Estar grávida foi a maior surpresa que Jade poderia ter, ela não planejava ter outro filho no momento, mas ficou feliz por estar grávida e principalmente por saber que não enfrentaria aquela gravidez sozinha como na anterior, dessa vez teria Henrique ao seu lado.
— Eu nunca imaginei estar grávida, eu tomava os meus remédios tão certinho — Jade fala com as mãos de Henrique sobre a sua barriga — Mas confesso que estou muito feliz, muito feliz por saber que serei mãe novamente. E quanto a vocês dois precisam urgente de um barbeiro — Jade passa as mãos nos cabelos do filho que estavam grandes e bagunçados — Você está ainda mais parecido com o seu pai, com esse cabelo todo despenteado. — O papai nem pentiava, tia Helô que fazia. — Vamos mudar isso, pentes e escovas de cabelos foram feitos para serem usados. — Mamãe, é um irmão, aqui? — Nicolas pergunta apontando para a barriga da mãe — Papai disse que é. — Pode ser uma irmã, que taCamila como gostava de descontrair contou sobre o vencedor de um campeonato que assistiu com Kleber, contou sobre os lançamentos de séries que ela gostava de assistir, fazendo Jade revirar os olhos, e para finalizar falou sobre o valor do dólar. — ... Mas a melhor parte ainda estar por vir, deixei para o final para criar mais expectativas — Camila completa rindo, fazendo suspense — E essa novidade eu sei que te deixará de queixo caído — Empolgação era o que não faltava ao falar — Eduarda foi morar com o pai dela — a informação faz Jade questionar com os olhos — Jamais conseguirá adivinhar...— Fala logo, quanto suspense — Jade fala já impaciente com a amiga — Erick, o irmão de Sebastian, é o verdadeiro pai de Eduarda. — Meu Deus, Isso é verdade? — Verdade, verdadeira — Camila responde rindo — Sebastian era o tio de Eduarda e não o pai como acreditávamos, assim como ele. — Eu não acredito que ela dormiu com Erick... — Dormir foi o que eles não fizeram — Camila ri — Mas vou te di
O almoço foi entre risadas e brincadeiras, com Camila contando a Jade sobre a decisão dela e de Kleber de morarem juntos, mas ela exigiu que ele diminuísse o número de suas viagens, estava cansada de ficar sem ele por dias. — Esse homem parece mais advogado de porta de cadeia, vive de lá para cá. — Camila critica irritada com as viagens de Kleber — Tem vezes que esse homem passa dias e dias fora e, o pior, é que nem atende as minhas ligações. — Quanto exagero — Kleber responde a puxando para um beijo estalado na bochecha a fazendo ri, mas fingindo não ter gostado da brincadeira — Você está totalmente enganada, meu amor. Seu namorado aqui é muito bom no que faz, mesmo que tenha pessoas que vive dizendo que gosto de me meter em confusão — Ele se referia a Henrique que gostava de implicar com o amigo por suas trapalhadas, mas as confusões dele não eram casos que precisasse de advogados — Vivo de lá para cá, exatamente por eu ser um bom advogado, por isso sou muito requisitado, agora
Jade e Henrique decidem se casar antes do nascimento de Amara Vitória, Jade decidiu atendender a sugestão de Lurdes depois de saber o significado do nome Amara "eterna, ou imortal" aquele nome foi feito para a sua pequena Vitória, ela pensou assim que soube o significado. Depois da decisão que tomaram de se casar em uma bonita cerimônia, a vida de Jade passou a ser uma correria, mas sempre com a supervisão de Henrique que não a deixava passar dos limites, eles decidiram continuar morando no apartamento dele pois, era maior que o de Jade, mas iriam fazer uma reforma, para que a decoração pudesse agradar os dois. Quanto ao apartamento de Jade, ela não iria se desfazer. Ambos gostavam de apartamento e por isso a decisão de continuarem morando em um, indo contra a vontade de Lurdes que insistia para que eles se mudassem para uma casa por causa das crianças, com o argumento de que elas precisavam de espaço para brincarem, mas o casal apenas ignorava o que ela dizia. Lurdes chegou ao p
Jade não consegue negar os seus sentimentos por Henrique, ela sempre o amou, mesmo quando esteve magoada com ele ainda assim o amava, não podia dizer não ter tentado esquecê-lo, entretanto, mesmo que tenha tentado, não foi possível. Mas diferente de antes, o amor que ela sentia por ele agora era maduro, era sólido, era de certa forma diferente de quando era mais jovem pois, Jade havia aprendido a confiar nas pessoas e principalmente nela mesma. — Jade, eu vou te confessar uma coisa — Camila abraça o braço da amiga, tirando a sua pose de pensador — Eu já senti vontade de bater em Henrique inúmeras vezes — Confessa rindo — Bater mesmo, bem no sentido da palavra, e o que me segurava era saber que ele era o meu patrão, e com certeza eu seria mandada embora por justa causa, mas eu odiava o ver com aquele mal humor insuportável, descontanto o erro que cometeu nos outros, como se todos fossem culpados, menos ele. Sentia ainda mais vontade de espancá-lo quando eu te via com aquele barrigão
