||°VASILY MIKHAILOV-BREC°||
CINCO ANOS ANTES. Não é todo dia que fazemos 21 anos… Essas são as palavras da minha irmã gêmea, que para ao meu lado com o nosso outro gêmeo, ou tri, como gostamos de lhe chamar desde que éramos pequenos. O baile foi organizado por Darya, mamãe e nossas irmãs mais novas. A música vibrava pelo salão do baile de máscaras, ecoando pelas paredes ornamentadas com lustres de cristal e tapeçarias luxuosas. Eu, estava posicionado no centro, cercado por uma multidão de rostos mascarados. A atmosfera era carregada de expectativa e mistério, mas meus olhos estavam fixos em apenas duas pessoas: meus irmãos gêmeos, Darya e Yakov. Seus olhares reluziam por trás das máscaras intricadas, refletindo uma mistura de orgulho e preocupação. Este não era apenas um baile de aniversário; era a noite em que eu assumiria o manto de Pakhan, o líder da nossa bratva. Darya, sempre a mais perceptiva, foi a primeira a se aproximar. — Vasily, você está preparado para isso? — ela pergunta, sua voz suave cortando o ruído ao nosso redor. Eu sabia que ela se referia ao peso da responsabilidade, à necessidade de ser implacável e estratégico. — Sim, Darya. Nasci para isso — respondo, tentando transmitir a confiança que sabia ser essencial para o nosso futuro. Ao meu lado, Yakov assente, seu apoio silencioso mais valioso do que qualquer palavra. Ele sempre foi o pilar, o irmão que equilibrava minha impetuosidade com uma calma calculada. E hoje selaria o seu lugar como o Don da máfia nova-iorquina. Enquanto a noite avançava, senti a pressão aumentar. Os olhares dos nossos aliados e inimigos estavam sobre mim, cada um esperando ver como eu lideraria. Mas com Darya e Yakov ao meu lado, sinto uma força renovadora. Este era o nosso destino, o legado que nos foi passado por gerações. E, ao som de um brinde, ergo a minha taça, prometendo a todos que a bratva será mais forte do que nunca sob a minha liderança. A partir deste momento, não há mais espaço para dúvidas. Eu me tornei o Pakhan. Em meio ao brinde e à comemoração entre os irmãos e familiares, ela entra no salão e paralisa-me ao ver a sua pele branca e clara, os cabelos negros até os ombros, com as pontas pintadas de verde. Usa um longo vestido prata e uma máscara da mesma cor, cobrindo quase todo o rosto. Sua presença chama a minha atenção. Será ela amiga de Darya ou Yakov? Não… eu me lembraria se fosse. Ou será a filha de algum desses caras que estão aqui, por sociedade e alianças entre as máfias deles com a nossa, ou… ela seria apenas uma penetra em nosso baile? Sem me dar conta, já me encontro andando até ela. Como um ímã me atraindo diretamente para ela. — Boa noite, senhorita, me concede essa dança? — ela me olha e percebo a cor dos seus olhos, um verde tão vivo e diferente. Algo único. Ela ainda é mais linda de perto. Ela fica me olhando e quando penso que ela não vai me responder e aceitar a minha mão estendida, ela aceita, levando sua mão a minha. Sorrio e a levo até o meio do salão onde algumas pessoas estão dançando. Ao longo da dança, me vejo cada vez mais envolvido por essa misteriosa mulher. A conversa entre nós é mínima, mas a conexão transmitida pelo olhar e pelo toque parece ultrapassar as barreiras da linguagem. Nesse baile, onde a ostentação e o poder da máfia se misturam com a elegância e o mistério, a figura dela, minha dama mascarada, representa uma interrupção fascinante na minha realidade, um jovem prestes a assumir um papel de liderança em um mundo perigoso e implacável. — Não me lembro de já ter nos conhecido. — digo para ela, que passa a língua sobre os seus lábios, chamando a minha atenção para eles. — Não, não