Eu fiquei me perguntando que horas ele havia acordado pra estar tão cedo na agência. Eu imaginei que ele ainda estava com raiva pelo o que houve na noite anterior e eu piorei tudo rejeitando ele na madrugada.— Que se dane, eu não vou ficar me sentindo culpada por ter me valorizado pela primeira vez na vida, ele pode até estar pagando pra me ter, mas isso não me impede de ter amor próprio. Eu fiquei esperando o Tadeu que chegou dez minutos depois trazendo o meu café, eu me alimentei feito uma selvagem de tanta fome e depois fui me arrumar pra ir pra agência e enfrentar a cara debochada da Flávia.Assim que eu terminei de me arrumar, eu fui até o carro pro Tadeu me levar, mas eu não vi o Lucas, vi apenas o outro segurança. — Tadeu, o Lucas não vai me acompanhar?Tadeu: Hoje não, ninguém sabe onde ele está.— Que estranho. Passamos o caminho todo em silêncio e eu só falei com ele na hora de descer do carro.— Obrigada Tadeu.Tadeu: Por nada, estarei esperando aqui.Assim que a Flávi
JONH*Sem dizer nenhuma palavra, eu entrei e a tomei nos meus braços, eu empurrei a porta com a sola do meu pé e depois a beijei intensamente, não era aquela boca que eu queria beijar, e nem era aquele corpo que eu queria tocar, na verdade eu estava ali pra fugir da bagunça dos meus sentimentos.Ela foi desabotoando a minha camisa, e eu tirei também o vestido dela que ela sempre usava pra dormir, e deixá-la nua foi mais fácil do que eu esperava.Shell: Eu estava com saudades disso.Ela falou antes de voltar a me beijar e o meu pau já estava duro.Eu segurei o queixo dela a fazendo olhar pra mim.— Me chupa!Ela se abaixou, abriu a minha calça, tirou o meu pau de dentro da cueca e começou a me chupar, ela sempre foi muito boa com a boca, e ela passou a língua lentamente por toda a extensão do meu pau.— Oow Shell, a sua boca é...oow...Eu quase não conseguia falar de tão excitado que eu estava.Eu a segurei pelos cabelos e a fiz levantar, a levei até o sofá, abri as pernas dela e a pe
Eu encerrei a ligação já sentindo o estresse me consumir, e eu ainda nem havia ligado pra Hana, a outra causadora de tantos confrontos internos.Assim que eu liguei pra Hana ela também atendeu com frieza, eu fui o mais breve possível e passei somente a informação necessária, ela parecia querer falar algo, mas eu não quis ouvir, o dia mal havia começado e eu estava fugindo de problemas.Quando eu terminei o café, a Shell me chamou pra irmos, e fomos juntos como um casal realmente apaixonado, coisa que não éramos.Assim que a Flávia me viu acompanhada da Shell, ela balançou a cabeça em negativa, ainda bem que a Shell não percebeu, pois se tivesse percebido ela com toda a certeza perguntaria qual era o problema. Shell: Bom dia Flávia.— Bom dia.A Flávia respondeu sem encará-la e a Shell cerrou os olhos como se tivesse estranhado aquela atitude. Eu fui logo pegando na mão da Shell e indo pro meu escritório antes de surgir perguntas que eu não gostaria de responder. Assim que entramos
(Atenção, capítulo com cenas pesadas de sexo com atos cruéis, se você é sensível a esse tipo de conteúdo, pule esse capítulo).....HANA*Eu enchi os meus olhos de lágrimas e fiquei encarando o Carter enquanto eu o via enlouquecer, ele pegou o celular e ligou pro Tadeu e começou a gritar, eu nunca o vi tão transtornado, nem mesmo quando eu e a Ingrid havíamos torrado a paciência dele.Eu confesso que eu estava tão fora de mim que nem prestei atenção nas palavras que ele direcionava pro Tadeu, naquele momento eu só queria saber quem foi o responsável por violar o meu corpo, então eu lembrei de um detalhe. — Ele tinha o seu cheiro, como não foi você? Como? Como não foi você? Como?Eu comecei a chorar descontroladamente repetindo a mesma coisa, até que o Carter voltou a se aproximar de mim, eu achei que ele iria me abraçar, me acalentar e me dar o conforto que eu precisava naquele momento, mas tudo o que ele fez foi me deixar ainda pior.Carter: Você gostou tanto que não soube diferen
