||°VASILY MIKHAILOV-BREC°||
Atualmente... na Rússia. Não sei quanto tempo mais tenho que aguentar esse cara falar de como a filha dele é uma excelente garota, linda, inteligente, etc. Preso em um ciclo interminável de conversas não solicitadas, encontro-me em uma encruzilhada de lealdades e expectativas. O amigo do meu avô, um homem de influência e astúcia, não vê limites quando o assunto é o futuro de sua própria filha. Para ele, o casamento não é apenas uma união de almas, mas uma estratégica aliança de poder. Eu, por outro lado, valorizo a sinceridade e a autenticidade dos relacionamentos, vendo-os como a verdadeira base de qualquer aliança duradoura, seja no âmbito pessoal ou nos negócios. A pressão para unir duas famílias poderosas através do casamento é um tema recorrente nos meio das máfias e famílias influentes. Para mim, essa situação não é apenas um teste e minha paciência, mas também de sua habilidade em navegar as complexas dinâmicas de poder e lealdade que regem seu mundo. O desejo do amigo do avô de “empurrar” sua filha para mim, apesar de minhas repetidas recusas, ressalta uma perigosa mistura de ambição e desespero, onde os limites pessoais dele e o respeito pela vontade alheia são frequentemente ignorados em favor de suas vantagens estratégicas. Quando tudo neste momento o que eu preferia do que ficar aqui ouvindo ele, era de voltar para o meu quarto e dar continuidade no que estava fazendo com a minha namorada ontem a noite. — E o seu irmão, aposto que ele está solteiro — reviro os olhos. Por que tenho que aguentar ele mesmo? Por respeito, e pelo bem da minha máfia e família. Apenas isso, tenho que ser cauteloso com quem anda ao meu redor, como Pakhan. Ah, sim… também porque conforme o meu avô, ele é um aliado valioso, sendo o dono do banco na qual investimos os nossos dinheiros, pelo menos a metade dele. — Qual deles? — pergunto dando um gole no meu whisky, um presente de Darya. — O seu gêmeo, é claro, ele é um garoto lindo e encantador — agora ele quer jogar a sua filha para o Yakov. Tão ambicioso, querendo ganhar alto, querendo casar a filha dele com um Pakhan ou Don. — Yakov também está praticamente noivo — por mais que o seu noivado vá contra tudo o que acredito e queira para ele. Leonid fica amuado. Mas ainda pode tentar a sorte com um dos quíntuplos, penso. — Ah, é uma pena. É lógico que os irmãos Mikhailov-Brec não ficariam solteiros por muito tempo. Meu telefone começa a tocar e pelo toque sei que é Yak. Fico aliviado por sua ligação ter vindo em boa hora. — Preciso atender — aponto para o meu telefone e me levanto e vou até a porta a abrindo em uma sugestão bem óbvia de que ele precisa ir embora. Sorrindo constrangido, ele se levanta e passa por mim se despedindo com um sorriso e um até breve. Atendo o meu gêmeo, assim que Leonid passa pela porta: — Eu te amo. Digo para o meu irmão que ri do outro lado da linha. — Amo você também. Do que te salvei dessa vez? — Não sei por que o vovô atura esse cara? — Leonid Asimov, o dono do banco na qual vocês mantêm o dinheiro? Vinte minutos conversando com ele, me deu dor de cabeça. O cara é chato demais, sem falar de ser um interesseiro ambicioso. Mas sabe administrar o dinheiro do vovô muito bem, trabalha com ele há anos. — Esse mesmo. — Ele te falou da filha dele? — Sim. — Cara a filha dele é linda, mas… é tão chata quanto o pai, sem falar que a voz dela é irritante demais. — Ele não desistirá, quererá casar a filha dele com um dos quíntuplos. — Os gêmeos já correram dela. Se nem eles conseguiram ficar perto dela por muito tempo, é porque ela é ruim mesmo. Rimos. — Então, me ligou por algum motivo, ou só estava com saudades mesmo? — Saudades sempre, sabe disso. Mas também te liguei para te lembrar que é hoje a festa de aniversário dos nossos afilhados e a mamãe me pediu para te dizer que dessa vez, nada de dar um carro de presente para o Maxime e Mathieu ao te lembrar que eles só têm dois anos, e para não chegar atrasado, igual da última vez. — Passa rápido. E era uma mini Ferrari, que agora com dois anos eles podem aprender a andar. Não vou me atrasar, na verdade, só estava torcendo para o Leonid ir embora para que eu pudesse sair. Meu voo é daqui a duas horas, passarei em casa para me arrumar e pegar os presentes dos meninos. Damon irá comigo. — Que anda com a potência de uma normal. — Então, vou ter que devolver as motos e tentar comprar alguma outra coisa em tempo recorde? — Quem sabe no aniversário deles de cinco anos? Compre algo mais apropriado para a idade deles. Te vejo daqui a pouco e por