nos conhecemos. — ela diz. — Sou Vasily — me apresento, esperando ela fazer o mesmo, mas ela não o faz — não vai me dize o seu nome? — Valsamos calmamente pelo salão, sem tirar nossos olhos um do outro. — Eu lhe disse o meu nome, não vai me dizer o seu? — ela sorri e acho que meu coração sofreu uma batida. Seu sorriso é o mais lindo do mundo. — Obrigada — ela sorri mais uma vez e percebo ter sido pego ao dizer em voz alta o quanto adorei o seu sorriso. — Você cora, é fofo. — ignora a minha pergunta mais uma vez. — Você não quer me dizer o seu nome, okay. A busca por seu nome e sua história se transforma em uma questão secundária diante da intensidade do momento presente. A dança entre nós, embalada pela música e pela atmosfera encantada do baile, torna-se um símbolo da curiosidade e do meu desejo que sinto em desvendar os segredos que ela esconde. A noite avança, e com ela, a promessa de descobertas e talvez até de perigos ocultos sob as máscaras e as sombras. No entanto, por ora, me permito ser levado pela magia do momento, pela dança que me une à desconhecida, cujo sorriso enigmático promete aventuras e talvez, um vislumbre de vulnerabilidade por trás da fachada de mistério. — Que tal irmos para um lugar melhor? — ela muda de assunto, fazendo a pergunta em meu ouvido, arrepiando toda a minha pele. — Tenho um lugar perfeito — digo, puxando ela comigo para as escadas. E agradeço aos meus pais, por comprar essa casa antiga e ter feito dela um salão da parte de baixo e ter mantido os quartos no segundo e terceiro andar, em noites como estas. Assim que passamos pela porta do meu quarto, sua boca se cola na minha em um beijo desesperado. Sorrindo, correspondo o seu beijo, prendendo ela contra a porta. — Espero que não se importe — digo para ela antes de rasgar o seu vestido. Aposto que Darya teria algo para emprestá-la depois. Em menos de cinco minutos, nossas roupas se encontram espalhadas pelo chão e nossos corpos colados, suas pernas em volta de minha cintura, seus braços em volta do meu pescoço, enquanto eu a fodo contra a parede. Engolimos os gemidos um do outro, assim que chegamos no ápice. Com nossas respirações cansadas, nós dois suados, colados um no outro, eu tento tirar sua máscara, mas ela me impede e me puxa até a minha cama, onde começamos tudo de novo e de novo, até estarmos exaustos e apagarmos. A aura de mistério que envolve a dama que se esquiva ao revelar sua identidade pode ser tanto intrigante quanto frustrante para mim. A noite compartilhada entre nós, marcada por paixão e pelo desejo de desvendar a pessoa por trás da máscara, termina com um silêncio que fala volumes. O despertar em uma cama agora desabitada, com apenas os lençóis como testemunhas mudas da noite anterior, me deixa um sabor agridoce. Ela se foi. A busca por conexão, por compreender quem compartilhou momentos tão íntimos, é interrompida abruptamente, substituída por perguntas sem respostas. Quem será você, minha dama misteriosa?||°MIA BELLINI°|| Atualmente... na Itália. Maitê não para de me convidar para ir passar um tempo com ela nas férias da faculdade. Ela está ansiosa para que eu conheça uma pessoa, seu quase-noivo que faz tanto mistério para me dizer quem é. Tudo o que ela me diz é como ele é gostoso e sabe comer ela muito bem. Coisas sobre a relação íntimas deles que prefiro não saber quando ela começa a me dizer, e eu tenho que cortar ela todas às vezes. Reviro os meus olhos. Ligação on: — Mia, querida, você simplesmente não pode perder essa oportunidade! — começa Maitê, a empolgação transbordando em sua voz, tingida por um sotaque russo que dava um charme todo especial às suas palavras. — Imagine só, as manhãs na Rússia no inverno é como um conto de fadas. Temos neve tão branca quanto açúcar, céus que pintam histórias em auroras boreais, e o calor da hospitalidade russa te esperando. Você vai se apaixonar, eu prometo! — Ah, Maitê, eu não sei… — Hesito, a insegurança clara em minha voz. — Eu nunc
