JONH * Depois do banho eu me arrumei, peguei o celular da Hana e saí de casa sem ser visto, eu não tinha intenção nenhuma de grampear as ligações dela naquele mesmo dia, mas a atitude dela de invadir o meu banheiro foi tão inesperada que poderia ser mais um dos conselhos manipuladores da Ingrid e talvez em alguma das ligações que ela passasse a fazer pra Hana dali em diante pudesse revelar algo pra mim. Eu pedi pro Tadeu me levar até um amigo que fazia esse tipo de serviço, e ele disse que todas as gravações das ligações seriam enviados automaticamente pro meu celular assim que as ligações fossem finalizadas, eu achei prático e eficiente. Depois de tudo feito eu escolhi não ir pra casa e fui pra agência, poucas foram as vezes que eu fui pro meu escritório a noite, mas eu queria um espaço pra pensar e depois do que houve com a Hana, a minha casa não era o lugar adequado. Eu cumprimentei o segurança, entrei no elevador e subi pro escritório, e assim que eu cheguei eu vi a Flávia na
No fundo eu queria entender o motivo de eu sempre tentar evitar magoar ela, de eu sempre querer pisar em ovos com ela, como se eu não fosse suportar vê-la distante, eu sabia que aquilo não era amor, mas não sabia explicar o que era.Com a Hana eu sabia o que era, o desejo que eu sentia pela Hana era algo fora do comum, era uma necessidade de tocá-la, fodê-la, sentir o gosto dela, mas estava longe de ser amor, pelo menos era o que eu pensava. Eu decidi ir pra casa pois já havia perdido a vontade de ir pro escritório pensar, pois quanto mais eu pensava mais bagunçada ficava a minha cabeça.Eu voltei pro carro e pedi pro Tadeu me levar pra casa.Quando eu cheguei em casa, eu vi a Hana a distância nadando na piscina, eu caminhei até lá e ao me aproximar da borda eu vi que ela estava completamente nua.— Porra! Assim já é demais.Falei alto o suficiente pra ela ouvir e perceber que eu estava lá.Ela olhou pra mim e sorriu, e aquele sorriso estampava malícia. Hana: Você disse pra eu me se
HANA*Depois de terminar meu banho e sentir o meu corpo mais relaxado, eu fui procurar o Carter pra perguntar se ele queria pedir algo pra comer pois eu iria falar com o Tadeu pra buscar algo pra mim, eu entrei no quarto dele outra vez sem ser convidada, mas ele não estava lá.Eu saí procurando ele ao redor da casa, olhei em cada compartimento e não havia nenhum sinal dele, aquilo de certa forma me incomodou, não que ele devesse satisfações da vida dele pra mim, mas o meu subconsciente ficava alimentando em mim a possibilidade dele estar com outra mulher, a assistente dele por exemplo. Eu peguei o caminho de pedras e fui até o local onde o Tadeu estacionava o carro e ele não estava lá, eu andei mais um pouco e vi os seguranças que estavam conversando e pararam ao me ver se aproximando, os dois olharam pra mim como todo homem olhava, com desejo, mas tentaram disfarçar, talvez por medo de perderem o emprego.— Estou procurando o Tadeu, onde ele está?Segurança: Ele saiu a pouco tempo
JONH*Eu fui tomar outro banho pra tirar o cloro da piscina do corpo e fiquei me questionando que merda eu tinha na cabeça pra ter colocado a Hana dentro da minha casa, eu estava me sentindo ameaçado por uma garota de 18 anos.Eu enrolei a toalha em volta da minha cintura e quando eu saí do banheiro eu encontrei a Hana nua em cima da minha cama.Eu fiquei paralisado olhando pra ela completamente aberta, sem nenhum pudor, e com uma safadeza fora do comum, eu senti o meu pau criar vida novamente, e ela notou a exuberância por debaixo da toalha. — Parece que você não levou a sério o que eu falei na piscina.Hana: Você tem razão, eu não levei a sério, por isso eu vim aqui pagar pra ver.Uma raiva avassaladora encheu o meu peito, ela não tinha a menor ideia do que o confronto era capaz de fazer comigo.Eu arranquei a toalha do meu corpo e dei passos largos em direção a cama, eu segurei o corpo dela com força e a virei, eu segurei o cabelo dela com uma mão e a outra usei pra verificar o q
