HANA*Eu não sabia que o Carter ouviria a gravação tão rápido, eu havia acabado de encerrar a ligação com a Ingrid, e poucos minutos depois ele me ligou, e pelo tom de voz parecia que ele estava muito irritado e nervoso, realmente não estava sendo um bom dia pra ele.Durante todo o nosso bate boca eu segurei a gargalhada, foi maravilhoso saber que a assistente toda perfeitinha dele havia ouvido a gravação, aquilo não deveria se tornar uma competição entre eu e ela, afinal eu nem sabia ao certo a relação deles dois, mas eu acabei levando tudo pro lado pessoal e eu não iria permitir que a funcionária dele fosse uma pedra no meu caminho.No final da ligação eu lembrei ele de ir até a farmácia para comprar a pomada que eu precisava, mas ele nem esperou eu terminar de falar e desligou na minha cara.Aquilo tudo estava sendo muito divertido e eu daria tudo para ter visto a cara dele naquele momento.Eu fui até a cozinha atrás de algo para comer e me lembrei que naquela casa não havia nada,
JONH*— E então Flávia o Sr. Klaus poderá vir assinar o contrato hoje?Flávia: Sim, ele informou que poderá vir antes do almoço.— Tudo bem, pode se retirar agora.Eu evitei olhar nos olhos dela, pois eu já não estava mais aguentando aquele olhar gélido e acusador, ela se retirou e quando eu pensei que finalmente iria ter paz o meu celular tocou.Assim que eu vi o nome da Hana na tela eu senti a minha cabeça latejar.Eu atendi a ligação com a pouca paciência que me restou, e ela chamou a minha atenção sobre a falta de comida e sobre a falta do motorista.Eu sabia que eu havia planejado mal a organização dos horários, eu não tinha outro motorista para me levar e me buscar no trabalho, eu tinha outro carro mas eu não gostava de dirigir, então eu precisava me organizar melhor, porém naquele momento a única solução foi mandar o Tadeu buscar ela pra levá-la pra comer algo.Naquele momento eu disse pra Hana que iria resolver, eu encerrei a ligação e imediatamente liguei para o Tadeu.Tadeu
HANA*— Me olhando assim até parece que você está com ódio de mim, o que foi que eu fiz dessa vez?Carter: Você ainda me pergunta o que você fez? Quem deixou você vir até o meu trabalho? Eu te chamei aqui por acaso? Já não basta eu ter que te aguentar dentro da minha casa, vou ter que aguentar você aqui enchendo a porra do meu saco também?Eu não vou mentir dizendo que aquilo não me atingiu, as palavras dele pareciam facas afiadas no meu peito, eu me senti um estorvo, um peso na vida dele.— E quem te pediu para me aguentar? Se você não quer ficar perto de mim pra quê então você me levou para droga da sua casa? Não venha me culpar por uma decisão que você mesmo tomou.Carter: Sim, você está certa, eu não sei onde é que eu estava com a minha cabeça de ter proposto um absurdo desses, eu já estou me cansando disso e olha que não passou nem dois dias direito.— Você está agindo assim só porque eu vim aqui ou existe outro motivo para isso? Não seria porque você não quer que a sua assisten
JONH*O olhar da Hana ao me ver furioso não demonstrava medo, tava mais pra curiosidade, muito provavelmente ela estava cheia de dúvidas e eu não poderia sanar nenhuma delas, qualquer conversa que viesse a se desenvolver naquele momento poderia ser um risco pra mim.Ela estava certa, eu estava odiando tanto ela naquele momento que eu não medi o peso das minhas palavras, eu só queria castigá-la de alguma forma, eu queria jogar em cima dela toda a tensão que ela me fez passar naquele dia.A nossa briga não foi qualquer briga, foi na verdade a pior delas, talvez até mais dolorosa pra ela do que a briga do motel.Eu não havia chamado ela até o meu trabalho, mas como ela poderia saber que não era pra ela andar lá? A verdade era que a Hana era a mulher mais sexy e mais surpreendente que passou pela a minha vida, eu não conhecia a história dela, não sabia exatamente nada dela, além dela ser a irmã da Ingrid, mas eu sabia que a inocência que eu vi quando a conheci ainda estava guardada dent