||°VASILY MIKHAILOV-BREC°|| Atualmente... na Rússia. Não sei quanto tempo mais tenho que aguentar esse cara falar de como a filha dele é uma excelente garota, linda, inteligente, etc. Preso em um ciclo interminável de conversas não solicitadas, encontro-me em uma encruzilhada de lealdades e expectativas. O amigo do meu avô, um homem de influência e astúcia, não vê limites quando o assunto é o futuro de sua própria filha. Para ele, o casamento não é apenas uma união de almas, mas uma estratégica aliança de poder. Eu, por outro lado, valorizo a sinceridade e a autenticidade dos relacionamentos, vendo-os como a verdadeira base de qualquer aliança duradoura, seja no âmbito pessoal ou nos negócios. A pressão para unir duas famílias poderosas através do casamento é um tema recorrente nos meio das máfias e famílias influentes. Para mim, essa situação não é apenas um teste e minha paciência, mas também de sua habilidade em navegar as complexas dinâmicas de poder e lealdade que regem seu
||°MIA BELLINI°|| Depois que a minha mãe me fez lembrar do meu garoto misterioso, agora me encontro mergulhada em uma nostalgia inebriante, uma noite que parecia ter sido arrancada de um romance, onde o mistério dançava ao redor do garoto mascarado. O esforço para esconder o meu sotaque italiano, um traço tão inerentemente meu, adicionava outra camada àquela interação já carregada de tensão e mistério. Ela, que fluía no inglês com a mesma facilidade com que respirava, ainda carregava o charme melódico da Itália em suas palavras, um contraste interessante com o sotaque russo marcante de Maitê. Essa mistura de idiomas e sotaques tecia um pano de fundo fascinante para a noite que eu nunca esqueceria. Refletindo mais profundamente, começo a questionar a origem do misterioso garoto. A voz dele, embora adornada com palavras em russo durante o sono, carregava um sotaque que destoava completamente do russo puro, inclinando-se mais para nuances americanas. Isso a fazia ponderar sobre a comple
||°VASILY MIK-BREC°|| Esses meus sobrinhos deixam a minha irmã de cabelos brancos, mas eles são a alegria dessa casa e da nossa família. — Ainda bem que você chegou e não trouxe a sua namorada — minha irmã aparece, vindo até mim, pega o Mathieu no colo e depois me abraça e deixa um beijo em meu rosto. — Darya… — digo não querendo ouvir ela falar mal de Maitê. — Sério, o que você viu nela? — ela me pergunta, começando a caminhar até a entrada de sua casa. A sigo. — O que foi que você viu no Stephen? — Ela se vira e olha para mim. — Exatamente. Do mesmo jeito que errei com ele, você está errando com ela — assim que passamos pela porta ela deixa seu filho no chão, faço o mesmo com o seu irmão e ambos saem correndo pela casa. — Não corram meninos! Eu só… E aquela menina do baile? Você disse para mim e Yakov que ela era especial, que havia encontrado a mulher da sua vida. — Que vocês acharam ridículo e riram de mim, pois eu só tinha a visto e estado com ela uma única noite. — dou a v
