AmandaAlgo que jamais apoei é o ódio e a vingança, sempre cresci com mente em ajudar o máximo de pessoas possíveis que surgirem na minha vida. Lidar com muitas delas e pedir força pra Deus me ajudar a lidar com mais e mais pessoas que precisam de ajuda.Enquanto Muralha sempre lidou com o sangue na roupa, eu tento limpar o sangue de outras pessoas. Enquanto ele fere, eu ajudo, enquanto ele pensa em vingança, penso em paz.Não julgo suas escolhas e muito menos sua vida, sou formada em psicologia e com os anos aprendi dessa forma, porém o amor precisa de mais uma atenção e sempre precisamos lidar com mínimos detalhes. A vingança que o André luta e o ódio que ele caminhou, jamais será pro meu mundo.— Você está dizendo que... — seus olhos claros me olhavam, expressando varios sentimentos. Senti o toque da sua mão ficar mais forte em meu rosto.Muralha: Que pra ficar com você, preciso sair dessa minha vida, eu saio, porra — dei um meio sorriso, observando seu rosto. Pela demora, sua expr
AmandaAbri os olhos devagar pela claridade que entrava no quarto do hotel. Sentei na cama, observando a mesma vazia, suspirei fundo, abrindo a gaveta onde André tinha colado o revólver, assim que vi que estava ali, suspirei. Após tomar um banho e vestir um vestido, a porta foi aberta. Virei rapidamente, disfarçando.Muralha: Parada chatona pegar café da manhã aqui — escutei seus passos aproximando por trás do meu corpo. Na minha frente tinha um pequeno espelho, meu olhar foi até onde estava vermelho pelos murros do meu pai no mesmo local do rosto, em outras partes ficaram apenas dores.— Eu preciso...Muralha: Amanda — senti sua mão firme, virando meu corpo — Quem fez isso? — Meus olhos foram até seu rosto. Fiquei alguns segundos em silêncio — Quem fez essa parada, Amanda?— tornou a perguntar mais rude.— Meu pai — falei sinceramente — Ele... soube que estávamos juntos...Muralha: Caralho — murmurou, desviando o olhar — Caralho, porra — passou a mão no rosto dando as costas.— Não fa
AmandaAngélica: Olha isso aqui — os agentes seguravam o revólver em mãos, após revirar o hotel todo. Minha respiração estava acelerada. Thomas e Michel me encaravam, esperando alguma resposta.Minhas roupas toda jogada pelo chão e mais algumas coisas que eles tiraram do lugar, tentando achar por algo. Aquilo estava me fudendo completamente psicologicamente, minha cabeça estava doendo, confusa e sem rumo.Eu sei que André participou do meu sequestro, assim como participou da agressão do meu pai, mas era algo que não comparava a relação que minha família tem por mim. Eu sabia que eles não estavam fazendo aquilo por amor ou proteção.Vinícius: Amanda, você é uma mulher linda, amável, ama as crianças — observei seu sorriso — Eu te conheço como a palma da minha mão, olha onde você está agora... — suspirou — Depois que você envolveu-se com esse filha da puta — escutei o aumento da sua voz — Me fala uma única vez que colocou a cabeça no travesseiro e dormiu em paz? Me fala?Thomas: Vinícius
AmandaAngélica: Ninguém irá vim — levantou-se do sofá, suspirando.Vinicius: Dia nublado, Amanda?— fiquei em silêncio, olhando pra outro local. Pela janela observei que já havia anoitecido, soltei um suspiro baixo, passando o olhar pra minha unha.Michel: Vamos embora, pelo jeito ele não vem — levantou do sofá, em seguida todos levantaram.Angélica: Acompanho vocês até a porta — Vincius e os agentes foram pra porta, saindo, minha mãe continuou ali parada, seus olhos vieram até meu rosto e ela levantou suas sobrancelhas em negação. Admirei ela caminhando pra fora também, rapidamente levantei em direção a porta, trancando.– Droga — murmurei. Caminhei rapidamente até minha mochila, juntando minhas coisas e coloquei dentro.Aguardei cerca de umas três horas ali dentro, abri a porta, saindo do quarto. Comecei a caminhar pelo corredor, porém fui impedida por um braço forte me segurando, virei meu rosto rapidamente, encarando uma mulher e um homem de branco.Xxx: Você quem está passando ma