favor, não leve a Maitê. Ele desliga, sem me dar a chance de responder que não tinha nem passado pela cabeça em levar ela, pois sei que a Darya e ela não se dão muito bem e Maitê e uma festa infantil não combinam. Como daqui a Paris, levo mais ou menos umas quatro horas de voo, talvez eu ainda tenha tempo de comprar algo mais adequado para a idade deles. Penso nisso no caminho do meu escritório de volta para casa, com o Damon e ele me ajuda com a ideia do que posso comprar para os nossos sobrinhos. Encontrei o presente perfeito para duas crianças bastantes elétricas como eles, sem dúvida essa parte ele não parece ter herdado do pai deles e sim da nossa família. Damon disse que ainda não era muito apropriado, mas eu discordei. Assim que chegamos na casa da nossa irmã — e que bela casa. Até que enfim, seu marido deu a ela uma casa decente, além daquele apartamento dele. —, sou recebido pelo meu afilhado Maxime e seu irmão Mathieu, afilhado de Yak. — Titio — ele pula nos meus braços e seu gêmeo agarra a minha perna. — Hey, como vocês estão, aprontando muito? — Math nega com o balançar de cabeça e um sorriso sapeca que não engana ninguém.||°MIA BELLINI°|| Depois que a minha mãe me fez lembrar do meu garoto misterioso, agora me encontro mergulhada em uma nostalgia inebriante, uma noite que parecia ter sido arrancada de um romance, onde o mistério dançava ao redor do garoto mascarado. O esforço para esconder o meu sotaque italiano, um traço tão inerentemente meu, adicionava outra camada àquela interação já carregada de tensão e mistério. Ela, que fluía no inglês com a mesma facilidade com que respirava, ainda carregava o charme melódico da Itália em suas palavras, um contraste interessante com o sotaque russo marcante de Maitê. Essa mistura de idiomas e sotaques tecia um pano de fundo fascinante para a noite que eu nunca esqueceria. Refletindo mais profundamente, começo a questionar a origem do misterioso garoto. A voz dele, embora adornada com palavras em russo durante o sono, carregava um sotaque que destoava completamente do russo puro, inclinando-se mais para nuances americanas. Isso a fazia ponderar sobre a comple
||°VASILY MIK-BREC°|| Esses meus sobrinhos deixam a minha irmã de cabelos brancos, mas eles são a alegria dessa casa e da nossa família. — Ainda bem que você chegou e não trouxe a sua namorada — minha irmã aparece, vindo até mim, pega o Mathieu no colo e depois me abraça e deixa um beijo em meu rosto. — Darya… — digo não querendo ouvir ela falar mal de Maitê. — Sério, o que você viu nela? — ela me pergunta, começando a caminhar até a entrada de sua casa. A sigo. — O que foi que você viu no Stephen? — Ela se vira e olha para mim. — Exatamente. Do mesmo jeito que errei com ele, você está errando com ela — assim que passamos pela porta ela deixa seu filho no chão, faço o mesmo com o seu irmão e ambos saem correndo pela casa. — Não corram meninos! Eu só… E aquela menina do baile? Você disse para mim e Yakov que ela era especial, que havia encontrado a mulher da sua vida. — Que vocês acharam ridículo e riram de mim, pois eu só tinha a visto e estado com ela uma única noite. — dou a v
||°VASILY MIK-BREC°|| Dois dias depois da festa de aniversário dos meus sobrinhos, me encontro aqui com ela. Deixo de beijar seus lábios tão doces para descer com eles pelo seu pescoço, sentindo o gosto e o cheiro da sua pele tão doce quanto os seus lábios. Ela tem um cheiro tão bom e delicioso de lavanda! Passo o meu nariz por sua pele, sentindo um pouco mais do seu cheiro e sinto ela se arrepiar com esse simples toque. Minha língua toca a pele do seu pescoço subindo até o lóbulo de sua orelha, onde brinco com os meus lábios, arrancando gemidos seus. Suspirando, ela leva as suas mãos até o meu terno, e tenho que me soltar dela para o deixar cair até os meus pés. Minha camisa é rasgada da mesma forma que fiz com a sua roupa, espalhando botões para tudo quanto é lado. Sorrio, com os meus lábios voltando a tocar a sua pele, deixando um rastro de manchas vermelhas por sua pele branca e delicada. Seus gemidos e suspiros são baixos e suaves, que são como músicas para mim, me deixando ai
