||°VASILY MIK-BREC°||
Dois dias depois da festa de aniversário dos meus sobrinhos, me encontro aqui com ela. Deixo de beijar seus lábios tão doces para descer com eles pelo seu pescoço, sentindo o gosto e o cheiro da sua pele tão doce quanto os seus lábios. Ela tem um cheiro tão bom e delicioso de lavanda! Passo o meu nariz por sua pele, sentindo um pouco mais do seu cheiro e sinto ela se arrepiar com esse simples toque. Minha língua toca a pele do seu pescoço subindo até o lóbulo de sua orelha, onde brinco com os meus lábios, arrancando gemidos seus. Suspirando, ela leva as suas mãos até o meu terno, e tenho que me soltar dela para o deixar cair até os meus pés. Minha camisa é rasgada da mesma forma que fiz com a sua roupa, espalhando botões para tudo quanto é lado. Sorrio, com os meus lábios voltando a tocar a sua pele, deixando um rastro de manchas vermelhas por sua pele branca e delicada. Seus gemidos e suspiros são baixos e suaves, que são como músicas para mim, me deixando ainda mais duro do que eu já me encontro. Meu peito e abdômen são arranhados por suas unhas pintadas de verde, iguais às pontas dos seus cabelos negros. Essa deve ser a sua cor favorita. Quero muito ver através da máscara, olhar direito em seus olhos, mas quando faço a tentativa de tirar a mesma, ela segura minhas mãos. — Não. — é tudo o que ela me diz antes de abrir o botão e o zíper da minha calça, abaixando a mesma com a minha cueca, até que ambas se encontrem ao redor dos meus pés. E quando levo as minhas mãos até a minha máscara, ela também me impede. No momento que questionaria o motivo, a minha dama misteriosa me puxa para um beijo, na qual ela morde os meus lábios, antes de sua língua adentrar a minha boca e brigar com a minha por espaço. Diferente de mim que estou completamente nu, a não ser por ainda estar calçado e com as roupas emboladas ao redor dos meus tornozelos, ela se encontra ainda usando uma calcinha verde simples de lycra, nada muito sensual e de renda como a maioria das garotas com quem já dormi, mas que a deixa sexy para mim. Me afasto um pouco para olhar melhor e vejo o momento que seus olhos passam por mim, da mesma forma que os meus olhos passam pelo seu corpo, seus olhos me devorando. Ela morde os seus lábios e meu pau pulsa, sendo o gesto captado pelo seu olhar faminto sobre o meu corpo. Seus olhos se encontram com os meus e suas mãos vão até as laterais de sua calcinha as abaixando, e a deixando cair aos seus pés. — Porra. — acabo soltando um gemido rouco, que a faz corresponder ao meu e vejo o momento que ela aperta as coxas uma na outra. Rosno e não levo mais tempo ao pegar ela no colo e voltar a colar seu corpo na parede novamente. Suas pernas circulam à minha volta e passo minhas mãos por elas, subindo até os seus seios médios, macios e pesados. Suas unhas arranham os meus ombros e a outra se infiltra entre os meus cabelos, puxando meus lábios para os seus, me beijando faminta. Sua boceta molhada se esfrega no meu pau excitado, nos fazendo gemer entre o beijo. Faço um simples movimento e ela engole meu pau por completo, ao que entro de uma só vez nela, indo fundo e duro. — Ah! — ela solta, me fazendo engolir seu gemido. — Caralho. — muito apertada. Desse jeito não aguentarei muito. Minha dama me puxa para mais perto, colando ainda mais nossos corpos, seus mamilos rígidos se esfregam em meu peito e suas unhas se cravam em meu ombro direito, meus cabelos são puxados com mais força. Suas coxas, fortes e macias, me pressionam ainda mais e o salto de seus sapatos afundam na minha bunda. — Mais… — ela murmura contra os meus lábios e é o que eu precisava para aumentar os meus movimentos. Indo mais rápido e fundo nas minhas estocadas, sentindo minhas bolas baterem em suas nádegas e o som reverberar pelo quarto escuro. Aperto sua bunda, preenchendo sua carne com as minhas mãos, começando a fodê-la. Suspiramos na boca um do outro, com nossos lábios encostados e seus olhos conectados aos meus, enquanto o meu pau entra e sai freneticamente em uma foda rápida e gostosa. — Caralho. — solto ao sentir os músculos de sua boceta se contraírem, prensando o meu pau e me fazendo diminuir a velocidade com a qual lhe fodia. Um sinal de que ela está perto de gozar. E quando ela faz isso novamente acabo vindo com ela em um orgasmo intenso. Ficamos parados nos apoiando um no outro com nossas respirações pesadas e descompensadas. Nossos olhos conectados um no outro. Os seus num verde tão vivos e intensos, com suas íris diferentes