Ele pegou duas taças de vinho na bandeja de um garçom que passava pelo local e deu uma a ela. Algumas pessoas vinham cumprimentá-los representando empresas, conversavam sobre lançamentos, possíveis parcerias e logo se retiravam. Pietro ficou impressionado nas diversas vezes em que Andy abriu a boca para argumentar, ela falava com convicção sobre os assuntos, conhecia diversos conteúdos em todas as áreas inclusive marketing e publicidade. Encantava os homens e mulheres demonstrando propriedade sobre os assuntos. As mulheres faziam questão de levantar de suas mesas para cumprimentar Pietro, ao invés de mostrar suas funções, pareciam querer se mostrar para ele a todo o momento fazendo Andy enfurecer por dentro, ela segurou a raiva sendo tanto ética profissionalmente como discreta. Estavam entretidos conversando quando Andy se levantou e foi ao toalete. Quando voltou uma mulher loira com um vestido branco justo estava sentada em seu lugar na maior intimidade com Pietro. E
Ela a beijou mais uma vez, e depois, como se entendesse o recado, a retirou do colo e ajeitou o seu vestido. Por fim beijou o seu ombro nu e segurou as suas mãos. — Eu quero você! — Ele disse a olhando nos olhos. — Eu acho que você já me tem. — Ela beijou seu peito e respirou fundo voltando a fechar os botões de sua camisa. Ambos voltaram ao trabalho que tinham ido para fazer naquela noite, Andy conversando com alguns escritores e Pietro cumprimentando alguns parceiros. Volta e meia eles se pegavam encarando um ao outro com um sorriso gostoso guardado no canto dos lábios. Pietro estava numa roda de conversa com cinco possíveis parceiros literários, todos animados e entretidos num assunto que ele sinceramente nem estava prestando atenção. Tudo que ele conseguia pensar naquele momento era no quanto àquela mulher conseguira mexer com todos os seus sentidos! Os olhos dele correram discretamente o salão procurando por sua sedutora feiticeira, do outro la
Ela tirou a máscara e o jaleco e o deu. Ele se vestiu e entrou na sala, a enfermeira se colocou ao lado de Andy a frente do vidro. Pietro se aproximou e falou algo no ouvido da menina. Andy o encarou ainda surpresa com tudo aquilo, tudo ao seu redor desapareceu ao ver uma lágrima escapar dos olhos de Pietro, ele abaixou a cabeça no colo da criança, seu peito parecia subir e descer rapidamente enquanto ele falava algo. — O que ela é dele? — Andy perguntou tentando reconhecer o homem frágil e completamente vulnerável à sua frente. — Desconfio que ela seja a vida dele. — A moça suspirou frustrada por saber que tinha que tirá-lo de lá. E que talvez, aquela fosse a última vez que ele falasse com sua Ally viva. Pietro engoliu o choro, ele tinha que se controlar, sua menina não poderia vê-lo daquele jeito. — Volta para mim, minha Ally. — Ele falou deixando escapar um soluço. — Não me deixe também. — Ele beijou sua mão. — Senhor Fischer? — Um dos médicos falou se aprox
Quando Loren acordou Pietro já eram quase dez da manhã, ele levantou com todo cuidado para que Andy não despertasse e por um segundo parou para admirá-la, mesmo dormindo no sofá de um hospital ela era linda! Logo as preocupações atingiram seus pensamentos. — Notícias? — Ele perguntou ansioso. — Preciso que me acompanhe. — A enfermeira falou saindo da sala logo em seguida. Pietro saiu da sala seguindo Loren completamente ansioso. Quando ele chegou na sala da UTI seu coração pareceu parar de bater, ele sorriu aliviado ao ver sua menina sorrindo para ele. — Meu bem… — Ele entrou na sala rapidamente indo até a menina e a abraçando. — Oi. — Ela sussurrou com uma expressão muito cansada. — Não se esforce. — Ele falou acariciando o rosto dela. — Minha Ally, você quase me matou de susto. — Ele sorriu enquanto lágrimas de alívio escorriam pelo seu rosto. — Eu amo você. — A pequena menina falou o encarando. — Eu também amo você, minha menina. — Ele sentiu um soluç
