Capítulo 18

Gus

Quando as portas se abriram no andar da pediatria, uma médica a avistou e veio até ela, com cara de pesar.

— Eu sinto muito — disse, abraçando Maya, que me olhou confusa.

— O quê? — perguntou.

A médica obstetra a soltou e encarou-a com olhos cheios de lágrimas.

— As suas filhas tiveram sorte. A polícia já confirmou o óbito de oito criancinhas.

Cale a boca!, minha mente gritou.

O pavor preencheu totalmente a face e todo o resto do corpo da Maya. Ela olhou-me e depois para a mulher à sua frente.

— Onde elas estão?

— Cento e doze.

Maya seguiu para o quarto e, assim que entrou, Mary saltou da poltrona onde estava, correndo para os braços da mãe, que a apanhou no colo.

— Você está bem?

Ela assentiu.

— Eu me escondi no banheiro.

Lágrimas começaram a rolar pela face da Maya.

— Onde está a sua irmã?

— Ela foi levada para um raio-x e deve ir para a sala do gesso em seguida. Foi apenas uma luxação — garanti.

Maya se sentou na poltrona com Mary ainda agarrada a ela.

— Mas o que foi que acont
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