JONH*O olhar da Hana ao me ver furioso não demonstrava medo, tava mais pra curiosidade, muito provavelmente ela estava cheia de dúvidas e eu não poderia sanar nenhuma delas, qualquer conversa que viesse a se desenvolver naquele momento poderia ser um risco pra mim.Ela estava certa, eu estava odiando tanto ela naquele momento que eu não medi o peso das minhas palavras, eu só queria castigá-la de alguma forma, eu queria jogar em cima dela toda a tensão que ela me fez passar naquele dia.A nossa briga não foi qualquer briga, foi na verdade a pior delas, talvez até mais dolorosa pra ela do que a briga do motel.Eu não havia chamado ela até o meu trabalho, mas como ela poderia saber que não era pra ela andar lá? A verdade era que a Hana era a mulher mais sexy e mais surpreendente que passou pela a minha vida, eu não conhecia a história dela, não sabia exatamente nada dela, além dela ser a irmã da Ingrid, mas eu sabia que a inocência que eu vi quando a conheci ainda estava guardada dent
HANA*Quando eu resolvi sair do meu quarto já estava de noite, eu passei tanto tempo perdida em pensamentos que eu nem me dei conta que o Carter não havia me procurado. De início eu achei que ele estava me evitando por estar ainda furioso comigo, mas quando eu fui até o quarto dele, tudo estava na mais perfeita ordem, não havia nenhum vestígio dele em lugar nenhum. Uma pontada de angústia invadiu o meu peito, não era somente a tristeza por tudo o que eu ouvi dele, era algo diferente, algo que estava me dilacerando por dentro.— Ele está com ela, ele deve tá fodendo ela na mesa daquele maldito escritório, eu realmente sou alguém descartável e...Eu não consegui completar a frase, as lágrimas voltaram a cair como se eu estivesse sendo traída por alguém que não me devia fidelidade nenhuma.Eu voltei pro meu quarto, peguei o celular e liguei para Ingrid que me atendeu rapidamente.Ingrid: Oi Hana, eu já estou com saudades. Ela falou assim que atendeu.— Eu também estou, e está sendo t
Eu fiquei me perguntando que horas ele havia acordado pra estar tão cedo na agência. Eu imaginei que ele ainda estava com raiva pelo o que houve na noite anterior e eu piorei tudo rejeitando ele na madrugada.— Que se dane, eu não vou ficar me sentindo culpada por ter me valorizado pela primeira vez na vida, ele pode até estar pagando pra me ter, mas isso não me impede de ter amor próprio. Eu fiquei esperando o Tadeu que chegou dez minutos depois trazendo o meu café, eu me alimentei feito uma selvagem de tanta fome e depois fui me arrumar pra ir pra agência e enfrentar a cara debochada da Flávia.Assim que eu terminei de me arrumar, eu fui até o carro pro Tadeu me levar, mas eu não vi o Lucas, vi apenas o outro segurança. — Tadeu, o Lucas não vai me acompanhar?Tadeu: Hoje não, ninguém sabe onde ele está.— Que estranho. Passamos o caminho todo em silêncio e eu só falei com ele na hora de descer do carro.— Obrigada Tadeu.Tadeu: Por nada, estarei esperando aqui.Assim que a Flávi
JONH*Sem dizer nenhuma palavra, eu entrei e a tomei nos meus braços, eu empurrei a porta com a sola do meu pé e depois a beijei intensamente, não era aquela boca que eu queria beijar, e nem era aquele corpo que eu queria tocar, na verdade eu estava ali pra fugir da bagunça dos meus sentimentos.Ela foi desabotoando a minha camisa, e eu tirei também o vestido dela que ela sempre usava pra dormir, e deixá-la nua foi mais fácil do que eu esperava.Shell: Eu estava com saudades disso.Ela falou antes de voltar a me beijar e o meu pau já estava duro.Eu segurei o queixo dela a fazendo olhar pra mim.— Me chupa!Ela se abaixou, abriu a minha calça, tirou o meu pau de dentro da cueca e começou a me chupar, ela sempre foi muito boa com a boca, e ela passou a língua lentamente por toda a extensão do meu pau.— Oow Shell, a sua boca é...oow...Eu quase não conseguia falar de tão excitado que eu estava.Eu a segurei pelos cabelos e a fiz levantar, a levei até o sofá, abri as pernas dela e a pe