MuralhaEncarei o teto da casa, enquanto passava minha mão sobre cabelo da Amanda. Pô, na moral? Estava com vários pensamentos, tá ligado?Tô ligado que mandei o papo pra ela que iria conversar com os chefes e que iria sair do crime, mas parada a ser feita é totalmente ao contrário, não é fácil simplesmente jogar tudo pro alto. Entrei pra essa vida desde moleque e sair seria difícil pra caralho.Suspirei fundo ouvindo o barulho das ondas meio distante, mas certeza que cobriria metade da areia, o que diria que era umas duas horas da manhã.Deslizei minha mão sobre as costas da Amanda, sentindo seu cheiro, observei seu rosto calmo em meu rosto, enquanto dormia. Aquilo me dava calmaria, Por Acaso me trazia uma paz estar com ela em meus braços. Por alguns segundos os sentimentos do Andre de anos atrás revelou-se toda vez que me encontro do lado dela, pô.Coloquei uma mecha do seu cabelo atrás da orelha, admirando seu rosto. Tentei tirá-la com todo cuidado possível, levantando, vesti uma b
Amanda— Vamos logo, poxa — encarei ele que negou sério — Está com vergonha de algo? Já sei, nunca andou de bicicleta — ele revirou os olhos com minha frase.Muralha: Andei a muito anos atrás, morô? Vou fazer a parada aí e caso nós dois cairmos?- cruzou os braços. Suspirei fundo, desfazendo meu sorriso.Virei meu rosto observando o calçadão e o quanto o sol de Rio de Janeiro estava quente. Sábado cheio turistas e pessoas de cidades vizinhas, segurei a bicicleta, parando de caminhar. A brisa do vento batia em meu rosto e aquilo dava uma sensação incrível.Muralha: Vamos então, pô — suspirou fundo. Abri um sorriso de lado, sentando no ferro, enquanto Muralha ajeitou no selim(banco) da bicicleta.— Você pedalar e eu guio — depois de alguns segundos, começamos, guiei a bicicleta pelo local, sentindo a brisa no rosto — Como é fácil — falei alto, dando um sorriso — que sensação ótima — abri os braços, equilibrando meu corpo e voltei novamente pra guiar a bicicleta.Muralha: Presta atenção n
MuralhaSempre contive em minha mente ser só, tá ligado? Sem ninguém ao meu lado, como sempre fui, pô. Sem papo torto, pensei que jamais iria gostar de uma mulher dessa maneira, bagulho fluindo mais a cada dia, um sentimento diferente. Ao lado dele eu fico tranquilo, sinto paz e vontade de fazer ela feliz, mané.O sexo entre nós dois é apenas um detalhe. Olhá-la ali deitada sobre aquela cama em meu peito, me dava uma sensação de equilíbrio emocional enorme. Tinha a visão do seu cabelo ruivo sobre sua costas e seu pijama curto, ao analisar sua bunda, meu pau recebeu sinal de desejo, mas ela não estava no clima de transar hoje.Amanda: André?— escutei sua voz baixa.— Hum?Amanda: Você está ficando duro...— soltei o ar pelo nariz, sentindo ela apertar com sua mão.— Porra, para de provocar, maior vontade de fuder...Amanda: Você quer?— ela levantou sua cabeça, olhando em meus olhos. Pela pouca claridade da cortina aberta e o tempo escuro, observei seus olhos.— Shi... descansa, pô — sen
AmandaMeus olhos abriram após meu estômago enjoar um pouco, passei a mão pelo meu lado, sentindo a mesma vazia.— André?— sussurrei, levantando meu corpo, porém não tinha ninguém ali no quarto.Peguei meu celular em mãos, fitando o horário três e meia da manhã. Levantei da cama, calçando minha chinela e procurando André pela casa, porém não o achei, olhei pela sacada onde dava pra ver o carro parado na garagem e seu carro não estava ali. Suspirei baixo, desviando o olhar.Naquele momento fiquei chateada por sua má decisão em sair e nem avisar, não havia falado nada demais pra ele, apenas o perguntei sobre o crime e querendo ou não, fiquei na minha por preocupação. Porém acho que André jamais entenderia esse meu lado.Caminhei até o banheiro, jogando um pouco de água no rosto e descendo pra cozinha. Aproveitei que havia acordado com muita fome a esquentei a comida do jantar, como não estava com nenhuma fome, dormi de estômago vazio.Segurei meu celular sobre minhas mãos, discando o nú