CAPÍTULO 34

JONH

*

A vida me ensinou a ser da forma que eu era, eu tive que me blindar das rasteiras que muitos tentaram me dar, eu sempre soube que a minha frieza era julgado por muitos, mas ninguém calçou os meus sapatos e andou pelos caminhos que andei.

A única pessoa que eu conseguia expressar o meu lado bom, era pra Flávia, eu não sabia explicar o motivo de me sentir tão eu mesmo com ela, talvez fosse a delicadeza e a voz doce, talvez fosse o olhar que transmitia segurança, existia algo nela que não me deixava ser como eu era na frente das outras pessoas.

Eu não poderia dizer que nutria algum sentimento por ela, pois isso não era verdade, a única coisa que eu sentia era atração, gratidão, e carinho.

Já com a Hana, era algo diferente, eu jamais poderia admitir que o que eu sentia era uma obsessão, pois todos sabiam que um homem obsessivo é capaz de qualquer coisa, e eu não queria ser visto como um maluco ou doente.

Eu tentei me convencer que a minha obsessão era passageira, que tudo passari
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