||°VASILY MIK-BREC°|| Dois dias depois da festa de aniversário dos meus sobrinhos, me encontro aqui com ela. Deixo de beijar seus lábios tão doces para descer com eles pelo seu pescoço, sentindo o gosto e o cheiro da sua pele tão doce quanto os seus lábios. Ela tem um cheiro tão bom e delicioso de lavanda! Passo o meu nariz por sua pele, sentindo um pouco mais do seu cheiro e sinto ela se arrepiar com esse simples toque. Minha língua toca a pele do seu pescoço subindo até o lóbulo de sua orelha, onde brinco com os meus lábios, arrancando gemidos seus. Suspirando, ela leva as suas mãos até o meu terno, e tenho que me soltar dela para o deixar cair até os meus pés. Minha camisa é rasgada da mesma forma que fiz com a sua roupa, espalhando botões para tudo quanto é lado. Sorrio, com os meus lábios voltando a tocar a sua pele, deixando um rastro de manchas vermelhas por sua pele branca e delicada. Seus gemidos e suspiros são baixos e suaves, que são como músicas para mim, me deixando ai
||°MIA BELLINI°|| Levo ele para cama, antes que ele comece a fazer mais perguntas. Não querendo que essa noite termine ainda. Jogo ele em sua cama e caio por cima dele, começando a beijar seu corpo, levando meus lábios para o seu pescoço, onde deixo beijos, mordidas e lambidas ouvindo os seus gemidos roucos. Suas mãos percorrem o meu corpo, e é como se um rastro de chamas, me incendiando. Vou descendo meus lábios pelo seu corpo, firme e definido, indo cada vez mais para baixo. Beijo seu peito, lambendo a sua pele e continuo a ir descendo, passando por sua barriga e indo ainda mais para baixo, mais e mais, até chegar no seu membro. Olho para cima e ele sorri de lado, sedutor para mim, e me dá uma piscadinha. Acabo rindo. Seu pau, totalmente ereto para mim, mais uma vez me saúda. Sorrindo, levo meus lábios até a sua glande, lambendo a sua cabeça rosada. Passo a minha língua envolta dela, antes de sugá-la. Ele treme, e eu faço isso novamente, mais algumas vezes, antes de suas mãos toc
||°VASILY MIK-BREC°|| Acordar de um sonho com a minha dama misteriosa do único dia que tivemos juntos no meu aniversário de vinte e um anos e me deparar com a minha namorada, uma garota totalmente tão distinta da outra, não era bem como eu gostaria de estar nesse momento. Com o peso da consciência pesando em mim. — Não. Tudo bem. Eu lhe dei ela por um motivo, mas poderia ter me avisado. — ela ignora o que eu disse e sorri, olha para a barraca que se encontra em minha cueca boxer. — Estava tendo um sonho bom? Já vi você acordar com ereções matinais, mas parece que hoje não é só por isso e pelos suspiros que estava tendo… Sonhou que estava transando comigo. Ela não pergunta, diz com a certeza de que o meu sonho quente só poderia ter sido com ela e mais ninguém. Aliás, não tiro a razão dela, já que ela é a minha namorada e meus pensamentos deveriam estar apenas nela e não em uma garota com cabelos negros e olhos verdes. — Por que não me disse que viria? — pergunto assim que ela
||°VASILY MIK-BREC°|| Eu a deito de bruços sobre a cama macia. Suas mãos estão amarradas na cabeceira com a minha gravata, seu corpo empinado na minha direção. Passo minhas mãos sobre sua pele macia e dourada, apertando suas coxas, deslizando minha mão em suas nádegas, em seguida lhe dou um tapa deixando marcas em sua pele. — Ah! — ela geme e se esfrega em mim novamente. Sorrindo, lhe dou mais um tapa, fazendo com que o estalo ecoasse pelo ambiente. — Vou foder seu rabo, e não quero ouvir nenhum pio — digo, enquanto ela move o quadril contra mim, esfregando-se na minha ereção. Com as minhas mãos seguro suas nádegas deixando suas partes íntimas à mostra. Deixo minha saliva escorrer por suas partes, sentindo a ansiedade dela. Passo meu polegar, ouvindo-a começar a gemer, e estapeio sua bunda, fazendo-a calar a boca. Esfrego meu membro entre suas nádegas, roçando devagar, deixando-a ansiosa, eu sorri ao me afastar, como um gesto de provocação, ao ouvir se resmungo. — Vou