Eu tirei a roupa, tomei um banho demorado e deixei que a água amenizasse todo o estresse do dia, depois do banho liguei pro restaurante e pedi comida que chegou poucos minutos depois, da qual eu comi acompanhado de um vinho e uma música lenta, por fim eu fui escovar os dentes e dormir, pois o dia seguinte seria cheio de emoções.Eu cheguei na agência um pouco mais cedo, já fazia bastante tempo que eu não me sentia abraçado pelo o bom humor, a Flávia ainda não havia chegado e eu fui direto pro meu escritório, mas meia hora depois a Flávia chegou e foi verificar se eu havia chegado também. Flávia: Bom dia, posso entrar?— Você tem que parar de vim com essas roupas justas garota, isso vai acabar me deixando descontrolado.Falei assim que a vi usando um vestido nude totalmente ajustado no corpo e com um decote bem chamativo.Flávia: Acho que é essa a intenção. Ela falou com aquele sorriso que sempre me deixava babando.— Vamos mudar de assunto? Acho que temos bastante trabalho hoje, não
HANA*O Carter era mais esperto do que imaginávamos, parecia que ele já sabia as nossas intenções, tentamos contornar toda a situação até o último momento, porém foi inevitável as consequências das escolhas que tomamos.Todos nós entramos em casa pra conversar, a Ingrid agiu friamente, de início pensávamos que o Carter havia ido lá pra nos propor algo em troca da minha não desistência, porém tudo o que ele queria era ouvir da minha própria boca se aquela era mesmo a minha decisão.Eu tentei tomar as rédeas da minha própria vida, mas o nervosismo acabou tomando conta de mim e tudo o que eu sabia fazer era buscar uma resposta no olhar da Ingrid, e ela até que tentou blefar, mas o Carter não estava disposto a negociar, pra ele ou era sim, ou era não. O olhar gélido e indecifrável dele me deixou confusa, ele queria ouvir uma resposta da minha boca, e ela acabou saindo sem muita certeza se aquilo era o certo, e na verdade eu estava apegada a ideia da Ingrid, de fazê-lo acreditar que eu r
JONH*A vida me ensinou a ser da forma que eu era, eu tive que me blindar das rasteiras que muitos tentaram me dar, eu sempre soube que a minha frieza era julgado por muitos, mas ninguém calçou os meus sapatos e andou pelos caminhos que andei.A única pessoa que eu conseguia expressar o meu lado bom, era pra Flávia, eu não sabia explicar o motivo de me sentir tão eu mesmo com ela, talvez fosse a delicadeza e a voz doce, talvez fosse o olhar que transmitia segurança, existia algo nela que não me deixava ser como eu era na frente das outras pessoas. Eu não poderia dizer que nutria algum sentimento por ela, pois isso não era verdade, a única coisa que eu sentia era atração, gratidão, e carinho.Já com a Hana, era algo diferente, eu jamais poderia admitir que o que eu sentia era uma obsessão, pois todos sabiam que um homem obsessivo é capaz de qualquer coisa, e eu não queria ser visto como um maluco ou doente. Eu tentei me convencer que a minha obsessão era passageira, que tudo passari
Eu fui comer em outro restaurante, depois voltei pra agencia e fui pro salão ver o ensaio das modelos.Os meus olhos procuraram pela Hana, e ela estava cheia de poder nos pés, um frio atravessou a minha espinha, era a sensação deliciosa de saber que ela era minha e que ninguém mais poderia tocá-la. Inesperadamente eu senti uma presença atrás de mim, quando eu olhei era o Sr.klaus.— Sr.klaus? Eu não estava esperando a sua presença aqui hoje.Klaus: A sua assistente me avisou que já estava com os exames da moça, e eu quis vim pessoalmente pra vê-los. — Então vamos até o meu escritório. Ele ficou paralisado olhando pro salão, aparentemente ele já não estava mais prestando atenção em mim.Quando eu olhei pra mesma direção que ele, eu vi a Hana desfilar lindamente, ela estava fazendo aquilo com maestria, parecia que ela tinha experiência, como se tivesse feito aquilo a vida toda.Klaus : Quem é ela?O Sr. Klaus perguntou pra mim sem tirar os olhos dela, e o meu sangue começou a ferver.
