||°VASILY MIK-BREC°|| Acordar de um sonho com a minha dama misteriosa do único dia que tivemos juntos no meu aniversário de vinte e um anos e me deparar com a minha namorada, uma garota totalmente tão distinta da outra, não era bem como eu gostaria de estar nesse momento. Com o peso da consciência pesando em mim. — Não. Tudo bem. Eu lhe dei ela por um motivo, mas poderia ter me avisado. — ela ignora o que eu disse e sorri, olha para a barraca que se encontra em minha cueca boxer. — Estava tendo um sonho bom? Já vi você acordar com ereções matinais, mas parece que hoje não é só por isso e pelos suspiros que estava tendo… Sonhou que estava transando comigo. Ela não pergunta, diz com a certeza de que o meu sonho quente só poderia ter sido com ela e mais ninguém. Aliás, não tiro a razão dela, já que ela é a minha namorada e meus pensamentos deveriam estar apenas nela e não em uma garota com cabelos negros e olhos verdes. — Por que não me disse que viria? — pergunto assim que ela
||°VASILY MIK-BREC°|| Eu a deito de bruços sobre a cama macia. Suas mãos estão amarradas na cabeceira com a minha gravata, seu corpo empinado na minha direção. Passo minhas mãos sobre sua pele macia e dourada, apertando suas coxas, deslizando minha mão em suas nádegas, em seguida lhe dou um tapa deixando marcas em sua pele. — Ah! — ela geme e se esfrega em mim novamente. Sorrindo, lhe dou mais um tapa, fazendo com que o estalo ecoasse pelo ambiente. — Vou foder seu rabo, e não quero ouvir nenhum pio — digo, enquanto ela move o quadril contra mim, esfregando-se na minha ereção. Com as minhas mãos seguro suas nádegas deixando suas partes íntimas à mostra. Deixo minha saliva escorrer por suas partes, sentindo a ansiedade dela. Passo meu polegar, ouvindo-a começar a gemer, e estapeio sua bunda, fazendo-a calar a boca. Esfrego meu membro entre suas nádegas, roçando devagar, deixando-a ansiosa, eu sorri ao me afastar, como um gesto de provocação, ao ouvir se resmungo. — Vou
||°MIA BELLINI°|| Quando Maitê chegou à faculdade naquela tarde, o campus estava agitado. Sentamos em nosso banco de sempre, sob a sombra de um velho carvalho. — Como está sua mãe? — Maitê perguntou com aquela sua voz suave, carregada de preocupação genuína. Respiro fundo, tentando encontrar as palavras certas para descrever a montanha-russa emocional que era lidar com a doença da minha mãe. — É difícil — comecei —, cada dia é imprevisível. Mas estamos lutando, juntas. — Maitê segurou minha mão, seu gesto me ofereceu o conforto de que tanto precisava. Falamos sobre o tratamento, os desafios e as pequenas vitórias que, por mais efêmeras que fossem, traziam esperança aos nossos corações. Ela me pergunta o que foi que perdeu e eu falo para ela sobre as matérias e as aulas que tiveram em sua ausência. — Você não vai acreditar na quantidade de coisas que aconteceram enquanto você estava fora. — comecei, tentando conter minha empolgação misturada com a preocupação de como ela conseguir
||°MIA BELLINI°|| Antes que a aula de sexta-feira terminasse, meu celular vibrou silenciosamente na mesa. Era uma mensagem da Melina, dizendo que a situação da nossa mãe havia piorado drasticamente e que ela teve que chamar uma ambulância. O coração apertou no peito, e uma onda de pânico me invadiu. Sem pensar duas vezes, larguei tudo o que estava fazendo e corri para o dormitório, com a única ideia de chegar o mais rápido possível ao lado da minha família. Enquanto arrumava uma mochila com o essencial, minhas mãos tremiam ao tentar comprar uma passagem de Londres para a Itália pelo celular. O processo nunca pareceu tão complicado e demorado. A ansiedade me consumia, e cada segundo longe da minha mãe e da Melina parecia uma eternidade. Finalmente, consegui confirmar a compra da passagem, o que me deu um breve alívio, mas a preocupação e o medo dominavam cada pensamento. A viagem até o hospital foi um borrão. Não conseguia focar em nada além da saúde da minha mãe. Perguntas sem respo
