Eu fui comer em outro restaurante, depois voltei pra agencia e fui pro salão ver o ensaio das modelos.Os meus olhos procuraram pela Hana, e ela estava cheia de poder nos pés, um frio atravessou a minha espinha, era a sensação deliciosa de saber que ela era minha e que ninguém mais poderia tocá-la. Inesperadamente eu senti uma presença atrás de mim, quando eu olhei era o Sr.klaus.— Sr.klaus? Eu não estava esperando a sua presença aqui hoje.Klaus: A sua assistente me avisou que já estava com os exames da moça, e eu quis vim pessoalmente pra vê-los. — Então vamos até o meu escritório. Ele ficou paralisado olhando pro salão, aparentemente ele já não estava mais prestando atenção em mim.Quando eu olhei pra mesma direção que ele, eu vi a Hana desfilar lindamente, ela estava fazendo aquilo com maestria, parecia que ela tinha experiência, como se tivesse feito aquilo a vida toda.Klaus : Quem é ela?O Sr. Klaus perguntou pra mim sem tirar os olhos dela, e o meu sangue começou a ferver.
HANA*Eu fui conversar com a Ingrid e já fui preparada pra lidar com as crises de raiva dela, mas naquele momento eu precisava que ela me compreendesse.Assim que ela me viu ela já notou que algo estava errado.Ingrid: Que cara é essa? Ele ligou pra você?— Sim, ligou. Ingrid: E o que ele disse? Ele aceitou modificar o contrato?— Senta aqui um pouquinho pra gente conversar. Ingrid: Ah não, isso não é bom, se você está mandando eu sentar é porque eu não vou gostar da conversa. — Você vai sentar ou não Ingrid?Ingrid: Não, eu vou ficar em pé e o trabalho vai ser menor, porque eu não vou precisar levantar e ir atrás daquele filho da puta. — Você não vai atrás de ninguém, até porque as suas ideias só pioraram as coisas pro meu lado.Ingrid: Como assim? Do que você está falando?— O Carter me ligou perguntando se já podia mandar o motorista dele trazer o contrato, eu fiquei desesperada, pois ele realmente estava decidido a não fazer nenhum tipo de acordo comigo, e quando eu disse que
A Ingrid me ajudou a arrumar minhas coisas, me deu algumas dicas pro desfile, depois nós fomos lanchar e eu fui me arrumar depois disso.Quando o motorista chegou, eu vi a Ingrid fazendo cara de choro, eu sabia que ela iria sentir aquilo como se fosse uma facada no peito, ela não suportava o Carter e estava sendo golpeada por ele.— Não fica assim, seria pior se ele não permitisse a gente se encontrar, pelo menos nós vamos continuar nos vendo, mesmo com ele presente.Ingrid: Esse é o problema, já basta ter que ver ele na agência, agora vou ter que ver ele fora da agência também, que inferno. Eu comecei a rir, mas apenas pra tentar amenizar a situação.Depois de me despedir dela eu entrei no carro e fui em direção ao que parecia um futuro certo, mas o que me aguardava era uma vida cheia de incertezas.Quando eu avisei que havia chegado na agência, ele foi até onde eu estava, ele ficou me olhando por longos minutos e todos estavam percebendo aquilo, até que a assistente dele cochichou
JONH*Quando chegamos em casa eu procurei ser mais receptivo, por mais que eu quisesse impor o meu poder sobre a Hana, no fundo eu queria que ela se sentisse em casa.— Seja bem vinda, sinta-se a vontade pra fazer o que quiser aqui, a casa será sua pelos próximos três meses, eu não tenho empregados domésticos, eu sempre gostei de ter a minha privacidade preservada, então duas vezes por semana uma equipe de limpeza vem aqui limpar, assim também como uma equipe vem buscar as roupas sempre as quintas-feiras pra levá-las pra lavanderia e as trazem de volta na sexta-feira, os únicos que tem acesso a parte externa da casa é o motorista, e dois seguranças, geralmente eu me alimento fora de casa, porém como você vai ficar aqui eu vou contratar uma cozinheira temporária.Hana: Não precisa, eu sei cozinhar. — Não quero você cheirando a alho.Hana: É pra isso que existe banho.— Isso não é pra ser questionado, você não vai mexer com comida. Hana: Como você quiser.— O Tadeu poderá levá-la aon
