O Reencontro

Edvaldo chegou sem muito alarde e teve uma recepção não muito calorosa. Encontrou Queiroz novamente em crise, estava atordoado numa confusão motora sem fim. Sem saber se sentava, se iria para lado ou para o outro, os braços balançando como se estivessem soltos. Samara o acompanhava com os olhos, calada, com semblante gélido, e olhos miúdos. Samara pediu várias vezes para sentar até desistir. Ela definitivamente perdera o jeito de menina e amadureceu muito em alguns poucos anos:

— Painho, isso não é queijo no baião – era sabão, mas ela não contou, apenas riu vigorosamente.

Depois olhou para Edvaldo e disse:

— Vou querer saber de tudo das suas aventuras, eu estou querendo ir nas férias, mas quero saber primeiro dessa cabecinha o que pensa. Perdeu a motivação da vida? Tá aposentado? A gente pode inventar e tentar ser feliz de novo.

Edvaldo tinha um ressentimento com ela que tentava equilibrar com a profunda admiração por Queiroz. Talvez porque ele n

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