||°VASILY MIK-BREC°||
Esses meus sobrinhos deixam a minha irmã de cabelos brancos, mas eles são a alegria dessa casa e da nossa família. — Ainda bem que você chegou e não trouxe a sua namorada — minha irmã aparece, vindo até mim, pega o Mathieu no colo e depois me abraça e deixa um beijo em meu rosto. — Darya… — digo não querendo ouvir ela falar mal de Maitê. — Sério, o que você viu nela? — ela me pergunta, começando a caminhar até a entrada de sua casa. A sigo. — O que foi que você viu no Stephen? — Ela se vira e olha para mim. — Exatamente. Do mesmo jeito que errei com ele, você está errando com ela — assim que passamos pela porta ela deixa seu filho no chão, faço o mesmo com o seu irmão e ambos saem correndo pela casa. — Não corram meninos! Eu só… E aquela menina do baile? Você disse para mim e Yakov que ela era especial, que havia encontrado a mulher da sua vida. — Que vocês acharam ridículo e riram de mim, pois eu só tinha a visto e estado com ela uma única noite. — dou a volta saindo da sua casa e voltando para o meu carro. — Espera aí, aonde você vai? — ela me chama, correndo atrás de mim — Não vai embora por causa disso, né? Vas… — Eu só estou pegando o presente dos meninos, fica tranquila. — digo abrindo a mala do meu carro, tirando de lá os pacotes. Ela me ajuda. — Eu só estou tocando nesse assunto, por ver a maneira que você ficou sobre essa tal garota misteriosa. Você a procurou por tudo quanto é lugar por quase três anos — voltamos para sua casa — E o que sentiu com ela, não me parece um terço do que sente pela Maitê. Não gosto da ideia de você acabar assumindo um compromisso muito mais sério com ela, e se arrepender depois. E se essa garota voltar a aparecer? Passo por ela seguindo para o quarto dos meninos. Deixo as caixas no chão. — Vou precisar de uma parafusadora, tem? — pergunto a ela. Eu deveria ter perguntado antes de vir, caso não tenha vou ter que passar em algum material de construção, ou posso mandar Artem, ou Danil, meus seguranças pessoais — que vivem me seguindo mais de perto por onde vou —, irem comprar para mim. — Acho que sim. Que presente é esse que precisa de uma parafusadora? — ela fica olhando eu abrir as caixas. — Quem está precisando de uma parafusadora? — Yakov pergunta, aparecendo na porta do quarto com o Mathieu no seu colo — Vai precisar de ajuda? — Vou aceitar, com a sua ajuda podemos terminar mais rápido, antes da festa dos meninos começarem. — digo para ele, querendo fugir do assunto da nossa irmã. Na verdade, passei quatro anos e meio procurando pela tal garota misteriosa que conheci no nosso baile de aniversário de vinte e um anos. Ela simplesmente desapareceu, parece que tudo não passou de apenas de um sonho meu. Arrumei os melhores investigadores profissionais para descobrir quem era ela. Mas nada foi encontrado e quando conheci a Maitê, acabei desistindo de procurar por ela. Meus irmãos pensam que parei apenas dois anos depois, mas estive atrás dela por muito mais tempo do que eles imaginam. Podem ter passado cinco anos, porém jamais esquecerei aqueles olhos. Uma hora e meia depois, com a ajuda do meu irmão, tudo estava pronto e arrumado na única parede vazia do quarto deles. — Não acredito que você comprou uma parede de escalada para os meus filhos? — minha irmã pergunta. Mathieu que estava no seu colo, que foi passado para ela quando Yakov veio me ajudar, pede para descer e alegre ele se aproxima da parede. Sorrindo de uma forma sapeca, ele se pendura nos elos, e começa a gargalhar gostosamente. — Pelo visto ele gostou! — Yakov sorri para o seu afilhado. — Vocês dois, são piores do que os nossos pais, quando se tratam de presentes — Ela se levanta, pegando o filho no colo — Você acabou de tomar banho mocinho e a festa ainda nem começou para você começar a suar. — diz, arrumando os cabelos dele — Você me traz uma parede de escalada e Yakov um saco de pancadas para ser pendurado no teto, e duas luvas de boxe infantis. Daqui a pouquinho vão estar treinando os meus filhos para serem mafiosos. Ela resmunga antes de sair do quarto com o afilhado de Yakov nos braços. Seguimos para a sala onde haverá a festa deles, e encontramos nossos pais e irmãos com o outro gêmeo no colo. Alain, seu marido e Antoine, o melhor amigo dele, chegam logo depois carregando várias bolsas e presentes para os meninos. — Meus filhos! — nossa mãe vem até nós dois nos abraçando — Quando é que vocês me darão netos também? Olho para Yakov que me olha ao mesmo tempo, em uma conversa silenciosa. — Mamãe aproveite primeiro os gêmeos, eles