Larissa narrandoEu estava me sentindo uma prisoneira, sem poder sair de casa, eu sei que é para o meu bem. E também não quero morrer.Esse é o preço por se envolver com bandido. Estou arrependida, mas amo Rangel, e se me encontro aqui, perdida no morro, é por alguma razão. Rangel saiu cedinho para boca exageradamente armado, eu fico com o coração na mão. Se eu soubesse que iria sofrer tanto, nem sei se tinha me metido nesse rolo.Ouvi um barulho na porta, morri de medo, o cu trancou. Fui na janela do meu quarto e abri um pouquinho da cortina e olhei, era só Carla, ufa.Abri e ela em seguida já foi reclamando.— Que demora da porra para abrir essa merda.— Cala a boca, eu fiquei com medo. Vai que era alguém querendo me matar. Entra aí logo!Ela entrou e eu tranquei a porta com as duas trincas, eu estava morrendo de medo vei na moral.— Se fosse alguém querendo te matar, não bateria na porta. — falou óbvia.— Pior que é, mas o medo é foda.— Por que está presa amiga? Vai lá em cas
(Bônus) Italiano narrando— Vaza daqui vagabunda, já te esfolei toda, quer mais o quê! - coloquei dinheiro entre os peitos da puta que eu havia comido e enxotei ela do meu escritório.Fui até o banheiro e me lavei, mesmo com camisinha tenho repelida, nunca se sabe em quantos essas vadias se esfregam por dia em troca de merreca.Sai do banheiro e me deparei com Cadu na minha sala.- Pô, sabe bater na porta mais não caralho! - falei nervoso.- Foi mal Italiano, só vim avisar que já mandei a mensagem para mina de Rangel.- Hum, aí sim uma notícia agradável. Em breve vamos estar com a putinha de Rangel em mãos.-dei um sorriso.- E a de Willian chefe? Não vão nem pôr medo?- Não, essa daí acho que tá prenha ou nem sei se já teve.- E por isso não vamos sequestrar ela?- Vamos, sim, quem disse que tenho piedade… Mas tudo no tempo exato. Só não quero apavorar WL, deixa ele achando que tá tudo de boa para o lado dele.- Não se esqueça que Rangel pode avisá-lo.- Sei muito bem C
RangelDei umas conferidas nos “produtos” que haviam chegado lá na biqueira e dei uma descansada.Ultimamente esses dias é só correria para o nosso lado, estamos na ativa. Sabemos que a qualquer hora o inimigo pode atacar, mas se vier estamos preparados, aqui é bala e fogo, dente por dente.Só não sabemos como italiano pretende nos atacar, se vier tomará e dessa vez feio. As outras duas vezes ele tentou invadir a comunidade, tentou me matar e saiu derrotado com o rabinho entre as pernas, só aguardo o próximo capítulo dessa novela.Fui indo para a casa de boa, já tinha comprado uma moto nova, mas resolvi ir andando mesmo, pois ia passar no barzinho. Passei e comprei umas cervas para mim e minha loira.Já estava quase chegando em casa quando aquela puta da Patrícia chegou perto de mim de novo, que desgraça mano.— O que você quer Patrícia? — falei todo grosso.— Sei que tu quer Rangel, eu prometo, o sigilo é garantia do replay, lembra dos nossos momentos. — passou a mão em meu peitoral.