"Aguiar, Eu sei que estou morrendo, sei que me restam poucos dias de vida aqui nesse hospital, ou talvez nem dias eu tenha, apenas algumas horas, eu não sei. Apesar de saber disso, não fui capaz de contar a Jade o meu problema de saúde e nem permiti que a minha mãe contasse, por isso, Jade não sabe que o meu fígado está se dissolvendo, ela pensa que estou morrendo de amor, mas sabemos não ser verdade, e não vou dizer que te amo, só porque estou chegando ao meu fim, mas vou te confessar uma coisa, gostaria que fosse de amor, pois a dor que eu sinto é muito grande. Eu cometi vários errros na minha vida, mas o maior deles foi não ter dado uma chance para nós dois. Sempre acreditei que a vida que eu tinha antes de te conhecer fosse a mais perfeita, mas eu estava enganada, estou aqui morrendo sozinha, ninguém naquele lugar era realmente meu amigo, me esqueceram com a mesma facilidade que me acolheram. Quando eu te conheci, estava deslumbrada com o luxo daquele lugar, me sentia melhor qu
Enfim chegou o grande dia, era o dia do casamento de Jade e Henrique. Jade estava com a barriga ainda maior, mas se sentia em condições de suportar toda a cerimônia de pé. Ela escolheu um vestido de renda, optando não pelo branco, mas pelo nude por adreditar combinar mais com ela. Eles se casariam em uma linda catedral, que foi toda decorada com lírios brancos e a recepção seria em um dos melhores hotéis da cidade. Camila e Kleber seriam seus padrinhos e mais um casal de amigos. Da parte de Henrique, os padrinhos seriam parentes, dois primos com suas esposas, sendo a dama de honra a filha de um dos primos. Nicolas seria aquele que levaria as alianças e estava empolgado com isso. Jaime entraria com Jade na igreja, isso a pedido dela, o deixando honrado por conduzi-la ao altar. — Está nervosa? — Camila pergunta ainda com bobs na cabeça. — Não muito — Jade sorri sendo maquiada — Pelo que conheço Henrique ele deve estar muito mais nervoso. — Kleber me ligou mais cedo, disse que já es
Duas semana depois que voltaram de lua de mel, nascia Amara Vitória, uma linda menina de olhos azuis como os da mãe, e muito cabeluda. Henrique chorava emocionado, pegando a filha no colo lhe beijou a cabeça e a levou até Jade que sorria feliz por ver aquela cena. — Ela é linda — Henrique fala ainda chorando com a filha nos braços. — Sim, ela é muito linda. Amara Vitória, apesar dos problemas enfrentados por Jade, nasceu grande e saudável e ao nascer mostrou ter bons pulmões de tanto que chorou, ao ponto de Henrique questionar ser normal. Depois de demonstrar ter bons pulmões, Amara Vitória mostrou ser uma criança calma, nem mesmo as visitas quando chegavam a incomodavam, ela só queria mamar e dormir, a única hora em que ficou mais tempo acordada foi quando Nicolas chegou para conhecer a irmãzinha, talvez por ele não deixa-la dormir, mas logo ela reclamou e Henrique com cuidado a ninou, com Nicolas ao seu lado, dizendo estar ajudando. — Papai, ela parece uma boneca — Nic
Jade e Henrique se sentam no sofá que havia na varanda, com Nicolas sentando entre eles. — Amara Vitória nunca foi de chorar, você chorava muito mais que ela, principalmente quando eu te forçava a comer alguma coisa que não gostava — Jade responde beliscando o rosto do filho que ri do que a mãe diz — Sua irmã só chorou muito quando nasceu, pensei que ela fosse perder o fôlego de tanto que chorou, me lembro que até briguei com o médico por ela estar chorando daquele jeito. — Na verdade você brigou com todo mundo que dizia ser normal ela chorar. — Bom dia mamãe, bom dia papai! — Amara Vitória chega vestida com sua camisola longa de princesa, que a avó tinha lhe dado. — Que menina mais educada — Jade beija o rosto da filha, ganhando um abraço — Gael está chegando com a dinda, vou providenciar os meus tampões de ouvido. — Gael é bonzinho, eu não acho que ele chora tanto — Amara Vitória abraça o pai ganhando um colo, mesmo com seis anos ela não dispensava o colo do pai.