Mia já estava desperta quando sentiu um dos braços do marido em volta de si. Queria descansar um pouco mais, aproveitando que não seria necessário acordar as crianças para a escola. sentiu os lábios do marido em seu pescoço, e a mão direita subindo por sua coxa, por debaixo da camisola que vestia. Conseguiu conter um suspiro quando a mão dele mudou de posição, tocando a parte interna daquela mesma coxa. Ele estava provocando-a. Sabia que ela estava acordada, e por isso provocava ela daquela maneira. Mesmo com ela virada de costas para ele, ele pode perceber que ela já estava desperta. Ela se virou para ele para avisar que os trigêmeos poderiam aparecer a qualquer instante, mas os lábios dele foram mais rápidos, e ela não conseguiu resistir. Menos ainda quando ela sentiu o dedo dele entre suas pernas, tocando em seu ponto sensível por cima da calcinha. O som que saiu da boca da esposa quando pressionou o clítoris e começou a fazer movimentos circulares no clítoris, fez com que seu membro pulsasse dentro da única peça que vestia naquele momento, de forma que o deixou mais sedento ainda de terminar o que começou.
— Liam, os pequenos... – Consegue dizer em meio ao gemido.
— São 8h da manhã, eles devem estar tomando o desjejum com os irmãos. – Beijou seu pescoço, puxando as alças da camisola para baixo.
— Mas...
Liam pressionou ainda mais seu clítoris, dessa vez usando dois dedos, o que a fez se interromper nas palavras, soltando um gemido mais alto.
— Liam. – Ela gemeu, no mesmo tom de antes, sentindo os beijos descerem para seu colo, seios e barriga, ainda por cima da camisola.
— Quanto trabalho.
Ela pensou que ele estivesse falando da camisola e por isso nem se esforçou para dizer qualquer coisa, principalmente quando percebeu que ele puxava a vestimenta, querendo retirá-la de seu corpo. Ele retirou também a calcinha que ela vestia, jogando em algum canto daquele quarto, se posicionando dessa vez por cima dela.
Mia respirava ofegante, e mesmo assim, ele tomou seus lábios de forma urgente. Sentiu as mãos dela contra seus ombros, e mesmo assim não se importou, mesmo que tivesse a certeza de que haveria marcas mais tarde. Ela sentiu sua cintura ser pressionada por ambas as mãos dele.
— Amor... – Sentiu a mão dele acariciar seu seio e por isso se interrompeu, arfando. – Temos que ser rápidos...
Ela novamente se interrompeu, dessa vez por causa de um gemido um pouco alto demais para um casal que tem quatro crianças e dois adolescentes em casa. Eles sabiam e se lembravam deles, mas precisavam do contato de seus corpos naquele momento. Necessitavam daqueles toques. Cada um deles. Liam agora tinha os dedos em contato direto com o sexo dela, e por isso os gemidos dela eram mais altos.
— Controle seus gemidos. – Diz enquanto beijava o pescoço exposto, e com a mão livre, pressionava o clítoris e fazia movimentos circulares.
— Como você quer... – Mordeu o lábio para impedir de gemer alto outra vez. – Que eu controle meus gemidos... com você fazendo isso?
— Eu sou competente. – Diz com um sorriso.
— Essa é a hora para você se vangloriar?
— Quando eu iria fazer isso, se não na cama com você gemendo meu nome? – Mordiscou seu lábio, enlouquecendo por sentir seu membro contra a intimidade de sua garota. – Você já está pronta pra mim. – Praticamente rosnou de prazer. – Sente isso? – Pressionou seu membro contra o sexo dela, gemendo junto a ela.
— Eu quero você.
— Eu também, meu amor. – Segurou a cintura dela com as mãos.
Mia gemeu só de sentir o membro dele em sua entrada.
— Oh... – Apertou com força as costas largas.
— Tão apertada. – Rosnou.
Mia mordeu o lábio, mas não conseguiu evitar o gemido alto que estava em sua garganta ao sentir o membro dele ir bem fundo dentro dela. Liam então a beijou, querendo abafar tanto seus próprios gemidos quanto os dela enquanto começava os movimentos de vai em vem em um ritmo lento.
— Tão... gostosa. – Diz em meu ao beijo.
— Liam. – O gemido saiu abafado. – Mais rápido.
Liam segurou ambas as coxas da esposa, fazendo-a abraçar sua cintura com elas, podendo ir mais rápido e fundo dentro dela.