HANA*Eu fui conversar com a Ingrid e já fui preparada pra lidar com as crises de raiva dela, mas naquele momento eu precisava que ela me compreendesse.Assim que ela me viu ela já notou que algo estava errado.Ingrid: Que cara é essa? Ele ligou pra você?— Sim, ligou. Ingrid: E o que ele disse? Ele aceitou modificar o contrato?— Senta aqui um pouquinho pra gente conversar. Ingrid: Ah não, isso não é bom, se você está mandando eu sentar é porque eu não vou gostar da conversa. — Você vai sentar ou não Ingrid?Ingrid: Não, eu vou ficar em pé e o trabalho vai ser menor, porque eu não vou precisar levantar e ir atrás daquele filho da puta. — Você não vai atrás de ninguém, até porque as suas ideias só pioraram as coisas pro meu lado.Ingrid: Como assim? Do que você está falando?— O Carter me ligou perguntando se já podia mandar o motorista dele trazer o contrato, eu fiquei desesperada, pois ele realmente estava decidido a não fazer nenhum tipo de acordo comigo, e quando eu disse que
A Ingrid me ajudou a arrumar minhas coisas, me deu algumas dicas pro desfile, depois nós fomos lanchar e eu fui me arrumar depois disso.Quando o motorista chegou, eu vi a Ingrid fazendo cara de choro, eu sabia que ela iria sentir aquilo como se fosse uma facada no peito, ela não suportava o Carter e estava sendo golpeada por ele.— Não fica assim, seria pior se ele não permitisse a gente se encontrar, pelo menos nós vamos continuar nos vendo, mesmo com ele presente.Ingrid: Esse é o problema, já basta ter que ver ele na agência, agora vou ter que ver ele fora da agência também, que inferno. Eu comecei a rir, mas apenas pra tentar amenizar a situação.Depois de me despedir dela eu entrei no carro e fui em direção ao que parecia um futuro certo, mas o que me aguardava era uma vida cheia de incertezas.Quando eu avisei que havia chegado na agência, ele foi até onde eu estava, ele ficou me olhando por longos minutos e todos estavam percebendo aquilo, até que a assistente dele cochichou
JONH*Quando chegamos em casa eu procurei ser mais receptivo, por mais que eu quisesse impor o meu poder sobre a Hana, no fundo eu queria que ela se sentisse em casa.— Seja bem vinda, sinta-se a vontade pra fazer o que quiser aqui, a casa será sua pelos próximos três meses, eu não tenho empregados domésticos, eu sempre gostei de ter a minha privacidade preservada, então duas vezes por semana uma equipe de limpeza vem aqui limpar, assim também como uma equipe vem buscar as roupas sempre as quintas-feiras pra levá-las pra lavanderia e as trazem de volta na sexta-feira, os únicos que tem acesso a parte externa da casa é o motorista, e dois seguranças, geralmente eu me alimento fora de casa, porém como você vai ficar aqui eu vou contratar uma cozinheira temporária.Hana: Não precisa, eu sei cozinhar. — Não quero você cheirando a alho.Hana: É pra isso que existe banho.— Isso não é pra ser questionado, você não vai mexer com comida. Hana: Como você quiser.— O Tadeu poderá levá-la aon
HANA * Eu nunca pensei que a minha vida fosse mudar em questões de dias, quando eu pensei na minha irmã eu não imaginava que ela fosse a porta de entrada pra tantos sorriso e também lágrimas. Eu estava tão segura de que eu iria conseguir conquistar o coração do Carter que até parei de sentir medo ou receio, eu não sabia ao certo se eu poderia chamar o meu plano de vingança, mas eu tinha certeza que no meio dessa provável vingança eu iria querer conhecer todas as sensações que o sexo poderia me proporcionar. Eu não vou negar que no caminho até a casa dele eu pensei em todos os problemas que a assistente dele poderia causar enquanto estivéssemos vivendo juntos, ela poderia dificultar e muito os meus planos e fazer ele olhar pra outro lado em vez de olhar pra mim, então eu precisava agir rápido, pra que ele ficasse tão focado em mim que não teria olhos pra mais ninguém. Quando chegamos na casa dele, ele falou pra eu me sentir à vontade, falou de como funcionava a casa, falou das re