de qualquer outro olhos que eu já vi, como se fossem olhos de gatos. Fecho meus olhos por um momento e quando o abro são olhos castanhos avelãs que me encaram com um sorriso, seus lábios em um batom com um tom escuro de marrom. — Maitê?! — me sento no susto. Ainda tentando processar a cena diante de mim, sinto meu coração acelerar um pouco com a presença inesperada de Maitê. Apesar do seu jeito arrogante e mimado, algo em mim não consegue negar o afeto que sinto por ela. A surpresa de encontrá-la ali, tão cedo, usando a chave que simbolizava um nível de intimidade e confiança entre nós, era algo que eu não esperava, mas secretamente aprecio. A expressão no rosto de Maitê, um misto de expectativa e ousadia, me deixa claro que ela não via problema algum em sacrificar suas responsabilidades acadêmicas por momentos ao meu lado. — Bom dia, meu amor. — ela me beija rapidamente antes de se afastar e se sentar na cama ao meu lado — Espero que não se importe de eu ter entrado direto, usando a minha chave. Merda. Esfrego o meu rosto.||°MIA BELLINI°|| Levo ele para cama, antes que ele comece a fazer mais perguntas. Não querendo que essa noite termine ainda. Jogo ele em sua cama e caio por cima dele, começando a beijar seu corpo, levando meus lábios para o seu pescoço, onde deixo beijos, mordidas e lambidas ouvindo os seus gemidos roucos. Suas mãos percorrem o meu corpo, e é como se um rastro de chamas, me incendiando. Vou descendo meus lábios pelo seu corpo, firme e definido, indo cada vez mais para baixo. Beijo seu peito, lambendo a sua pele e continuo a ir descendo, passando por sua barriga e indo ainda mais para baixo, mais e mais, até chegar no seu membro. Olho para cima e ele sorri de lado, sedutor para mim, e me dá uma piscadinha. Acabo rindo. Seu pau, totalmente ereto para mim, mais uma vez me saúda. Sorrindo, levo meus lábios até a sua glande, lambendo a sua cabeça rosada. Passo a minha língua envolta dela, antes de sugá-la. Ele treme, e eu faço isso novamente, mais algumas vezes, antes de suas mãos toc
||°VASILY MIK-BREC°|| Acordar de um sonho com a minha dama misteriosa do único dia que tivemos juntos no meu aniversário de vinte e um anos e me deparar com a minha namorada, uma garota totalmente tão distinta da outra, não era bem como eu gostaria de estar nesse momento. Com o peso da consciência pesando em mim. — Não. Tudo bem. Eu lhe dei ela por um motivo, mas poderia ter me avisado. — ela ignora o que eu disse e sorri, olha para a barraca que se encontra em minha cueca boxer. — Estava tendo um sonho bom? Já vi você acordar com ereções matinais, mas parece que hoje não é só por isso e pelos suspiros que estava tendo… Sonhou que estava transando comigo. Ela não pergunta, diz com a certeza de que o meu sonho quente só poderia ter sido com ela e mais ninguém. Aliás, não tiro a razão dela, já que ela é a minha namorada e meus pensamentos deveriam estar apenas nela e não em uma garota com cabelos negros e olhos verdes. — Por que não me disse que viria? — pergunto assim que ela
||°VASILY MIK-BREC°|| Eu a deito de bruços sobre a cama macia. Suas mãos estão amarradas na cabeceira com a minha gravata, seu corpo empinado na minha direção. Passo minhas mãos sobre sua pele macia e dourada, apertando suas coxas, deslizando minha mão em suas nádegas, em seguida lhe dou um tapa deixando marcas em sua pele. — Ah! — ela geme e se esfrega em mim novamente. Sorrindo, lhe dou mais um tapa, fazendo com que o estalo ecoasse pelo ambiente. — Vou foder seu rabo, e não quero ouvir nenhum pio — digo, enquanto ela move o quadril contra mim, esfregando-se na minha ereção. Com as minhas mãos seguro suas nádegas deixando suas partes íntimas à mostra. Deixo minha saliva escorrer por suas partes, sentindo a ansiedade dela. Passo meu polegar, ouvindo-a começar a gemer, e estapeio sua bunda, fazendo-a calar a boca. Esfrego meu membro entre suas nádegas, roçando devagar, deixando-a ansiosa, eu sorri ao me afastar, como um gesto de provocação, ao ouvir se resmungo. — Vou