HANA * Eu sabia que a minha atitude parecia de alguém muito desesperada, e eu cheguei a questionar a mim mesma se aquilo era somente vingança e desejo ou se eu já estava nutrindo algum sentimento pelo Carter. Eu era muito nova pra diferenciar emoções que eu nunca havia sentido antes, afinal onde eu queria chegar com tudo aquilo? Não seria somente a influência da minha irmã ainda falando através de mim? Eu não parei nem um minuto pra pensar que aquilo poderia ser um erro, que eu deveria apenas fazer o que me fosse pedido, e não ficar me jogando em cima de um homem que tinha a fama de não pertencer a ninguém. Ignorando totalmente a realidade de tudo, eu fui até o quarto dele completamente pelada, eu ouvi o som da água vindo do chuveiro e em vez de ir até o banheiro eu deitei na cama dele e esperei ele sair. Assim que ele me viu, eu mais uma vez tentei seduzi-lo com o meu olhar e com as minhas pernas completamente abertas, ele mencionou que eu não havia entendido o que ele havia
JONH*Quando o dia amanheceu, o meu corpo pediu por mais descanso, mas eu me obriguei a levantar pois o meu trabalho não podia esperar. Eu peguei o celular da Hana no bolso da calça que eu havia usado no dia anterior e fui deixar no quarto dela antes de ir pra agência. Quando eu entrei no quarto, a encontrei dormindo de bunda pra cima, ela estava com uma roupa aparentemente folgada, mas sexy o suficiente pra me deixar de pau duro, eu queria acordá-la e fodê-la novamente, eu queria comer aquele cuzinho gostoso por muitas vezes, mas eu já estava atrasado. Eu coloquei o celular ao lado da cama, saí do quarto e dei um tempo na sala até o meu pau amolecer novamente, quando finalmente ele amoleceu, eu fui pro carro.Eu cheguei na agência disposto a estabelecer limites entre eu e a Flávia, eu precisava evitar mais problemas pra minha vida, e também precisava parar de me justificar pra ela como se realmente fôssemos alguma coisa, ainda mais depois de eu ter assumido o namoro com a Hana di
HANA*Eu não sabia que o Carter ouviria a gravação tão rápido, eu havia acabado de encerrar a ligação com a Ingrid, e poucos minutos depois ele me ligou, e pelo tom de voz parecia que ele estava muito irritado e nervoso, realmente não estava sendo um bom dia pra ele.Durante todo o nosso bate boca eu segurei a gargalhada, foi maravilhoso saber que a assistente toda perfeitinha dele havia ouvido a gravação, aquilo não deveria se tornar uma competição entre eu e ela, afinal eu nem sabia ao certo a relação deles dois, mas eu acabei levando tudo pro lado pessoal e eu não iria permitir que a funcionária dele fosse uma pedra no meu caminho.No final da ligação eu lembrei ele de ir até a farmácia para comprar a pomada que eu precisava, mas ele nem esperou eu terminar de falar e desligou na minha cara.Aquilo tudo estava sendo muito divertido e eu daria tudo para ter visto a cara dele naquele momento.Eu fui até a cozinha atrás de algo para comer e me lembrei que naquela casa não havia nada,
JONH*— E então Flávia o Sr. Klaus poderá vir assinar o contrato hoje?Flávia: Sim, ele informou que poderá vir antes do almoço.— Tudo bem, pode se retirar agora.Eu evitei olhar nos olhos dela, pois eu já não estava mais aguentando aquele olhar gélido e acusador, ela se retirou e quando eu pensei que finalmente iria ter paz o meu celular tocou.Assim que eu vi o nome da Hana na tela eu senti a minha cabeça latejar.Eu atendi a ligação com a pouca paciência que me restou, e ela chamou a minha atenção sobre a falta de comida e sobre a falta do motorista.Eu sabia que eu havia planejado mal a organização dos horários, eu não tinha outro motorista para me levar e me buscar no trabalho, eu tinha outro carro mas eu não gostava de dirigir, então eu precisava me organizar melhor, porém naquele momento a única solução foi mandar o Tadeu buscar ela pra levá-la pra comer algo.Naquele momento eu disse pra Hana que iria resolver, eu encerrei a ligação e imediatamente liguei para o Tadeu.Tadeu