Larissa narrandoApós aquela noite perfeita de ontem com meu amor. Acordei antes dele e fiz um café especial.Ele levantou com uma carinha de sono, e me deu um beijo.— Bom dia, loira.— Dia, amor, tô com uma ressaca! — ri.— Também. — Sorriu. — Ontem bateu certo.Ele tomou banho e se vestiu e tomamos café. Ficamos naquele climinha de romance enquanto a gente comia.A felicidade acabou quando ouvimos tiros por todo lado. Com certeza era operação.— E agora Rangel? — falei apreensiva.— Vou sair para trocar tiro com os canas.— Tá louco, porra? Se tu tivesses lá fora tudo bem, mas tu tá aqui, se botar a cara na rua vai se foder.Ele concordou e ficamos abraçados em casa. Era cada tiro um pior que o outro, o negócio lá fora tava foda, o pior é se conseguissem pacificar o morro.Foram horas ali parados e presos sem saber o que fazer. Eu queria chorar muito, mas precisava tranquilizar Rangel.Ouvimos uns tiros se aproximarem, com certeza os policiais estão vindo em direção da
Patrícia narrandoApós levar um fora de Rangel voltei para casa com um ódio mortal!Aquele filho de uma puta me pagava. Rangel se acha o fodão, pois bem vou me vingar.Conheci Rangel a mó tempo, era um baile com todo ano aqui na comunidade, eu era experiente já, mas quando aquele viado chegou perto de mim, cara apaixonei na certa. Ele tem isso, esse efeito nas mulheres.Me apaixonei e acabei sendo amante dele por anos, desde os meus 16 até os 20 anos. Tudo que vivemos era foda, ele não era carinhoso, nem falava coisinhas bonitas e tal, mas mesmo assim eu amava muito ele.E agora ele me troca por uma novinha emocionada que veio de não sei aonde?Meu cu! Isso não ficará assim, já estava juntando meus trapos para ir morar com a minha vó em Minas, mas não saio daqui antes de me vingar.Imbiquei na boca e dei o papo para LC, ele era louco por mim, mas nunca rendi para ele. Ele é bonito, mas sempre tive olhos só para o outro.— Pati? Quê que tu quer aqui. — perguntou.— Vim
Rangel narrandoQuando Larissa saiu de casa, parece que havia levado um pedacinho de mim junto a ela.Meu coração doeu tanto, eu não entendia, eu não fiz nada. E aquela porra de foto do caralho.. Tô perdido cara.Ela saiu e eu não tive nem forças para ir atrás. Só conseguia chorar que nem um menino chorão e com medo do que ia vir.Já tinha mandado meus vapores ir atrás dela.Fui para biqueira todo atordoado, os moleque me olhou e abaixou a cabeça.— Qual foi cara, acharam ela?— Ih, chefe, nós procuramos por todo lugar, mas ninguém sabe para onde sua mulher foi…— Caralho! Que incompetência. — bati na mesa.Tô morrendo de ódio sério mesmo. Parei e mentalizei as ideias.Se fui para a biqueira trabalhar, só lembro de ter tomado um suco e apagado, porém não me lembro quem foi o filho da mãe que me deu aquilo.E como aquela filha da puta que eu nem sei quem é, entrou no meu escritório sendo que havia seguranças, alguém facilitou a entrada dela e colocou algo no suco para eu dormir, e eu d
LarissaCheguei e o taxista me deixou no pé do morro, fiquei morta de raiva, como eu iria chegar até minha casa?Fiquei esperando para ver se algum vapor passava, mas nada. Que caralho hein. Me sentei na calçada com minhas malas e peguei o celular, tinha várias mensagens e ligações de Rangel, ignorei e bloqueei o celular.— Larissa? — ouvi aquela voz que me causava arrepios.— Marcelo. — arregalei os olhos. — O que você tá fazendo aqui?Era aquele moreno lindo de sorriso travesso que deu em cima de mim no pagode,, era amigo de Rangel, pronto tô fodida ele contará onde estou.— Sou o dono desse morro loirinha. — sorriu. — E o que tu fazendo aqui se tu mora lá na Grota?— Eu me desentendi com o outro e vim morar numa casa que tenho aqui, mas por favor não conta a ele.— Jamais iria contar princesa. Você está parada aí por quê?— Esperando algum vapor.— Posso te levar, entra aí. — abriu a porta do carro.— Não precisa, você deve ter seus afazeres. — o encarei.— Tô falando loir
LarissaAcordei mais cedo, morrendo de dor de cabeça mas mesmo assim levantei, tenho que cuidar da vida!Vesti uma roupinha basic e fui a luta.Liguei o som e comecei a limpar a sala, depois fiz um almoço rapidinho mas gostoso.Amanhã teria de sair para procurar trabalho, sei que não seria fácil, mas mulher que gosta de boa vida tem que correr atrás do seu, sempre trabalhei até quando eu estava com Rangel, agora não irá ser diferente.Dei um grau na cozinha e depois em meu quarto.- Separei porra! Vem xereca, vem. - cantarolei enquanto dançava e limpava a casa.Ouvi batidas na porta e chega o coração doeu, vai que era algum conhecido de Rangel.Abri com o cu na mão e suspirei ao ver que era Marcelo.- Ufa, é você. - sorri.- Pensou que fosse quem loira?- Ninguém, entra. - abri a porta e ele entrou.Desliguei o som, e olhei para Marcelo.- Desculpa vim tão cedo aqui, só quis ver se tu estava bem.- Não há problema algum, gosto de tua companhia. - sorri.- Como você está? - ele pe