26- Gabriel.

Assim que Anne saiu acompanhando a minha mãe, senti os olhares pesados do meu pai e dos meus irmãos se voltarem para mim. Engoli em seco, sabendo que não conseguiria escapar dos questionamentos que estavam prestes a vir.

— Como a encontrou? — Meu pai foi o primeiro a romper o silêncio.

— Onde ela estava? — Benício, sempre prático, quis saber logo em seguida.

— O que aconteceu com ela? — Conrado se juntou ao coro de perguntas, cruzando os braços enquanto me encarava.

Suspirei, percebendo precisar escolher bem as palavras. Não queria entrar em detalhes naquele momento, mas sabia que eles não se contentariam com respostas vagas.

— Ela estava na fazenda da tia, isolada — comecei, tentando manter a calma e ser o mais direto possível. — O pai dela a manteve presa lá, sem nenhum contato com o mundo exterior.

Os rostos do

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