Não consegui ficar sem escrevê-los, espero que gostem e vamos comentar sei que há muitos leitores seguindo a história. Beijos e bom fim de semana!
Benjamin ScottQuase quinze dias já se passou desde que fui até a faculdade buscar a minha esposa que resolveu me desobedecer. Ainda bem que desde que conversamos no parque ela nunca mais fez nada imprudente e como um agouro aquela nossa conversa trouxe a tona tudo o que menos desejava naquele momento.A máfia chinesa estava usando uma rota marítima canadense para traficar mulheres e crianças, isso estava irritando muito os Carter que exigiam que fizesse algo para cessar com essa rota. Fora que eles estavam me apertando por notícias da tal garota que sumiu de uma vez, a última informação que tivemos foi que ela veio em direção ao norte.Com base nessa única informação de eles me deram, toda aquela família espera que encontre uma mulher que parece estar se esforçando muito para se esconder seja lá de quem for.Finalmente consegui trazer Miley para o complexo e por enquanto ela está fazendo companhia para a minha esposa que vem se sentindo sozinha. Com todos os alertas ligados em nossas
Benjamin ScottO ar da manhã estava carregado de um frescor que anunciava um novo dia, mas, ao mesmo tempo, a inquietação ainda pulsava dentro de mim. Mesmo preocupado com a presença da garota em nossas terras, sentia que ela não faria mal a Camilla nem às esposas de meus primos. Mas não podia dizer o mesmo sobre mim ou contra os meus primos. A tensão em nosso círculo estava crescente, e eu lutava contra meus instintos.Entrei na mansão, o eco de meus passos cortando o silêncio. A movimentação vinda da cozinha despertou minha curiosidade.Quem estaria ali?Caminhei em direção ao som, tentando não fazer barulho, imaginando que poderia ser a garota misteriosa, talvez assaltando minha cozinha. Mas ao passar pela porta de acesso, uma sensação de alívio me envolveu ao ver apenas Sara, preparando o café. Ela me lançou um olhar rápido.— Bom dia, senhor Scott! — disse ela, sem parar o que fazia. — A senhora Camilla ainda está dormindo?A ouço perguntar enquanto se apressa a arrumar a mesa pa
Camilla ScottPassamos o resto da madrugada nos amando, era como se Benjamin estivesse tentando se livrar de um desejo ao qual sei que jamais estará satisfeito. Digo por mim que, a cada momento que o vejo, sinto um desejo enlouquecedor.É como se essa necessidade que o meu corpo sente por ele não ficasse satisfeita e isso de certa forma pode ser enlouquecedor. Mas, pelo que li, também podem ser os meus hormônios a cada dia mais aflorados.Saímos de casa e fomos direto para o hospital onde a médica que trabalha com obstetrícia para as mulheres da máfia presta atendimento. Uma coisa que não estava tão empolgada assim para fazer. Quando conheci a médica, ela não conseguiu disfarçar o olhar de cobiça em meu marido e por muito pouco aquilo não causou uma grande briga entre mim e meu Bispo.— Prefiro outro médico! — Digo irritada com a lembrança.— Amore, precisa me dizer o porquê de estar tão relutante com aquela médica. Ela atendeu você tão bem! — Benjamin comenta e seguro o desejo de rev
Camilla ScottSinto a mão de Benjamin apertando a minha e algumas vozes um pouco mais alteradas, enquanto a minha mente estava em desespero por não fazer a mínima ideia de como farei com quatro crianças. Abro os olhos lentamente, ainda ouvindo as batidas ritmadas dos meus filhos, e encontro o par de olhos fixos em meu rosto.— Está tudo bem? — Ele me pergunta.Mas em vez de responder, começo a rir, olhando da minha barriga que ainda estava com a médica, deslizando o sensor e fazendo algumas medidas. Volto a olhar para meu Bispo que parecia tão perdido como eu estava, e as quatro manchinhas na tela chamam a minha atenção enquanto tento controlar a risada sem sentido.— Não… — Nego com a cabeça quando meu marido refaz a sua pergunta.— Calma, tudo vai dar certo! — Olho para o homem com quase o dobro da minha idade.Como ele imagina que estou psicologicamente bem? Não sei nem cuidar de mim, quem dirá de outras quatro crianças.— Quatro? — Pergunto, esperando que a médica desmentisse o que
