O que estão achando do livro??? E desse novo interesse do Magnus? Nosso segurança irá se deixar levar pela dra. Gabriela?
LeonardoFechei a porta do escritório com mais força do que pretendia e disquei imediatamente para Magnus. Meu corpo estava tenso, um misto de frustração e preocupação me consumindo."O que exatamente aconteceu?" perguntei assim que ele atendeu, direto ao ponto."Peter mandou dois homens até o consultório da Dra. Gabriela," Magnus respondeu, sua voz carregada de raiva contida. "Eles ameaçaram ela, exigindo que parasse o tratamento da senhorita Bayer. Quando se recusou, destruíram o consultório inteiro. Disseram que era só um aviso."Passei a mão pelo rosto, sentindo o peso da situação aumentar. "Onde você está agora?""Na casa dela. Decidi ficar até termos certeza de que o local está seguro," ele disse, com uma firmeza que eu esperava dele."Ela está bem?" perguntei, mas já sabia a
Amber"Você não tem o direito de fazer isso!" Minha voz cortou o ar do escritório, mais alta e firme do que eu esperava. Encarei Leonardo, minha raiva queimando sob a pele. Ele estava atrás de sua mesa, os olhos faiscando, tão intensos que poderiam perfurar o mais duro aço."Tenho todo o direito de questionar seus métodos, Amber!" ele retrucou, sua voz carregada de autoridade. "Você está se expondo demais, indo longe demais com essas investigações.""Longe demais?" As palavras saíram como um desafio. "Estou fazendo meu trabalho. Alguém está tentando invadir o sistema, e você quer que eu finja que nada está acontecendo?""Quero que você siga os malditos protocolos!" Ele bateu na mesa com a palma aberta, o som reverberando pelas paredes. Mas eu não me movi. Não iria ceder."Os protocolos não sã
AmberO espelho do banheiro refletia uma versão minha que eu mal reconhecia. Meu rosto ainda exibia os hematomas do ataque, os tons arroxeados se misturando com a vermelhidão do corte no lábio. Suspirei, abrindo a pequena necessaire na esperança de encontrar algo que pudesse mascarar as marcas. Usei a pouca maquiagem que tinha, espalhando base com os dedos, mas cada camada parecia apenas destacar o que eu tentava esconder.O sonho ainda ecoava em minha mente. A voz de Peter, o pen drive, o peso de algo que eu não conseguia lembrar completamente. Cada detalhe parecia se sobrepor, formando um enigma que me deixava ansiosa e inquieta.Troquei de roupa rapidamente, vestindo algo simples, mas confortável. Quando saí do quarto, meu coração já estava acelerado. Precisava encontrar Leonardo, precisava contar o que estava me corroendo.Segui o som das vozes para a sala de caf&ea
AmberOlhei para Leonardo, tentando assimilar suas palavras, e senti uma sensação ruim, como se estivéssemos cercados.“Me leva até o apartamento.” As palavras saíram mais rápidas do que eu pretendia, mas o peso da necessidade não deixava espaço para hesitação.Leonardo olhou para o relógio, a mandíbula tensa. "O que exatamente você quer fazer lá?""Encontrar o pen drive," respondi, cruzando os braços. "Preciso saber o que tem nele que é tão importante."Ele suspirou, ponderando. "Temos uma reunião importante hoje, Amber. Não posso perder isso. Mas... se você prometer que será rápido...""Prometo," falei, sem hesitar."Ótimo," ele disse, estreitando os olhos. "Então vá se arrumar. Você vai participar da reunião comigo.""Eu?"
LeonardoA raiva queimava dentro de mim como fogo vivo enquanto observava os danos no carro. Era óbvio que não tinha sido um acidente. Era um movimento calculado: forte o suficiente para assustar, mas não para matar. Uma mensagem clara, e eu odiava ser jogado como uma peça no jogo de outra pessoa."Tirem a senhorita Amber daqui. Agora." Minha voz saiu mais dura, mas a urgência pulsava em cada palavra."Não," ela respondeu, sem hesitar, o tom desafiador. "Quero ficar com você.""É perigoso, Amber," insisti, virando-me para ela, tentando controlar minha frustração. "Você precisa voltar para casa.""Não!" Ela deu um passo à frente, a determinação brilhando em seus olhos. "Eu preciso ir ao apartamento. Se isso foi uma ameaça, como fizeram com a Dra. Gabriela, não posso fugir. Preciso enfrentar isso. Se eu encontrar o pen drive, quem sabe
AmberMeu coração batia como se estivesse correndo uma maratona enquanto subia as escadas do prédio. A digital ainda funcionava, emitindo o clique familiar da porta se destrancando. Um alívio passageiro, mas suficiente para me fazer entrar no apartamento com a sensação de que talvez algo estivesse prestes a se revelar."Nos deixe verificar primeiro, senhora," um dos seguranças disse, segurando a porta. Assenti impaciente, cruzando os braços enquanto esperava no corredor. Meu olhar varria as paredes, cada segundo se esticando como uma eternidade.Assim que eles liberaram a entrada, passei direto por eles, jogando minha bolsa no sofá e correndo para o quarto. Não havia tempo a perder. Comecei a abrir caixas, jogando roupas, papéis e objetos no chão em uma busca frenética."Vamos, vamos," murmurei para mim mesma, batendo com a palma na testa, como se p
LeonardoO som das caixas sendo abertas e fechadas ecoava pelo quarto como um lembrete constante da busca incessante. Quando Magnus finalmente encontrou o fundo falso no guarda-roupa, todos os meus sentidos se aguçaram. Lá estava ele, o pequeno pen drive que parecia carregar mais peso do que seu tamanho sugeria."Vamos para a empresa," sugeri, já formulando um plano em minha cabeça. "Podemos analisar isso com segurança lá.""Não," Amber respondeu imediatamente, pegando o pen drive da mão de Magnus. "Vou ver isso aqui mesmo."Olhei para ela, meus olhos estreitando. "Você lembrou a senha do seu computador?""Não," admitiu, já ligando o computador. Seus dedos tamborilavam na mesa enquanto esperava o sistema inicializar, a impaciência transbordando dela.Suspirei, sabendo que argumentar seria inútil. Ela estava determinada, como sempre. Me p
AmberEntrar na empresa era como mergulhar em um oceano desconhecido, mas com ecos familiares ao fundo. Assim que atravessamos a porta de entrada, senti a necessidade de soltar a mão de Leonardo, um gesto inevitável para manter as aparências, mas que deixou um vazio instantâneo. Meu olhar capturava os rostos que viravam em nossa direção, as sobrancelhas erguidas, os sussurros que não faziam esforço para serem discretos."É ela?""Eu ouvi dizer que...""Voltou mesmo... quem diria.""Bem-vinda de volta, senhorita Bayer." uma recepcionista me falou, e agradeci, ainda tensa com a situação.O elevador, por mais breve que fosse, me deu um momento para respirar. Leonardo aproveitou para pegar minha mão novamente, seus dedos se entrelaçando nos meus com a segurança que só ele conseguia