HANA * Eu nunca pensei que a minha vida fosse mudar em questões de dias, quando eu pensei na minha irmã eu não imaginava que ela fosse a porta de entrada pra tantos sorriso e também lágrimas. Eu estava tão segura de que eu iria conseguir conquistar o coração do Carter que até parei de sentir medo ou receio, eu não sabia ao certo se eu poderia chamar o meu plano de vingança, mas eu tinha certeza que no meio dessa provável vingança eu iria querer conhecer todas as sensações que o sexo poderia me proporcionar. Eu não vou negar que no caminho até a casa dele eu pensei em todos os problemas que a assistente dele poderia causar enquanto estivéssemos vivendo juntos, ela poderia dificultar e muito os meus planos e fazer ele olhar pra outro lado em vez de olhar pra mim, então eu precisava agir rápido, pra que ele ficasse tão focado em mim que não teria olhos pra mais ninguém. Quando chegamos na casa dele, ele falou pra eu me sentir à vontade, falou de como funcionava a casa, falou das re
JONH * Depois do banho eu me arrumei, peguei o celular da Hana e saí de casa sem ser visto, eu não tinha intenção nenhuma de grampear as ligações dela naquele mesmo dia, mas a atitude dela de invadir o meu banheiro foi tão inesperada que poderia ser mais um dos conselhos manipuladores da Ingrid e talvez em alguma das ligações que ela passasse a fazer pra Hana dali em diante pudesse revelar algo pra mim. Eu pedi pro Tadeu me levar até um amigo que fazia esse tipo de serviço, e ele disse que todas as gravações das ligações seriam enviados automaticamente pro meu celular assim que as ligações fossem finalizadas, eu achei prático e eficiente. Depois de tudo feito eu escolhi não ir pra casa e fui pra agência, poucas foram as vezes que eu fui pro meu escritório a noite, mas eu queria um espaço pra pensar e depois do que houve com a Hana, a minha casa não era o lugar adequado. Eu cumprimentei o segurança, entrei no elevador e subi pro escritório, e assim que eu cheguei eu vi a Flávia na
No fundo eu queria entender o motivo de eu sempre tentar evitar magoar ela, de eu sempre querer pisar em ovos com ela, como se eu não fosse suportar vê-la distante, eu sabia que aquilo não era amor, mas não sabia explicar o que era.Com a Hana eu sabia o que era, o desejo que eu sentia pela Hana era algo fora do comum, era uma necessidade de tocá-la, fodê-la, sentir o gosto dela, mas estava longe de ser amor, pelo menos era o que eu pensava. Eu decidi ir pra casa pois já havia perdido a vontade de ir pro escritório pensar, pois quanto mais eu pensava mais bagunçada ficava a minha cabeça.Eu voltei pro carro e pedi pro Tadeu me levar pra casa.Quando eu cheguei em casa, eu vi a Hana a distância nadando na piscina, eu caminhei até lá e ao me aproximar da borda eu vi que ela estava completamente nua.— Porra! Assim já é demais.Falei alto o suficiente pra ela ouvir e perceber que eu estava lá.Ela olhou pra mim e sorriu, e aquele sorriso estampava malícia. Hana: Você disse pra eu me se
HANA*Depois de terminar meu banho e sentir o meu corpo mais relaxado, eu fui procurar o Carter pra perguntar se ele queria pedir algo pra comer pois eu iria falar com o Tadeu pra buscar algo pra mim, eu entrei no quarto dele outra vez sem ser convidada, mas ele não estava lá.Eu saí procurando ele ao redor da casa, olhei em cada compartimento e não havia nenhum sinal dele, aquilo de certa forma me incomodou, não que ele devesse satisfações da vida dele pra mim, mas o meu subconsciente ficava alimentando em mim a possibilidade dele estar com outra mulher, a assistente dele por exemplo. Eu peguei o caminho de pedras e fui até o local onde o Tadeu estacionava o carro e ele não estava lá, eu andei mais um pouco e vi os seguranças que estavam conversando e pararam ao me ver se aproximando, os dois olharam pra mim como todo homem olhava, com desejo, mas tentaram disfarçar, talvez por medo de perderem o emprego.— Estou procurando o Tadeu, onde ele está?Segurança: Ele saiu a pouco tempo