Benjamin ScottMinha cabeça está agora preocupada em como manterei a segurança em torno de Camilla, sei que assim que voltarmos ela insistirá na ideia de fazer a faculdade. O que não me importo, acho que até será bom para ela passar um tempo fora de casa.Mesmo que o ciúme de saber que ela possa ter contato com outros homens, como o idiota que a tocou no dia que a trouxe para casa. Puxo uma respiração mais forte apenas pela recordação em visualizar aquela cena.Posso não ser o homem mais experiente do mundo, mas conheço muito bem o olhar de cobiça que um homem tem por uma mulher e aquele enviado do inferno é um homem que desejo ter a minha diabinha em sua cama.Havia acabado de sair da mansão e tinha ao meu lado Oliver, que parecia mais estressado que o normal.— O que houve? — Pergunto curioso.— Sophia quer dar um nome de cachorro para o nosso bebê! — Ele diz e começo a rir.Ainda não havia dito aos meus primos que esperava quatro crianças de uma única vez.— Por curiosidade, qual é
Benjamin ScottPousamos na capital de Honduras, Tegucigalpa. Uma cidade até que grande e com uma infraestrutura de cidade de pequeno porte. Vimos que a cidade estava se reerguendo depois da última tempestade tropical que a cidade enfrentou.Algo que estávamos infelizmente suscetíveis a presenciar.— A previsão diz que os ventos podem alcançar mais de cem quilômetros… — Oliver fala com Victor.Aquilo estava começando a me preocupar, precisamos ser rápidos e voltar o mais rápido possível para casa, não posso permitir que aquela mulher chegue perto da minha mulher e dos meus filhos tão indefesos.— Fique calmo, não podemos fazer nada até que resolvamos tudo aqui! — Oliver diz.Estávamos ainda sentados na aeronave, esperando que o jatinho que iria trazer Raul Carrillo pousasse. Já havíamos reservado um hotel que fica perto da costa, o que nos deixará ainda mais perto da maldita ilha que serve de esconderijo para os chineses e seus negócios tão sujos.Sentados um de frente para o outro, te
Camilla ScottVer o meu marido sair de casa para ir à sua primeira missão, sendo que ele não teve treinamento desde a sua infância, a não ser o básico com Victor, meu pai e seus primos e tio.Aquilo está me deixando aflita e já havia comentado até mesmo com a Carol. Que tentou me tranquilizar e pediria a Henrique que ele providenciasse algo.— Calma, tudo vai correr bem! — Ouço Miley me puxando para dentro de casa.Sophia estava tão calada como estava, sei que para ela estar na posição de esposa que precisa ficar para trás enquanto o marido se arrisca para proteger alguém é angustiante. Também estava me sentindo assim, não que não confiasse em Victor ou em Oliver, mas porque sei que meu bispo não tem destreza em várias coisas.— Sim… — Sophia diz, enroscando o seu braço no meu e nos guiando para a cozinha. — Agora me conte como foi o seu exame.Só então lembro que não havia contado para ninguém além de quem estava em casa mais cedo.Sentamos onde estava até ainda pouco, com Benjamin me
Camilla ScottEstava sentada no sofá da grande sala, com os olhos fixos na TV que exibia a previsão de tempo nos países latinos que estão sofrendo com toda aquela destruição que a tempestade estava causando.Já havia chorado e tinha as minhas amigas ao meu lado, ela estava tentando me acalmar. Mas sentia algo dentro de mim que estava me deixando ansiosa. Via os jornalistas informando que a tempestade mudou de classificação e passou a ser considerada um furacão, precisamente um F-4.Com o celular em meu colo, via as preocupações de Leticia, o grupo das filhas e noras de Carol, preocupadas comigo. Mas nesse momento não tinha nada para falar com nenhuma delas.Minhas orações estavam em meu marido, no pai dos meus filhos. Ele tem que voltar para mim, precisa sobreviver a essa loucura que estava acontecendo nesse momento.Olho para o celular que chegava mais uma notificação e vejo a mensagem que não queria.Carol: Não se preocupe, estamos todos pedindo a Allah que ele volte para você! Tenha