HANA*Quando eu resolvi sair do meu quarto já estava de noite, eu passei tanto tempo perdida em pensamentos que eu nem me dei conta que o Carter não havia me procurado. De início eu achei que ele estava me evitando por estar ainda furioso comigo, mas quando eu fui até o quarto dele, tudo estava na mais perfeita ordem, não havia nenhum vestígio dele em lugar nenhum. Uma pontada de angústia invadiu o meu peito, não era somente a tristeza por tudo o que eu ouvi dele, era algo diferente, algo que estava me dilacerando por dentro.— Ele está com ela, ele deve tá fodendo ela na mesa daquele maldito escritório, eu realmente sou alguém descartável e...Eu não consegui completar a frase, as lágrimas voltaram a cair como se eu estivesse sendo traída por alguém que não me devia fidelidade nenhuma.Eu voltei pro meu quarto, peguei o celular e liguei para Ingrid que me atendeu rapidamente.Ingrid: Oi Hana, eu já estou com saudades. Ela falou assim que atendeu.— Eu também estou, e está sendo t
Eu fiquei me perguntando que horas ele havia acordado pra estar tão cedo na agência. Eu imaginei que ele ainda estava com raiva pelo o que houve na noite anterior e eu piorei tudo rejeitando ele na madrugada.— Que se dane, eu não vou ficar me sentindo culpada por ter me valorizado pela primeira vez na vida, ele pode até estar pagando pra me ter, mas isso não me impede de ter amor próprio. Eu fiquei esperando o Tadeu que chegou dez minutos depois trazendo o meu café, eu me alimentei feito uma selvagem de tanta fome e depois fui me arrumar pra ir pra agência e enfrentar a cara debochada da Flávia.Assim que eu terminei de me arrumar, eu fui até o carro pro Tadeu me levar, mas eu não vi o Lucas, vi apenas o outro segurança. — Tadeu, o Lucas não vai me acompanhar?Tadeu: Hoje não, ninguém sabe onde ele está.— Que estranho. Passamos o caminho todo em silêncio e eu só falei com ele na hora de descer do carro.— Obrigada Tadeu.Tadeu: Por nada, estarei esperando aqui.Assim que a Flávi
JONH*Sem dizer nenhuma palavra, eu entrei e a tomei nos meus braços, eu empurrei a porta com a sola do meu pé e depois a beijei intensamente, não era aquela boca que eu queria beijar, e nem era aquele corpo que eu queria tocar, na verdade eu estava ali pra fugir da bagunça dos meus sentimentos.Ela foi desabotoando a minha camisa, e eu tirei também o vestido dela que ela sempre usava pra dormir, e deixá-la nua foi mais fácil do que eu esperava.Shell: Eu estava com saudades disso.Ela falou antes de voltar a me beijar e o meu pau já estava duro.Eu segurei o queixo dela a fazendo olhar pra mim.— Me chupa!Ela se abaixou, abriu a minha calça, tirou o meu pau de dentro da cueca e começou a me chupar, ela sempre foi muito boa com a boca, e ela passou a língua lentamente por toda a extensão do meu pau.— Oow Shell, a sua boca é...oow...Eu quase não conseguia falar de tão excitado que eu estava.Eu a segurei pelos cabelos e a fiz levantar, a levei até o sofá, abri as pernas dela e a pe
Eu encerrei a ligação já sentindo o estresse me consumir, e eu ainda nem havia ligado pra Hana, a outra causadora de tantos confrontos internos.Assim que eu liguei pra Hana ela também atendeu com frieza, eu fui o mais breve possível e passei somente a informação necessária, ela parecia querer falar algo, mas eu não quis ouvir, o dia mal havia começado e eu estava fugindo de problemas.Quando eu terminei o café, a Shell me chamou pra irmos, e fomos juntos como um casal realmente apaixonado, coisa que não éramos.Assim que a Flávia me viu acompanhada da Shell, ela balançou a cabeça em negativa, ainda bem que a Shell não percebeu, pois se tivesse percebido ela com toda a certeza perguntaria qual era o problema. Shell: Bom dia Flávia.— Bom dia.A Flávia respondeu sem encará-la e a Shell cerrou os olhos como se tivesse estranhado aquela atitude. Eu fui logo pegando na mão da Shell e indo pro meu escritório antes de surgir perguntas que eu não gostaria de responder. Assim que entramos