Benjamin ScottEstou ciente que não deveria ter contado aos meus primos sobre toda a parte mística que existe no nosso mundo e o quanto isso é escondido de todos. Mas agora que já contei sinto um enorme alívio sobre meus ombros.O nosso café é tranquilo, mas podia ver no olhar dos meus primos que tudo o que havia acabado de contar, ainda estava rodeando sobre suas cabeça os deixando assustados e ansiosos para encontrar algo sobre o que contei a eles.Enquanto a mim, a última coisa que quero encontrar nesse momento é algo relacionado a um desses seres!Assim que terminamos o café, observo a minha esposa que parecia empolgada com a visita que fará a casa de Sophia, durante a noite ela já havia me dito que iria para conversar sobre o que aconteceu com ela dentro daquele maldito porão.Algo que ainda não permite que ela tenha um sono tranquilo e sereno.E a única coisa que quero é que minha esposa tenha isso, que ela consiga encontrar a tranquilidade em seus sonhos e descansar, enquanto a
Camilla ScottAinda estava sentindo raiva por meu Bispo tentar me trancar em casa enquanto ele estaria se divertindo matando, roubando e que Deus o livre da minha raiva se ele pensar em ir até um bordel qualquer.O matarei assim como os seus primos, que Amélia e Sophia me perdoem, mas não permitirei que os dois levem meu marido para um antro de devassidão.— Porque está tão irritada, bambina? — Meu pai pergunta.Estávamos sozinhos no carro, meu pai havia pedido para que os outros soldados seguissem em um carro diferente para poder conversar comigo e agora começo a entender o motivo.— Não estou irritada! — Minto.Estava sentada no bando de trás olhando para o bosque, a margem devia ser há uns quinhentos metros da mansão, se não mais.— Conheço você desde que nasceu, acompanhei mesmo que a distância a gravidez da sua mãe e está tentando me dizer que não está irritada? — Ele pergunta e meu olhar encontra com o dele no retrovisor.Solto uma respiração pesada e cruzo os braços na altura no
Camilla ScottMinha respiração estava acelerada ao ver a forma como Benjamin me olhava, sei que ele estava tentando se controlar para não me assustar mais do que já estava. Sabia que vir até a faculdade sem a sua permissão o deixaria muito irritado, mas não imaginava que fosse ficar tanto assim.— Pedi que me esperasse! — Ele diz com os olhos escuros e fixos nos meus.— Não imaginei que fosse ficar tão irri… — Ele se aproxima mais e encosta a sua testa na minha com os olhos fechados talvez tentando se controlar.— Irritado? Não diabinha, eu não estou irritado, estou furioso por ter me desobedecido! — Benjamin sussurra. — Para piorar quando cheguei aqui, ainda tenho o desprazer de ver um homem qualquer tocando em você.— Bispo… — Ele me silencia com um beijo em minha testa.— Você é a pessoa mais importante dentro de todo esse lugar e deixar que qualquer um a toque é como deixar que todos pensem que sou fraco, consegue compreender o que estou falando? — Concordo com a cabeça.— Não há j
Benjamin ScottQuase quinze dias já se passou desde que fui até a faculdade buscar a minha esposa que resolveu me desobedecer. Ainda bem que desde que conversamos no parque ela nunca mais fez nada imprudente e como um agouro aquela nossa conversa trouxe a tona tudo o que menos desejava naquele momento.A máfia chinesa estava usando uma rota marítima canadense para traficar mulheres e crianças, isso estava irritando muito os Carter que exigiam que fizesse algo para cessar com essa rota. Fora que eles estavam me apertando por notícias da tal garota que sumiu de uma vez, a última informação que tivemos foi que ela veio em direção ao norte.Com base nessa única informação de eles me deram, toda aquela família espera que encontre uma mulher que parece estar se esforçando muito para se esconder seja lá de quem for.Finalmente consegui trazer Miley para o complexo e por enquanto ela está fazendo companhia para a minha esposa que vem se sentindo sozinha. Com todos os alertas ligados em nossas