Eu encerrei a ligação já sentindo o estresse me consumir, e eu ainda nem havia ligado pra Hana, a outra causadora de tantos confrontos internos.Assim que eu liguei pra Hana ela também atendeu com frieza, eu fui o mais breve possível e passei somente a informação necessária, ela parecia querer falar algo, mas eu não quis ouvir, o dia mal havia começado e eu estava fugindo de problemas.Quando eu terminei o café, a Shell me chamou pra irmos, e fomos juntos como um casal realmente apaixonado, coisa que não éramos.Assim que a Flávia me viu acompanhada da Shell, ela balançou a cabeça em negativa, ainda bem que a Shell não percebeu, pois se tivesse percebido ela com toda a certeza perguntaria qual era o problema. Shell: Bom dia Flávia.— Bom dia.A Flávia respondeu sem encará-la e a Shell cerrou os olhos como se tivesse estranhado aquela atitude. Eu fui logo pegando na mão da Shell e indo pro meu escritório antes de surgir perguntas que eu não gostaria de responder. Assim que entramos
(Atenção, capítulo com cenas pesadas de sexo com atos cruéis, se você é sensível a esse tipo de conteúdo, pule esse capítulo).....HANA*Eu enchi os meus olhos de lágrimas e fiquei encarando o Carter enquanto eu o via enlouquecer, ele pegou o celular e ligou pro Tadeu e começou a gritar, eu nunca o vi tão transtornado, nem mesmo quando eu e a Ingrid havíamos torrado a paciência dele.Eu confesso que eu estava tão fora de mim que nem prestei atenção nas palavras que ele direcionava pro Tadeu, naquele momento eu só queria saber quem foi o responsável por violar o meu corpo, então eu lembrei de um detalhe. — Ele tinha o seu cheiro, como não foi você? Como? Como não foi você? Como?Eu comecei a chorar descontroladamente repetindo a mesma coisa, até que o Carter voltou a se aproximar de mim, eu achei que ele iria me abraçar, me acalentar e me dar o conforto que eu precisava naquele momento, mas tudo o que ele fez foi me deixar ainda pior.Carter: Você gostou tanto que não soube diferen
O Carter segurou forte pelo o meu braço e saiu me puxando, deixando a Flávia pra trás, nós entramos no elevador e ele continuou segurando o meu braço sem dizer nenhuma palavra, mas a cara dele já deixava claro o quanto ele estava furioso. — Você quer me soltar, por favor? Você está me machucando. Ele me ignorou completamente e continuou me segurando, ele me levou até o estacionamento como se eu fosse uma prisioneira, abriu a porta do carro e praticamente me jogou dentro, depois ele entrou no carro e saiu feito um maluco.— Você vai dirigir feito um louco novamente? Vai matar nós dois?Os dedos dele estavam brancos de tanto ele apertar o volante, como ele sempre fazia quando estava no limite, e como não tinha mais nada que eu pudesse fazer, eu fechei os olhos e esperei que aquele pesadelo acabasse logo.Depois de alguns minutos, ele reduziu a velocidade e eu abri os olhos, e quando eu vi o portão da casa dele se abrir, eu me senti aliviada, mas o alívio durou pouco tempo.Ele desceu
JONH*A minha mente parecia estar entrando em combustão, mas não era de forma positiva, não era a adrenalina causada por um orgasmo, nem por uma discussão por algo que poderia ser facilmente resolvido, a explosão poderia destruir a mim e também quem estivesse à minha volta, afinal alguém havia entrado na minha casa, entrado no quarto da minha suposta namorada e a teria tocado em um lugar que eu estava tentando a dias proteger, aquele lugar era como se fosse algo sagrado pra mim, onde somente eu deveria ter acesso.Eu peguei o celular do bolso e liguei pro Tadeu, aquela era a primeira vez que eu gritava com ele, mas todos que trabalhavam pra mim eram suspeitos, e como a casa era vigiada por dois seguranças e eu não havia mandado o Tadeu encerrar o serviço dele, provavelmente ele também estaria na casa naquele horário.Tadeu: Bom dia Sr.Carter.— Bom dia é o caralho, onde você estava ontem as 03:10 da manhã? Tadeu: Às 03:10? — Foi exatamente o que eu disse.Tadeu: Eu estava dormindo