Capítulo 11

Maya

— Um brinde a doutora White! — disse McKesson, erguendo a sua cerveja. Brindamos em comemoração a mim. Eu finalmente estava no Staff e posso dizer que sou cardiologista. Ao meu redor, na mesa do bar, estava alguns colegas de trabalho; médicos, enfermeiras e o cara mais gentil da limpeza, o Tony.

Estava tão feliz, mas sentia que não estava compartilhando essa alegria de forma devida. Ou, ao menos, com quem eu gostaria. Não há um dia, um momento, que eu não penso: E se Victor estivesse aqui?

Como estaríamos comemorando esse momento? Ele teria feito o jantar, talvez. Ou, quem sabe, teríamos saído para comer no melhor lugar da cidade. A melancolia começou a me preencher. Dei um gole na cerveja — engolindo a saudade imensa —, passei as mãos nos cabelos jogando-os para trás e respirei fundo, numa tentativa de levantar o meu astral.

O meu celular vibrou sobre a mesa. Era o meu pai quem ligava. Eu havia pedido que levasse as meninas para passar o fim de semana com ele. E assim fez.

Apanh
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