vaga? — perguntou June.

— Perdoar inconveniência é algo muito complicado. — Olhei para Augustus.

Ele sorriu.

— Eu não sabia que a vaga era sua.

— O meu nome estava escrito nela. Não sabe ler, doutor?

Alguém à mesa deixou escapar um risinho.

Os olhos de Gutierrez estreitaram para mim.

— Então está me tra
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