Benjamin ScottO ar da manhã estava carregado de um frescor que anunciava um novo dia, mas, ao mesmo tempo, a inquietação ainda pulsava dentro de mim. Mesmo preocupado com a presença da garota em nossas terras, sentia que ela não faria mal a Camilla nem às esposas de meus primos. Mas não podia dizer o mesmo sobre mim ou contra os meus primos. A tensão em nosso círculo estava crescente, e eu lutava contra meus instintos.Entrei na mansão, o eco de meus passos cortando o silêncio. A movimentação vinda da cozinha despertou minha curiosidade.Quem estaria ali?Caminhei em direção ao som, tentando não fazer barulho, imaginando que poderia ser a garota misteriosa, talvez assaltando minha cozinha. Mas ao passar pela porta de acesso, uma sensação de alívio me envolveu ao ver apenas Sara, preparando o café. Ela me lançou um olhar rápido.— Bom dia, senhor Scott! — disse ela, sem parar o que fazia. — A senhora Camilla ainda está dormindo?A ouço perguntar enquanto se apressa a arrumar a mesa pa
Camilla ScottPassamos o resto da madrugada nos amando, era como se Benjamin estivesse tentando se livrar de um desejo ao qual sei que jamais estará satisfeito. Digo por mim que, a cada momento que o vejo, sinto um desejo enlouquecedor.É como se essa necessidade que o meu corpo sente por ele não ficasse satisfeita e isso de certa forma pode ser enlouquecedor. Mas, pelo que li, também podem ser os meus hormônios a cada dia mais aflorados.Saímos de casa e fomos direto para o hospital onde a médica que trabalha com obstetrícia para as mulheres da máfia presta atendimento. Uma coisa que não estava tão empolgada assim para fazer. Quando conheci a médica, ela não conseguiu disfarçar o olhar de cobiça em meu marido e por muito pouco aquilo não causou uma grande briga entre mim e meu Bispo.— Prefiro outro médico! — Digo irritada com a lembrança.— Amore, precisa me dizer o porquê de estar tão relutante com aquela médica. Ela atendeu você tão bem! — Benjamin comenta e seguro o desejo de rev
Camilla ScottSinto a mão de Benjamin apertando a minha e algumas vozes um pouco mais alteradas, enquanto a minha mente estava em desespero por não fazer a mínima ideia de como farei com quatro crianças. Abro os olhos lentamente, ainda ouvindo as batidas ritmadas dos meus filhos, e encontro o par de olhos fixos em meu rosto.— Está tudo bem? — Ele me pergunta.Mas em vez de responder, começo a rir, olhando da minha barriga que ainda estava com a médica, deslizando o sensor e fazendo algumas medidas. Volto a olhar para meu Bispo que parecia tão perdido como eu estava, e as quatro manchinhas na tela chamam a minha atenção enquanto tento controlar a risada sem sentido.— Não… — Nego com a cabeça quando meu marido refaz a sua pergunta.— Calma, tudo vai dar certo! — Olho para o homem com quase o dobro da minha idade.Como ele imagina que estou psicologicamente bem? Não sei nem cuidar de mim, quem dirá de outras quatro crianças.— Quatro? — Pergunto, esperando que a médica desmentisse o que
Benjamin ScottMinha cabeça está agora preocupada em como manterei a segurança em torno de Camilla, sei que assim que voltarmos ela insistirá na ideia de fazer a faculdade. O que não me importo, acho que até será bom para ela passar um tempo fora de casa.Mesmo que o ciúme de saber que ela possa ter contato com outros homens, como o idiota que a tocou no dia que a trouxe para casa. Puxo uma respiração mais forte apenas pela recordação em visualizar aquela cena.Posso não ser o homem mais experiente do mundo, mas conheço muito bem o olhar de cobiça que um homem tem por uma mulher e aquele enviado do inferno é um homem que desejo ter a minha diabinha em sua cama.Havia acabado de sair da mansão e tinha ao meu lado Oliver, que parecia mais estressado que o normal.— O que houve? — Pergunto curioso.— Sophia quer dar um nome de cachorro para o nosso bebê! — Ele diz e começo a rir.Ainda não havia dito aos meus primos que esperava quatro crianças de uma única vez.— Por curiosidade, qual é