||°VASILY MIK-BREC°|| Após deixar Maitê dormindo na minha cama, agora me encontro no meu escritório na sede da Bratva. Desde o momento em que assumi o papel de líder, sabia que as responsabilidades seriam imensas. Comandar uma organização com laços tão profundos e controversos quanto a máfia não era tarefa para os fracos. As manhãs começavam cedo, analisando os relatórios, encomendas e planejando as estratégias para manter nossa influência e poder. Cada decisão carregava o peso de inúmeras consequências, algumas mais perigosas do que outras. Negociar com outras organizações, lidar com traidores internos e expandir nossos territórios exigia não apenas força, mas uma astúcia que poucos possuem. Tinha que ser sempre dois passos à frente de meus adversários, antecipando seus movimentos e contrariando suas intenções. A lealdade entre nós era a moeda mais valiosa; sem ela, nossa estrutura desmoronaria. Assim, cultivar e manter essa lealdade tornou-se uma das minhas principais tarefas, tã
||°MIA BELLINI°|| Desde que recebi a notícia do diagnóstico terminal de minha mãe, este fim de semana se transformou em uma maratona de emoções, cada visita ao hospital mais carregada de sentimentos do que a última. Sempre fui apegada à minha mãe, e saber agora que o tempo dela é medido em meses, e não mais em anos, deixa um vazio doloroso que se espalha por todos os aspectos da minha vida. As idas e vindas ao hospital tornaram-se rotineiras, mas nunca fáceis. Cada momento ao lado dela é precioso, um lembrete constante de que cada segundo conta. No hospital, tento ser a filha forte que minha mãe sempre se orgulhou de ter. Sorrio, conto histórias sobre o meu dia, faço planos para o futuro na tentativa de trazer leveza para os nossos encontros. No entanto, por dentro, sinto-me desmoronar. É uma sensação de impotência, saber que não importa o quanto eu queira, não posso mudar o diagnóstico, não posso adicionar mais dias ao tempo que nos resta juntas. A equipe do hospital é incrivelment
||°VASILY MIK-BREC°|| Hoje é aniversário do nosso pai, Lennon, e mamãe sempre gostou de ter todos nós por perto. Sempre foi assim, um turbilhão de emoções e encontros calorosos assim que cruzo o limiar da casa dos meus pais. Minha família, um vasto mosaico de personalidades vibrantes, sempre soube como fazer de um dia comum, uma celebração da vida em si. Meus sobrinhos, pequenos feixes de energia, correm ao meu encontro com uma alegria contagiante, agarrando-se às minhas pernas como se eu fosse um herói retornado de uma longa jornada. Com um sorriso, afago seus cabelos, sentindo uma onda de carinho por essas pequenas criaturas que veem em mim um porto seguro. Darya, a mãe leoa, sempre protetora e um tanto intrometida, aproxima-se com seu andar decidido. O abraço que ela me dá carrega o peso dos dias em que estivemos separados, uma mistura de reprimenda e alívio. — Como vão às coisas na máfia? E com a sua… namorada? — ela inicia, sua curiosidade inata transbordando em cada palavra
||°MIA BELLINI°|| Os dias têm se arrastado de uma forma que nunca imaginei possível. Cada amanhecer traz consigo uma sombra mais pesada, um lembrete cruel do que está por vir. A piora de minha mãe é algo que observo impotente, cada vez mais evidente, marcando os dias com uma certeza que eu daria tudo para poder negar. Ela, com uma força que só conheço nela, pede para ir para casa. Deseja passar seus últimos meses rodeada por nós, suas filhas, longe da impessoalidade fria de um quarto de hospital. Voltar para casa com ela foi uma decisão carregada de emoções conflitantes. Havia o alívio, claro, de tê-la em um ambiente que sabemos que ela ama, cercada por memórias de uma vida inteira. Mas junto a isso, uma tristeza profunda e uma ansiedade constante. Como cuidar dela da melhor forma possível? Como fazer com que seus últimos meses sejam confortáveis, significativos? Ela, sempre tão forte e independente, agora depende de nós para quase tudo. E embora jamais reclame, vejo nos seus olhos