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Larissa narrando.

Como sempre, a briga acabou na cama. Mil perdões, "eu vou mudar". E eu me odiava por isso.

Não acreditava mais em Rangel, mas o amor que sinto por ele não me permite largar... Dói muito amar uma pessoa que te machuca e mesmo assim sempre voltar. Me pergunto se um dia ele mudará de verdade.

Sei que sou idiota, mas não consigo largar esse homem.

— Bom dia, minha mulher! — me abraçou por trás.

— Bom dia. — me afastei.

— Qual foi, Larissa? Tu disse que tinha me perdoado, droga, né.

— Eu perdoei você. Mas não é por isso que vou abrir um sorriso enorme na hora que você quiser, não é?

— Tá, eu prometo que irei ter paciência. — suspirou.

— Bom assim.

Fui fazer um coque e deixei minha piranha de cabelo cair no chão de propósito e me abaixei pra pegar só para deixar o outro atiçado, já gosto. Ele ficou babando, percebi, mas não disse uma palavra.

Que ódio.

Caminhei pela cozinha e preparei o café da manhã. Fiz ovos, torrada com queijo, suco e café. Só pra impressionar o outro
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