O Carter segurou forte pelo o meu braço e saiu me puxando, deixando a Flávia pra trás, nós entramos no elevador e ele continuou segurando o meu braço sem dizer nenhuma palavra, mas a cara dele já deixava claro o quanto ele estava furioso. — Você quer me soltar, por favor? Você está me machucando. Ele me ignorou completamente e continuou me segurando, ele me levou até o estacionamento como se eu fosse uma prisioneira, abriu a porta do carro e praticamente me jogou dentro, depois ele entrou no carro e saiu feito um maluco.— Você vai dirigir feito um louco novamente? Vai matar nós dois?Os dedos dele estavam brancos de tanto ele apertar o volante, como ele sempre fazia quando estava no limite, e como não tinha mais nada que eu pudesse fazer, eu fechei os olhos e esperei que aquele pesadelo acabasse logo.Depois de alguns minutos, ele reduziu a velocidade e eu abri os olhos, e quando eu vi o portão da casa dele se abrir, eu me senti aliviada, mas o alívio durou pouco tempo.Ele desceu
JONH*A minha mente parecia estar entrando em combustão, mas não era de forma positiva, não era a adrenalina causada por um orgasmo, nem por uma discussão por algo que poderia ser facilmente resolvido, a explosão poderia destruir a mim e também quem estivesse à minha volta, afinal alguém havia entrado na minha casa, entrado no quarto da minha suposta namorada e a teria tocado em um lugar que eu estava tentando a dias proteger, aquele lugar era como se fosse algo sagrado pra mim, onde somente eu deveria ter acesso.Eu peguei o celular do bolso e liguei pro Tadeu, aquela era a primeira vez que eu gritava com ele, mas todos que trabalhavam pra mim eram suspeitos, e como a casa era vigiada por dois seguranças e eu não havia mandado o Tadeu encerrar o serviço dele, provavelmente ele também estaria na casa naquele horário.Tadeu: Bom dia Sr.Carter.— Bom dia é o caralho, onde você estava ontem as 03:10 da manhã? Tadeu: Às 03:10? — Foi exatamente o que eu disse.Tadeu: Eu estava dormindo
Assim que chegamos em casa eu vi apenas o Fernando.Fernando: Bom dia Sr.Carter.— Onde está o Lucas?Perguntei em tom de ameaça.Fernando: Eu tentei falar com o senhor, mas o seu celular estava desligado, quando eu acordei pra trocar de lugar com ele, eu não o encontrei, eu até que procurei pelo jardim, mas não havia nem sinal dele.— Que horas você acordou?Fernando: Era 03:30 senhor.— Você não ouviu o portão sendo aberto Fernando?Fernando: Não senhor.— Porra! Tá na cara que foi ele.Fernando: Eu posso saber o que está havendo senhor?— Aquele filho da puta invadiu o quarto da Hana no meio da noite e... Que porra, só em falar isso eu sinto vontade de matá-lo, a única coisa que você precisa saber é que o seu amigo vai morrer, eu mesmo vou matá-lo com as minhas próprias mãos e você vai trazê-lo pra mim, não importa qual o bueiro que ele se meteu, o encontre e você vai junto Tadeu.Tadeu: Sim senhor.Fernando: Posso usar a violência pra trazê-lo senhor? — Use a violência e pague qu
HANA*Naquele momento eu me senti no fundo do poço, não que eu já não tivesse passado por lá antes, mas eu prometi pra mim mesma que aquela seria a última vez.Eu saí do banheiro decidida a sair da vida do Jonh Carter definitivamente, aquela era a vontade dele e ele me fez ter aquela vontade também, e já não importava mais se ele iria pagar o valor acordado, ele tinha o direito de não pagar já que eu não iria cumprir os três meses que ele havia estabelecido.Eu comecei a me vestir ainda sentindo o ardor na minha buceta, e aquilo fez eu voltar a derramar algumas lágrimas, e eu realmente cheguei a conclusão de que eu não precisava dele pra nada na minha vida.Eu comecei a colocar as minhas roupas na mala, depois me lembrei do celular que estava na minha bolsa lá no quarto dele.— Não! Eu não vou entrar lá pra buscá-lo, está na hora de eu deixar tudo isso pra trás, inclusive o controle que ele tinha sobre mim.Eu saí do quarto, olhei pro corredor e me senti segura pra sair, eu atravesse