são tão fofos, não são? — Meu irmão desconversa — Para quê a pressa de ter mais netos agora? A senhora ainda é tão jovem para ser avó — ele a abraça e deixa um beijo em seu rosto. — Pode até ser mãe ainda! — Antoine diz, recebendo olhares atravessados dos meus pais. Se esse cara não estivesse com a sua esposa grávida ao seu lado, poderia jurar que ele estava flertando com a minha mãe, novamente. — Então sobre isso… Eu e os seus pais iríamos esperar até amanhã para contar, mas já que tocaram no assunto… — ela nos diz, mordendo seus lábios. — Mãe… não me diz q… — Darya a olha espantada. — Sim… estou grávida! — O quê?! A sala inteira grita e depois fica em silêncio. — De gêmeos! Um casal. — Mãe, a senhora está brincando né? — Finnian a pergunta. E é quando ela abre o sobretudo nos deixando ver sua barriga já com um volume avançado. — Estou indo para o quarto mês de gestação — ela sorri para nós, passando a mão na barriga. — Meus filhos vão ser mais velhos que os seus tios! — minha irmã coloca a mão na cabeça. Eu e os meus irmãos ainda ficamos perplexos quando os convidados começam a chegar.||°VASILY MIK-BREC°|| Dois dias depois da festa de aniversário dos meus sobrinhos, me encontro aqui com ela. Deixo de beijar seus lábios tão doces para descer com eles pelo seu pescoço, sentindo o gosto e o cheiro da sua pele tão doce quanto os seus lábios. Ela tem um cheiro tão bom e delicioso de lavanda! Passo o meu nariz por sua pele, sentindo um pouco mais do seu cheiro e sinto ela se arrepiar com esse simples toque. Minha língua toca a pele do seu pescoço subindo até o lóbulo de sua orelha, onde brinco com os meus lábios, arrancando gemidos seus. Suspirando, ela leva as suas mãos até o meu terno, e tenho que me soltar dela para o deixar cair até os meus pés. Minha camisa é rasgada da mesma forma que fiz com a sua roupa, espalhando botões para tudo quanto é lado. Sorrio, com os meus lábios voltando a tocar a sua pele, deixando um rastro de manchas vermelhas por sua pele branca e delicada. Seus gemidos e suspiros são baixos e suaves, que são como músicas para mim, me deixando ai
||°MIA BELLINI°|| Levo ele para cama, antes que ele comece a fazer mais perguntas. Não querendo que essa noite termine ainda. Jogo ele em sua cama e caio por cima dele, começando a beijar seu corpo, levando meus lábios para o seu pescoço, onde deixo beijos, mordidas e lambidas ouvindo os seus gemidos roucos. Suas mãos percorrem o meu corpo, e é como se um rastro de chamas, me incendiando. Vou descendo meus lábios pelo seu corpo, firme e definido, indo cada vez mais para baixo. Beijo seu peito, lambendo a sua pele e continuo a ir descendo, passando por sua barriga e indo ainda mais para baixo, mais e mais, até chegar no seu membro. Olho para cima e ele sorri de lado, sedutor para mim, e me dá uma piscadinha. Acabo rindo. Seu pau, totalmente ereto para mim, mais uma vez me saúda. Sorrindo, levo meus lábios até a sua glande, lambendo a sua cabeça rosada. Passo a minha língua envolta dela, antes de sugá-la. Ele treme, e eu faço isso novamente, mais algumas vezes, antes de suas mãos toc
||°VASILY MIK-BREC°|| Acordar de um sonho com a minha dama misteriosa do único dia que tivemos juntos no meu aniversário de vinte e um anos e me deparar com a minha namorada, uma garota totalmente tão distinta da outra, não era bem como eu gostaria de estar nesse momento. Com o peso da consciência pesando em mim. — Não. Tudo bem. Eu lhe dei ela por um motivo, mas poderia ter me avisado. — ela ignora o que eu disse e sorri, olha para a barraca que se encontra em minha cueca boxer. — Estava tendo um sonho bom? Já vi você acordar com ereções matinais, mas parece que hoje não é só por isso e pelos suspiros que estava tendo… Sonhou que estava transando comigo. Ela não pergunta, diz com a certeza de que o meu sonho quente só poderia ter sido com ela e mais ninguém. Aliás, não tiro a razão dela, já que ela é a minha namorada e meus pensamentos deveriam estar apenas nela e não em uma garota com cabelos negros e olhos verdes. — Por que não me disse que viria? — pergunto assim que ela
