Jade e Henrique decidem se casar antes do nascimento de Amara Vitória, Jade decidiu atendender a sugestão de Lurdes depois de saber o significado do nome Amara "eterna, ou imortal" aquele nome foi feito para a sua pequena Vitória, ela pensou assim que soube o significado. Depois da decisão que tomaram de se casar em uma bonita cerimônia, a vida de Jade passou a ser uma correria, mas sempre com a supervisão de Henrique que não a deixava passar dos limites, eles decidiram continuar morando no apartamento dele pois, era maior que o de Jade, mas iriam fazer uma reforma, para que a decoração pudesse agradar os dois. Quanto ao apartamento de Jade, ela não iria se desfazer. Ambos gostavam de apartamento e por isso a decisão de continuarem morando em um, indo contra a vontade de Lurdes que insistia para que eles se mudassem para uma casa por causa das crianças, com o argumento de que elas precisavam de espaço para brincarem, mas o casal apenas ignorava o que ela dizia. Lurdes chegou ao p
Jade não consegue negar os seus sentimentos por Henrique, ela sempre o amou, mesmo quando esteve magoada com ele ainda assim o amava, não podia dizer não ter tentado esquecê-lo, entretanto, mesmo que tenha tentado, não foi possível. Mas diferente de antes, o amor que ela sentia por ele agora era maduro, era sólido, era de certa forma diferente de quando era mais jovem pois, Jade havia aprendido a confiar nas pessoas e principalmente nela mesma. — Jade, eu vou te confessar uma coisa — Camila abraça o braço da amiga, tirando a sua pose de pensador — Eu já senti vontade de bater em Henrique inúmeras vezes — Confessa rindo — Bater mesmo, bem no sentido da palavra, e o que me segurava era saber que ele era o meu patrão, e com certeza eu seria mandada embora por justa causa, mas eu odiava o ver com aquele mal humor insuportável, descontanto o erro que cometeu nos outros, como se todos fossem culpados, menos ele. Sentia ainda mais vontade de espancá-lo quando eu te via com aquele barrigão
"Aguiar, Eu sei que estou morrendo, sei que me restam poucos dias de vida aqui nesse hospital, ou talvez nem dias eu tenha, apenas algumas horas, eu não sei. Apesar de saber disso, não fui capaz de contar a Jade o meu problema de saúde e nem permiti que a minha mãe contasse, por isso, Jade não sabe que o meu fígado está se dissolvendo, ela pensa que estou morrendo de amor, mas sabemos não ser verdade, e não vou dizer que te amo, só porque estou chegando ao meu fim, mas vou te confessar uma coisa, gostaria que fosse de amor, pois a dor que eu sinto é muito grande. Eu cometi vários errros na minha vida, mas o maior deles foi não ter dado uma chance para nós dois. Sempre acreditei que a vida que eu tinha antes de te conhecer fosse a mais perfeita, mas eu estava enganada, estou aqui morrendo sozinha, ninguém naquele lugar era realmente meu amigo, me esqueceram com a mesma facilidade que me acolheram. Quando eu te conheci, estava deslumbrada com o luxo daquele lugar, me sentia melhor qu
Enfim chegou o grande dia, era o dia do casamento de Jade e Henrique. Jade estava com a barriga ainda maior, mas se sentia em condições de suportar toda a cerimônia de pé. Ela escolheu um vestido de renda, optando não pelo branco, mas pelo nude por adreditar combinar mais com ela. Eles se casariam em uma linda catedral, que foi toda decorada com lírios brancos e a recepção seria em um dos melhores hotéis da cidade. Camila e Kleber seriam seus padrinhos e mais um casal de amigos. Da parte de Henrique, os padrinhos seriam parentes, dois primos com suas esposas, sendo a dama de honra a filha de um dos primos. Nicolas seria aquele que levaria as alianças e estava empolgado com isso. Jaime entraria com Jade na igreja, isso a pedido dela, o deixando honrado por conduzi-la ao altar. — Está nervosa? — Camila pergunta ainda com bobs na cabeça. — Não muito — Jade sorri sendo maquiada — Pelo que conheço Henrique ele deve estar muito mais nervoso. — Kleber me ligou mais cedo, disse que já es
