Vigiada?

O expediente terminou e, juntas, Sarah e eu nos sentamos em um banco da praça, papo vai, papo vem. Contei-lhe sobre o sonho, mas sua reação foi… neutra. Nenhuma expressão de espanto, nenhuma exclamação. A semente da dúvida brotou em meu peito.

__será um presságio?

__"Presságio do quê, Sarah?", perguntei, a voz quase um sussurro. Seus olhos, escuros e penetrantes, encontraram os meus.

__"Talvez de que você precise mesmo manter distância de Ethan."

Mudamos de assunto, mas como imãs repelidos e atraídos ao mesmo tempo, a conversa sempre voltava para ele. Era como se um fio invisível nos prendesse a esse tema incômodo.

__"Tudo começou depois que cheguei a essa vila e conheci Ethan...", confessei, a amargura da constatação me sufocando.

A brisa suave da tarde não conseguia dissipar a névoa de apreensão que me envolvia. O sonho, vago e perturbador, ecoava em minha mente. As palavras de Sarah, embora ditas com delicadeza, soavam como um prenúncio. Será que estava mesmo destinada a
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