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Cíntia narrando

Sempre fui mulher de afrontar. Fui criada à toa, nunca tive mãe nem pai, por isso sempre fiz o que quis.

Vim para cá corrida do meu ex marido, traficante lá na Bahia. O único lugar onde me vi "segura" foi aqui, onde meu primo júnior mora.

Sou mulher de bandido desde os treze anos, hoje tenho vinte. São sete anos tomando tapa, sete anos levando chutes, murro, perdi dois filhos só nessa aí , hoje em dia sou estéril e tudo por me envolver com bandido.

Eu amava minha vida na Bahia, tinha tudo. Dinheiro, curtia as mais diversas praias, era a dona da porra toda. Mas nem tudo é flores, eu apanhava muito, Júlio era possesso por mim, eu não podia nem ir visitar minha avó.

Cansada de tomar na cara, levar até esculacho de polícia quando chegavam lá pra procurar ele e eu que pagava o pato, eu resolvi vim para cá... Tentar ter uma vida normal, mas a porra do destino e o fogo na bct não deixou.

Aquele sorrisinho travesso, aquele olhar de bandido que não presta de Rangel me atra
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