||°MIA BELLINI°|| Levo ele para cama, antes que ele comece a fazer mais perguntas. Não querendo que essa noite termine ainda. Jogo ele em sua cama e caio por cima dele, começando a beijar seu corpo, levando meus lábios para o seu pescoço, onde deixo beijos, mordidas e lambidas ouvindo os seus gemidos roucos. Suas mãos percorrem o meu corpo, e é como se um rastro de chamas, me incendiando. Vou descendo meus lábios pelo seu corpo, firme e definido, indo cada vez mais para baixo. Beijo seu peito, lambendo a sua pele e continuo a ir descendo, passando por sua barriga e indo ainda mais para baixo, mais e mais, até chegar no seu membro. Olho para cima e ele sorri de lado, sedutor para mim, e me dá uma piscadinha. Acabo rindo. Seu pau, totalmente ereto para mim, mais uma vez me saúda. Sorrindo, levo meus lábios até a sua glande, lambendo a sua cabeça rosada. Passo a minha língua envolta dela, antes de sugá-la. Ele treme, e eu faço isso novamente, mais algumas vezes, antes de suas mãos toc
||°VASILY MIK-BREC°|| Acordar de um sonho com a minha dama misteriosa do único dia que tivemos juntos no meu aniversário de vinte e um anos e me deparar com a minha namorada, uma garota totalmente tão distinta da outra, não era bem como eu gostaria de estar nesse momento. Com o peso da consciência pesando em mim. — Não. Tudo bem. Eu lhe dei ela por um motivo, mas poderia ter me avisado. — ela ignora o que eu disse e sorri, olha para a barraca que se encontra em minha cueca boxer. — Estava tendo um sonho bom? Já vi você acordar com ereções matinais, mas parece que hoje não é só por isso e pelos suspiros que estava tendo… Sonhou que estava transando comigo. Ela não pergunta, diz com a certeza de que o meu sonho quente só poderia ter sido com ela e mais ninguém. Aliás, não tiro a razão dela, já que ela é a minha namorada e meus pensamentos deveriam estar apenas nela e não em uma garota com cabelos negros e olhos verdes. — Por que não me disse que viria? — pergunto assim que ela
||°VASILY MIK-BREC°|| Eu a deito de bruços sobre a cama macia. Suas mãos estão amarradas na cabeceira com a minha gravata, seu corpo empinado na minha direção. Passo minhas mãos sobre sua pele macia e dourada, apertando suas coxas, deslizando minha mão em suas nádegas, em seguida lhe dou um tapa deixando marcas em sua pele. — Ah! — ela geme e se esfrega em mim novamente. Sorrindo, lhe dou mais um tapa, fazendo com que o estalo ecoasse pelo ambiente. — Vou foder seu rabo, e não quero ouvir nenhum pio — digo, enquanto ela move o quadril contra mim, esfregando-se na minha ereção. Com as minhas mãos seguro suas nádegas deixando suas partes íntimas à mostra. Deixo minha saliva escorrer por suas partes, sentindo a ansiedade dela. Passo meu polegar, ouvindo-a começar a gemer, e estapeio sua bunda, fazendo-a calar a boca. Esfrego meu membro entre suas nádegas, roçando devagar, deixando-a ansiosa, eu sorri ao me afastar, como um gesto de provocação, ao ouvir se resmungo. — Vou
||°MIA BELLINI°|| Quando Maitê chegou à faculdade naquela tarde, o campus estava agitado. Sentamos em nosso banco de sempre, sob a sombra de um velho carvalho. — Como está sua mãe? — Maitê perguntou com aquela sua voz suave, carregada de preocupação genuína. Respiro fundo, tentando encontrar as palavras certas para descrever a montanha-russa emocional que era lidar com a doença da minha mãe. — É difícil — comecei —, cada dia é imprevisível. Mas estamos lutando, juntas. — Maitê segurou minha mão, seu gesto me ofereceu o conforto de que tanto precisava. Falamos sobre o tratamento, os desafios e as pequenas vitórias que, por mais efêmeras que fossem, traziam esperança aos nossos corações. Ela me pergunta o que foi que perdeu e eu falo para ela sobre as matérias e as aulas que tiveram em sua ausência. — Você não vai acreditar na quantidade de coisas que aconteceram enquanto você estava fora. — comecei, tentando conter minha empolgação misturada com a preocupação de como ela conseguir
||°MIA BELLINI°|| Antes que a aula de sexta-feira terminasse, meu celular vibrou silenciosamente na mesa. Era uma mensagem da Melina, dizendo que a situação da nossa mãe havia piorado drasticamente e que ela teve que chamar uma ambulância. O coração apertou no peito, e uma onda de pânico me invadiu. Sem pensar duas vezes, larguei tudo o que estava fazendo e corri para o dormitório, com a única ideia de chegar o mais rápido possível ao lado da minha família. Enquanto arrumava uma mochila com o essencial, minhas mãos tremiam ao tentar comprar uma passagem de Londres para a Itália pelo celular. O processo nunca pareceu tão complicado e demorado. A ansiedade me consumia, e cada segundo longe da minha mãe e da Melina parecia uma eternidade. Finalmente, consegui confirmar a compra da passagem, o que me deu um breve alívio, mas a preocupação e o medo dominavam cada pensamento. A viagem até o hospital foi um borrão. Não conseguia focar em nada além da saúde da minha mãe. Perguntas sem respo