||°MIA BELLINI°|| Quando Maitê chegou à faculdade naquela tarde, o campus estava agitado. Sentamos em nosso banco de sempre, sob a sombra de um velho carvalho. — Como está sua mãe? — Maitê perguntou com aquela sua voz suave, carregada de preocupação genuína. Respiro fundo, tentando encontrar as palavras certas para descrever a montanha-russa emocional que era lidar com a doença da minha mãe. — É difícil — comecei —, cada dia é imprevisível. Mas estamos lutando, juntas. — Maitê segurou minha mão, seu gesto me ofereceu o conforto de que tanto precisava. Falamos sobre o tratamento, os desafios e as pequenas vitórias que, por mais efêmeras que fossem, traziam esperança aos nossos corações. Ela me pergunta o que foi que perdeu e eu falo para ela sobre as matérias e as aulas que tiveram em sua ausência. — Você não vai acreditar na quantidade de coisas que aconteceram enquanto você estava fora. — comecei, tentando conter minha empolgação misturada com a preocupação de como ela conseguir
||°MIA BELLINI°|| Antes que a aula de sexta-feira terminasse, meu celular vibrou silenciosamente na mesa. Era uma mensagem da Melina, dizendo que a situação da nossa mãe havia piorado drasticamente e que ela teve que chamar uma ambulância. O coração apertou no peito, e uma onda de pânico me invadiu. Sem pensar duas vezes, larguei tudo o que estava fazendo e corri para o dormitório, com a única ideia de chegar o mais rápido possível ao lado da minha família. Enquanto arrumava uma mochila com o essencial, minhas mãos tremiam ao tentar comprar uma passagem de Londres para a Itália pelo celular. O processo nunca pareceu tão complicado e demorado. A ansiedade me consumia, e cada segundo longe da minha mãe e da Melina parecia uma eternidade. Finalmente, consegui confirmar a compra da passagem, o que me deu um breve alívio, mas a preocupação e o medo dominavam cada pensamento. A viagem até o hospital foi um borrão. Não conseguia focar em nada além da saúde da minha mãe. Perguntas sem respo
||°VASILY MIK-BREC°|| Após deixar Maitê dormindo na minha cama, agora me encontro no meu escritório na sede da Bratva. Desde o momento em que assumi o papel de líder, sabia que as responsabilidades seriam imensas. Comandar uma organização com laços tão profundos e controversos quanto a máfia não era tarefa para os fracos. As manhãs começavam cedo, analisando os relatórios, encomendas e planejando as estratégias para manter nossa influência e poder. Cada decisão carregava o peso de inúmeras consequências, algumas mais perigosas do que outras. Negociar com outras organizações, lidar com traidores internos e expandir nossos territórios exigia não apenas força, mas uma astúcia que poucos possuem. Tinha que ser sempre dois passos à frente de meus adversários, antecipando seus movimentos e contrariando suas intenções. A lealdade entre nós era a moeda mais valiosa; sem ela, nossa estrutura desmoronaria. Assim, cultivar e manter essa lealdade tornou-se uma das minhas principais tarefas, tã
||°MIA BELLINI°|| Desde que recebi a notícia do diagnóstico terminal de minha mãe, este fim de semana se transformou em uma maratona de emoções, cada visita ao hospital mais carregada de sentimentos do que a última. Sempre fui apegada à minha mãe, e saber agora que o tempo dela é medido em meses, e não mais em anos, deixa um vazio doloroso que se espalha por todos os aspectos da minha vida. As idas e vindas ao hospital tornaram-se rotineiras, mas nunca fáceis. Cada momento ao lado dela é precioso, um lembrete constante de que cada segundo conta. No hospital, tento ser a filha forte que minha mãe sempre se orgulhou de ter. Sorrio, conto histórias sobre o meu dia, faço planos para o futuro na tentativa de trazer leveza para os nossos encontros. No entanto, por dentro, sinto-me desmoronar. É uma sensação de impotência, saber que não importa o quanto eu queira, não posso mudar o diagnóstico, não posso adicionar mais dias ao tempo que nos resta juntas. A equipe do hospital é incrivelment
||°VASILY MIK-BREC°|| Hoje é aniversário do nosso pai, Lennon, e mamãe sempre gostou de ter todos nós por perto. Sempre foi assim, um turbilhão de emoções e encontros calorosos assim que cruzo o limiar da casa dos meus pais. Minha família, um vasto mosaico de personalidades vibrantes, sempre soube como fazer de um dia comum, uma celebração da vida em si. Meus sobrinhos, pequenos feixes de energia, correm ao meu encontro com uma alegria contagiante, agarrando-se às minhas pernas como se eu fosse um herói retornado de uma longa jornada. Com um sorriso, afago seus cabelos, sentindo uma onda de carinho por essas pequenas criaturas que veem em mim um porto seguro. Darya, a mãe leoa, sempre protetora e um tanto intrometida, aproxima-se com seu andar decidido. O abraço que ela me dá carrega o peso dos dias em que estivemos separados, uma mistura de reprimenda e alívio. — Como vão às coisas na máfia? E com a sua… namorada? — ela inicia, sua curiosidade inata transbordando em cada palavra