338. Fio de esperança

Magnus

O silêncio do hospital era sufocante. O peso dos últimos acontecimentos me esmagava, como se estivesse carregando o fardo de tudo que deu errado. O desespero de Leonardo, o sofrimento de Amber, a fragilidade daquelas duas pequenas vidas que haviam chegado ao mundo tão cedo. Tudo isso se acumulava no meu peito, tornando cada respiração pesada.

Eu precisava de um momento longe de tudo isso. De uma voz que não estivesse carregada de pânico, de medo, de culpa.

Peguei o celular no bolso e procurei pelo único nome que poderia me trazer algum tipo de conforto. Gabriela.

Minhas mãos estavam trêmulas quando apertei o botão para ligar.

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