Indecisa e culpada

A possibilidade de ter sido enganada, manipulada, me assombrava. Ethan era tão carismático, tão encantador, tão persuasivo. Ele conseguia me convencer de qualquer coisa, me envolver com sua aura de mistério e intensidade. Mas aquela ruga... aquela ruga era real, era palpável, era um sinal físico, uma pequena rachadura em sua máscara de perfeição.

Eu me peguei analisando cada detalhe da noite, cada palavra, cada gesto. O jeito como ele me olhava, a forma como sua mão roçava a minha, o tom de sua voz... tudo parecia meticulosamente calculado, perfeitamente orquestrado para me envolver em sua teia. Mas aquela ruga... ela era a única nota fora do tom, a única dissonância em sua sinfonia de encantamento.

E quanto a Sarah? Será que ela estava certa o tempo todo? Será que eu havia sido cega, tão cega que não conseguia ver a verdade por trás da máscara de Ethan? A possibilidade me assombrava, me dilacerava por dentro.

Naquela noite, eu não consegui dormir. A ruga na testa de Ethan, aquela
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