Pietro e Andy se retirou da sala e foram para a sala de espera. — Obrigado por estar aqui. — Pietro falou sentando ao lado de Andy e a encarando por um momento. — Tudo bem, ela é encantadora. — Andy sorriu o olhando nos olhos. — Ela é sim. — Ele sorriu e começou a desfrutar do café da manhã. — Sobre aquele assunto mais cedo… — Andy relutou em falar, mas prosseguiu. — Como você chegou até o orfanato da Ally? — Quando eu perdi minha família eu acreditei que havia perdido tudo, então passei a fazer trabalho voluntário para reencontrar o sentido da vida novamente. — Ele estava perdido em pensamentos. — Nos conectamos imediatamente como eu havia dito antes, ela parecia muito com a Clara no jeitinho de ser. — Clara é um nome muito bonito. — Andy sorriu. — Sim. Foi eu quem escolhi, a Débora minha esposa não concordou. Dizia que era nome de pobre, mas com o tempo acabou aceitando. — Ele falou dando um gole em seu café. — E como era a sua esposa? Vocês eram muito felizes? — Andy
Andy largou a bolsa no sofá e foi tirando a roupa no caminho até o banheiro e se perdeu em pensamentos enquanto deixava a água morna limpar seu corpo. Sua mente buscava por Pietro; ela queria ter ficado ao dele, queria tê-lo acalmado quando necessário, mas não podia! Pietro não parecia ser como todos os outros homens poderosos que ela conhecia, ele parecia ser tão diferente. Aquele homem havia usado uma experiência completamente ruim em sua vida para mudar a vida de outro alguém, aquele homem era incrível e isso a deixava completamente assustada, pois no fundo, ela sabia que o queria de todas as maneiras, tanto na cama quando na vida. Por que não se permitir? Ele não parecia ser o tipo de homem que a machucaria… “Usar para não ser usada.” “Ele é um dos homens poderosos Andy, eu não quero que você se machuque.” A voz da amiga ecoou em sua mente! Andy sentiu as lágrimas queimarem seu rosto se misturando a água que caía sobre ela. Quando terminou comeu alguns pães integr
Andy havia saído da empresa ás nove e assim que chegou em casa ligou para Pietro a fim de retirar toda a preocupação de sua cabeça. Quando desligou o telefone estava aliviada, então tomou um banho, comeu alguma coisa e se deitou para dormir. Desejava intensamente escrever, mas o corpo reclamava todo o cansaço do dia anterior, um filme se passou em sua cabeça; ela e Pietro num escritório de um desconhecido, arrepios subiram por toda a sua nuca, aquele homem lhe surpreendia. Um Pietro sexy e um Pietro vulnerável, quantas faces ele tinha? Andy pegou no sono. “Talvez, eu não tenha estado ali. Talvez só o meu corpo tivesse presenciado todo aquele furacão. Talvez minha mente tenha vagado distante por estradas vazia a espera de uma solução. É incrível, como o ser humano pode anestesiar-se em situações desesperadoras, e ainda há quem diga que não é possível conviver com a dor! Eu sou capaz de dizer que sim, que é possível viver mesmo quando tudo parece desaparecer ao seu redor, e eu sei que
Andy acordou cedo, havia pegado no sono sem nem ao menos notar… Se sentia revigorada, sem nenhum resquício de cansaço! Ela levantou e tomou um banho quente e relaxante colocando um vestido rosa florido com uma sapatilha preta de flores, prendeu o cabelo num rabo de cavalo frouxo, passou um rímel e um batom rosinha, pegou uma bolsa preta pequena de lado e saiu de casa. Eram apenas oito da manhã, ela precisava encontrar um brinquedo para presentear Ally, mas não sabia qual era o seu gosto… Ela entrou em quase todas as lojas de brinquedo de Boston em busca de algo que pudesse chamar sua atenção, mas não encontrou, estava frustrada, quando indo para a última loja que visitaria passou em frente a uma joalheria e avistou uma pequena gargantilha. Um cordãozinho de ouro com uma bonequinha pendurada. Ela namorou a pequena gargantilha por alguns segundos acabando por entrar e comprar! Depois de embrulhar o pequeno presente, Andy entrou no carro e seguiu para uma panificadora, p