Capítulo 32

Maya

Ele me levou para um café e nós nos sentamos em um banco na área externa da lanchonete.

— Se sente melhor?

Assenti, sem ter muita certeza disso.

— Parada cardíaca ou não, de qualquer jeito aquelas crianças perderam a mãe para o câncer, e eu sei o quanto isso dói — disse cabisbaixa.

— Foi assim que sua mãe morreu?

— Foi. Anos de luta, mas no fim a doença venceu, não só levando ela, mas a oficina do meu pai, a casa que tínhamos, os carros e todas as economias. Eu mais do que ninguém entendo o que a grande maioria dessas famílias passam entre idas e vindas ao hospital. O Victor foi muito importante no processo final da minha mãe. Ele ajudou como pôde e até onde pôde.

— Como vocês se conheceram?

Olhei-o um pouco tensa.

— Resumidamente... — Dei um gole no café. — Ele queria uma submissa e eu precisava de cuidados — disse com um pouco de medo da forma que ele entenderia isso.

— Não estou aqui para te julgar, Maya. Estou aqui para te amar.

Passando o braço por trás dos meus ombros, puxo
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