AmandaMeus olhos abriram após meu estômago enjoar um pouco, passei a mão pelo meu lado, sentindo a mesma vazia.— André?— sussurrei, levantando meu corpo, porém não tinha ninguém ali no quarto.Peguei meu celular em mãos, fitando o horário três e meia da manhã. Levantei da cama, calçando minha chinela e procurando André pela casa, porém não o achei, olhei pela sacada onde dava pra ver o carro parado na garagem e seu carro não estava ali. Suspirei baixo, desviando o olhar.Naquele momento fiquei chateada por sua má decisão em sair e nem avisar, não havia falado nada demais pra ele, apenas o perguntei sobre o crime e querendo ou não, fiquei na minha por preocupação. Porém acho que André jamais entenderia esse meu lado.Caminhei até o banheiro, jogando um pouco de água no rosto e descendo pra cozinha. Aproveitei que havia acordado com muita fome a esquentei a comida do jantar, como não estava com nenhuma fome, dormi de estômago vazio.Segurei meu celular sobre minhas mãos, discando o nú
MuralhaNessa: E quem conversava com sua mãe?- travei meu maxilar, olhando pro seu rosto, pensei durante alguns segundos, tentando raciocinar.- Amanda...- murmurei baixo. Nessa deu de ombros, dando um sorriso irônico de lado, desbruçando sobre o balcão - Filha da puta - murmurei com ódio.Nessa: Trás duas doses - sua voz saiu um pouco embargado pela bebida.Pô, fiquei logo eufórico, qual era a da Amanda falar pra minha mãe onde me encontrar, mane? Fiquei no ódio puro ali no meu canto, bolado mermo, caralho. Ana é uma mulher que não quero novamente na minha vida, quando mais precisei da sua presença, ela me abandonou na rua, tá ligado? Então por ela sinto apenas pena e qual é da Amanda sair falando essa parada.Nessa: Pelo jeito a garota lá está mandando maneiro na tua vida - escutei sua risada - geral da comunidade contando que tú quer largar o crime.- Sem papo torto, qual é o assunto que tú disse na mensagem?- Nessa virou sua última dose, puxando o decote dos seus seios. Desviei o
AmandaTentava puxar o ar pelo pulmão, sentindo o nervosismo. André estava em pé na minha frente, encarando meu rosto, sua expressão era de ódio e raiva, mistos sentimentos. Levei minha mão novamente até meu rosto, enxugando minhas lágrimas novamente.Muralha deu um última olhada, dando as costas pra porta.— Você é um escroto as vezes — murmurei baixo, ele parou antes de chegar até a porta, voltando a me encarar.Muralha: O que mais que sou? Escroto, mentiroso, falso, o que mais, Amanda? Manda o papo , porra! Sou infeliz, uma desgraça, manda o papo — sentei na cama, sem olhá-lo.— Minha vida mudou tanto depois que te conheci, eu... eu...Muralha: Era feliz?— soltou o ar pelo nariz, negando. Observei seu maxilar travar e ele confirmar com a cabeça.— Muralha...Muralha: Amanda, essa parada aqui apenas irar me ferir e ferir tú, tá ligada? — deu as costas, saindo dessa vez. Fechei os olhos, suspirando fundo.Algumas horas passaram-se Estava com minha cabeça doendo de tanto pensamentos,
AmandaMeus olhos fitaram André, aguardando alguma reação da sua parte, mas ele apenas ficava me encarando, tentando raciocinar aquilo tudo que estava em suas mãos. Sua respiração um pouco pesada pelo seu nervosismo e aqueles olhos que expressava confusão em seu rosto.Seus olhos desceram lentamente até minha barriga como se pensasse em algo, ou seja, seu passado ao lado dos seus pais. Seus olhos pararam na minha barriga e aos poucos observei lacrimejando pela claridade da luz.Meus olhos foram até sua mão que apertou o papel levemente em suas mãos, amassando um pouco, voltando o olhar pro meu rosto.- André...Muralha: Quando soube?- sua voz saiu baixa.- Hoje a tarde naquele momento da nossa discussão - encostei na porta.Muralha: E por quê não me avisou antes?- suspirei.- Eu estava chateada.Muralha: Não justifica, porra.- Sinto muito - sussurrei. André sentou-se na cama, olhando pro exame, pesando. Ele levou a mão até seu bone, tirando e colocando de lado em cima da cama.Poderi