Duas semana depois que voltaram de lua de mel, nascia Amara Vitória, uma linda menina de olhos azuis como os da mãe, e muito cabeluda. Henrique chorava emocionado, pegando a filha no colo lhe beijou a cabeça e a levou até Jade que sorria feliz por ver aquela cena. — Ela é linda — Henrique fala ainda chorando com a filha nos braços. — Sim, ela é muito linda. Amara Vitória, apesar dos problemas enfrentados por Jade, nasceu grande e saudável e ao nascer mostrou ter bons pulmões de tanto que chorou, ao ponto de Henrique questionar ser normal. Depois de demonstrar ter bons pulmões, Amara Vitória mostrou ser uma criança calma, nem mesmo as visitas quando chegavam a incomodavam, ela só queria mamar e dormir, a única hora em que ficou mais tempo acordada foi quando Nicolas chegou para conhecer a irmãzinha, talvez por ele não deixa-la dormir, mas logo ela reclamou e Henrique com cuidado a ninou, com Nicolas ao seu lado, dizendo estar ajudando. — Papai, ela parece uma boneca — Nic
Jade e Henrique se sentam no sofá que havia na varanda, com Nicolas sentando entre eles. — Amara Vitória nunca foi de chorar, você chorava muito mais que ela, principalmente quando eu te forçava a comer alguma coisa que não gostava — Jade responde beliscando o rosto do filho que ri do que a mãe diz — Sua irmã só chorou muito quando nasceu, pensei que ela fosse perder o fôlego de tanto que chorou, me lembro que até briguei com o médico por ela estar chorando daquele jeito. — Na verdade você brigou com todo mundo que dizia ser normal ela chorar. — Bom dia mamãe, bom dia papai! — Amara Vitória chega vestida com sua camisola longa de princesa, que a avó tinha lhe dado. — Que menina mais educada — Jade beija o rosto da filha, ganhando um abraço — Gael está chegando com a dinda, vou providenciar os meus tampões de ouvido. — Gael é bonzinho, eu não acho que ele chora tanto — Amara Vitória abraça o pai ganhando um colo, mesmo com seis anos ela não dispensava o colo do pai.
Jade estava em seu quarto arrumando uma pequena mala, pensou que esse dia fosse demorar mais a chegar, mas ali estava ela, se preparando para voltar para a cidade de onde saiu prometendo a si mesma nunca mais voltar. Ela guarda as roupas com cuidado e calma, não estava com pressa, tudo o que mais queria é que as horas demorassem a passar e que ela não precisasse voltar para uma cidade onde só lhe trazia más recordações. Jade suspira desanimada guardando a última peça de roupa na bagagem e depois disso ela fecha a mala. Ela se senta na cama e permite que a sua memória volte ao passado, mesmo que esse passado ainda a fizesse sofrer. Quatro anos haviam se passado desde que ela pegou um ônibus e foi para outro estado, acreditando que a distância a fizesse esquecer de acontecimentos que quase a destruíram, mas ali estava ela, revivendo em pensamentos toda aquela dor. Saber que o seu pai era quem a obrigava a voltar, a fazia se sentir ainda mais revoltada pois, foi perda de tempo deix
Depois de dar um beijo no filho, Jade volta para o seu quarto, ela já estava com tudo organizado, havia feito um planejamento e sabia exatamente o que iria fazer e como. Decidida a ficar apenas o tempo necessário para resolver as questões inadiaveis, levava pouca coisa, se tudo corresse como planejado logo estaria de volta. Seus planos era colocar a casa e o apartamento que lhe foi deixado à venda, os imóveis alugados continuariam alugados, quanto as ações da empresa estava disposta a vender e, se ninguém se interessasse em comprar, seria capaz de fazer uma doação, apenas para se livrar de algo que a ligasse a Henrique. Aguiar, seu pai, não apenas assumia um cargo importante na empresa, mas era um dos acionistas da empresa de Henrique, por isso ela foi convocada para uma assembleia geral, e nessa assembleia ela ofereceria as suas ações. Na verdade, Jade torcia para que alguém a procurasse antes, e lhe fisesse uma proposta, as venderia por qualquer valor, o importante era se livrar