||°VASILY MIK-BREC°|| Eu a deito de bruços sobre a cama macia. Suas mãos estão amarradas na cabeceira com a minha gravata, seu corpo empinado na minha direção. Passo minhas mãos sobre sua pele macia e dourada, apertando suas coxas, deslizando minha mão em suas nádegas, em seguida lhe dou um tapa deixando marcas em sua pele. — Ah! — ela geme e se esfrega em mim novamente. Sorrindo, lhe dou mais um tapa, fazendo com que o estalo ecoasse pelo ambiente. — Vou foder seu rabo, e não quero ouvir nenhum pio — digo, enquanto ela move o quadril contra mim, esfregando-se na minha ereção. Com as minhas mãos seguro suas nádegas deixando suas partes íntimas à mostra. Deixo minha saliva escorrer por suas partes, sentindo a ansiedade dela. Passo meu polegar, ouvindo-a começar a gemer, e estapeio sua bunda, fazendo-a calar a boca. Esfrego meu membro entre suas nádegas, roçando devagar, deixando-a ansiosa, eu sorri ao me afastar, como um gesto de provocação, ao ouvir se resmungo. — Vou
||°MIA BELLINI°|| Quando Maitê chegou à faculdade naquela tarde, o campus estava agitado. Sentamos em nosso banco de sempre, sob a sombra de um velho carvalho. — Como está sua mãe? — Maitê perguntou com aquela sua voz suave, carregada de preocupação genuína. Respiro fundo, tentando encontrar as palavras certas para descrever a montanha-russa emocional que era lidar com a doença da minha mãe. — É difícil — comecei —, cada dia é imprevisível. Mas estamos lutando, juntas. — Maitê segurou minha mão, seu gesto me ofereceu o conforto de que tanto precisava. Falamos sobre o tratamento, os desafios e as pequenas vitórias que, por mais efêmeras que fossem, traziam esperança aos nossos corações. Ela me pergunta o que foi que perdeu e eu falo para ela sobre as matérias e as aulas que tiveram em sua ausência. — Você não vai acreditar na quantidade de coisas que aconteceram enquanto você estava fora. — comecei, tentando conter minha empolgação misturada com a preocupação de como ela conseguir
||°MIA BELLINI°|| Antes que a aula de sexta-feira terminasse, meu celular vibrou silenciosamente na mesa. Era uma mensagem da Melina, dizendo que a situação da nossa mãe havia piorado drasticamente e que ela teve que chamar uma ambulância. O coração apertou no peito, e uma onda de pânico me invadiu. Sem pensar duas vezes, larguei tudo o que estava fazendo e corri para o dormitório, com a única ideia de chegar o mais rápido possível ao lado da minha família. Enquanto arrumava uma mochila com o essencial, minhas mãos tremiam ao tentar comprar uma passagem de Londres para a Itália pelo celular. O processo nunca pareceu tão complicado e demorado. A ansiedade me consumia, e cada segundo longe da minha mãe e da Melina parecia uma eternidade. Finalmente, consegui confirmar a compra da passagem, o que me deu um breve alívio, mas a preocupação e o medo dominavam cada pensamento. A viagem até o hospital foi um borrão. Não conseguia focar em nada além da saúde da minha mãe. Perguntas sem respo
||°VASILY MIK-BREC°|| Após deixar Maitê dormindo na minha cama, agora me encontro no meu escritório na sede da Bratva. Desde o momento em que assumi o papel de líder, sabia que as responsabilidades seriam imensas. Comandar uma organização com laços tão profundos e controversos quanto a máfia não era tarefa para os fracos. As manhãs começavam cedo, analisando os relatórios, encomendas e planejando as estratégias para manter nossa influência e poder. Cada decisão carregava o peso de inúmeras consequências, algumas mais perigosas do que outras. Negociar com outras organizações, lidar com traidores internos e expandir nossos territórios exigia não apenas força, mas uma astúcia que poucos possuem. Tinha que ser sempre dois passos à frente de meus adversários, antecipando seus movimentos e contrariando suas intenções. A lealdade entre nós era a moeda mais valiosa; sem ela, nossa estrutura desmoronaria. Assim, cultivar e manter essa lealdade tornou-se uma das minhas principais tarefas, tã
||°MIA BELLINI°|| Desde que recebi a notícia do diagnóstico terminal de minha mãe, este fim de semana se transformou em uma maratona de emoções, cada visita ao hospital mais carregada de sentimentos do que a última. Sempre fui apegada à minha mãe, e saber agora que o tempo dela é medido em meses, e não mais em anos, deixa um vazio doloroso que se espalha por todos os aspectos da minha vida. As idas e vindas ao hospital tornaram-se rotineiras, mas nunca fáceis. Cada momento ao lado dela é precioso, um lembrete constante de que cada segundo conta. No hospital, tento ser a filha forte que minha mãe sempre se orgulhou de ter. Sorrio, conto histórias sobre o meu dia, faço planos para o futuro na tentativa de trazer leveza para os nossos encontros. No entanto, por dentro, sinto-me desmoronar. É uma sensação de impotência, saber que não importa o quanto eu queira, não posso mudar o diagnóstico, não posso adicionar mais dias ao tempo que nos resta juntas. A equipe do hospital é incrivelment