MURALHACinco meses depoisSegurei o cabelo da Amanda em minhas mãos, desferindo um tapa com força em sua bunda. Ela quicava com força, enquanto eu estocava por baixo, seus seios grandes balançava junto com seu cabelo no rosto. O suor pela sua bochecha e a boca entre-aberta me deixava maluco, irmão. Parada de outro mundo, morô? Uma brisa que nem dez cigarro de maconha me fazia sentir quando era viciado. Nada comprava essa sensação, papo reto.Amanda: Que delicia - rebolou lentamente me fazendo soltar um gemido baixo.- Porra, caralho, vai devagar - minha voz saiu rouca.Suas duas mais foram até meu peitoral arranhando, segurei sua cintura com cuidado em minhas mãos e meu olhar foi do seu rosto até seu barriga que estava grande.Amanda: Amor... eu vou gozar - gemeu, começando a quicar novamente. Levei minhas mãos até seu rosto segurando, estoquei com mais força, sentindo minha respiração pesar. Amanda segurou em seus seios apertando, seus olhos abriram me fitando, expressava desejo e p
AmandaMeses atrás me perguntaria se esse é o futuro que imaginava, bom... como iria mentir que amo aquele homem? Que viver ao seu lado está sendo algo bem diferente mas é algo sincero de ambas partes.A ficha do André caiu apenas no dia que ele viu minha barriga desenvolvendo, teve dias que ele se isolava e ficava na dele, meio pensativo e sempre respeitei seu espaço. Pelo seu transtorno ele fingia que o bebê não existia e viveu normalmente, mas quando percebeu o quanto minha barriga estava crescendo, sua ficha caiu.Ele tenta ser um homem durão em não mostrar sentimentos pra minha barriga, porém acordo toda vez de madrugada com ele conversando com minha barriga e deitado sobre meu peito. Eu tenho certeza que por mais difícil seja pra sua cabeça, será sua cura do seu passado, da sua justiça que nunca acaba pelo ódio dos seus pais.— O papai e a mamãe amará quando você vier ao mundo — passei minha mão na barriga sentindo minhas costas doer muito.Amanhã iremos descobrir o sexo do bebê
MuralhaDado: Qual foi, parceiro, não irá tomar o whisky comigo? Faz mais de cinco meses que tú sumiu, agora que foi liberado da facção e resolveu dar um tempo, não irei vê-lo novamente por longos meses.— Eu preciso piar pra outro lugar agora — desviei o olhar tirando a chave do meu carro do bolso — Ficou sabendo de algo? — falei baixo pra ele.Dado: Única parada que tô sabendo é que VK está meio sumido...— E a Vanessa? Cinco meses que não vi ela, ela tá trabalhando ainda?Dado: Ué, pô, ela não conversa com mais ninguém daqui, tá ligado?— Esse parada aí tá cheirando a merda — passei a mão no meu maxilar suspirando.Dado: Toma cuidado, fiquei sabendo do lance dos agentes estar na tua bota e do D7 por culpa da mãe das duas lá — negou —Se ela conseguir alguma prova tá ligado que todo mundo morrerá, né? Dos que estão envolvidos nas provas e denúncias.— Eu tô ligado, os caras não irão deixar barato, mane — ele balançou a cabeça confirmando.Estava liberado de todo meu passado aqui na c
AmandaAbri meus olhos devagar, senti o peso do rosto do André sobre meu peito e sua respiração pesada. A alça do meu top estava abaixada e meu seio estava pra fora, puxei devagar e tentei tirá-lo com cuidado de cima do meu corpo, assim que ele virou pro outro lado, levantei.Escovei meus dentes, joguei uma água, fiz minha urina matinal e desci as escadas. Em alguns minutos o café da manhã estava pronto, estava comendo meu terceiro pão do dia amassado na chapa e ovos. Algo que ando sentindo, é fome.Levantei meu olhar pra André, ele desceu as escadas, seu cabelo todo bagunçado, seu rosto amassado pela noite de sono, abri um sorrisinho admirando seu abdômen aparente e apenas uma bermuda leve.Muralha: Qual foi desse sorriso? — dei um selinho meus lábios e desceu sua mão devagar até minha barriga — Estão bem?— Acho que sim — sussurrei. Escutei seu suspiro e ele sentar ao meu lado, pegando pãozinho e o suco.Muralha: Pô, já disse pra tú parar de ficar colocando problemas na tua cabeça,