— Goza em mim. – Diz, aumentando o ritmo das estocadas, sentindo seu membro ser comprimido pelas paredes internas de sua garota.
— Liam, eu...
Ela estremeceu e gozou, deixando que um gemido alto saísse de seus lábios. Liam deu mais algumas estocadas e então enfim jorrou dentro dela, gemendo de forma rouca. Respirando ofegante, ele soltou as coxas fartas e se j**a ao lado de sua garota.
— Preciso de um banho.
— Precisamos de um banho. – A corrigiu.
— Mãe, eu...
Mia puxou a coberta rapidamente ao mesmo tempo em que Thomas se virava de costas, soltando um xingamento mesmo que ambos os pais fossem contra.
— Puta que pariu! Por que vocês fariam isso com a porta destrancada?
— Você deveria bater na porta.
— E você deveria se lembrar de que tem filhos em casa, pai! Poxa vida, essa cena nunca mais vai sair da minha cabeça. Vocês vão pagar a minha terapia.
— Eu não acredito que você não trancou a porta. – Diz ao marido, morrendo de vergonha.
— Pensei que estivesse trancada.
— Eu quero uma mesada maior, e terapia. Eu vim aqui para avisar que os trigêmeos estão de banho tomado e alimentados, e eu sou obrigado a ver essa pouca vergonha?
— Vai embora, Thomas.
— Eu que deveria estar revoltado, pai. E eu estou! – Bateu à porta com força ao sair.
Liam fitou a esposa, que tinha os braços cruzados.
— Muito bom, Liam Kavanagh. Nenhum flagra em onze anos, e isso acontece.
— Eu já flagrei meus pais, então...
Mia pulou da cama.
— Eu não vi você se lembrar da porta ou resistir a mim.
— Vai colocar a culpa em mim?
Ele ficou em silêncio por um instante.
— Sem banho juntos.
— Mia...
— Não se atreva a me seguir.
Sabendo que não adiantaria insistir, ele apenas a deixou ir sozinha e se levantou para se vestir e tomar um banho em um dos quartos vagos da casa. E o dia tinha começado tão bem, ele pensou enquanto saía do próprio quarto.
Thomas ainda se estremecia quando chegou a cozinha. Ele se lembrava da cena, e estremecia outra e outra vez. Nunca tinha flagrado os pais em uma situação como aquela. Nem quando era mais novo. Eles sempre foram muito cautelosos. Depois que cresceu, sabia o que acontecia entre eles entre quatro paredes, mas não pensava sobre, e sempre batia na porta, mesmo que soubesse que estava trancada, mas naquele dia foi diferente. E ele se recriminava por isso. — O que aconteceu com você? — Eu vi o inferno mais cedo. — Que horror, Thomy. — É sério. Muito sério. Nunca, jamais entre no quarto dos nossos pais sem bater. Natalie fez uma careta, até entender tudo e arregalar os olhos. — Você flagrou... — Não termine. – A cortou. – Nós nunca vamos falar sobre isso. Nunca. Jamais. Isso vai para o túmulo comigo e com você. A gêmea estremeceu. — Não pretendo fazer perguntas ou lembrá-lo disso. — Obrigado. — Bom dia. Natalie abriu um lindo sorriso quando o viu, recebendo um beijo na testa
Rolou na cama ao escutar aquele som irritante sei lá quantas vezes. Sabia que tinha tocado mais de duas, mas não sabia qual foi a vez que rolou e puxou o travesseiro para os ouvidos. Resmungou, mas se levantou após jogar as cobertas para longe com os pés. Caminhou até o banheiro, tomou um banho, lavou os cabelos, fez a higiene que faltava e saiu de lá de dentro já pronta para ir ao colégio. Queria ficar em casa? Sim. Mas a vida não é tão feliz assim. Ela tinha aula e se tentasse enrolar sua mãe ou seu pai a levantaria pelos cabelos. Bem, estava exagerando, mas a cena não seria linda, não. Passou o creme no corpo ao se lembrar que tinha se esquecido, colocou a bota de cano longo, subindo o zíper ao mesmo tempo em que abriam a porta. — Ei, bate na porta. — Preguiça ambulante, a mamãe está chamando. — Preguiça ambulante é a senhora sua... — Oi? Quem? Ela trincou os dentes vendo que ele se divertia por ela não poder continuar. — Eu vou finalizar minha maquiagem. — Nós vamos n
— Onde está o restante do tecido da sua saia, Natalie? Mia segurou uma risada ao ver a cara que seu marido fazia enquanto fitava a vestimenta da filha deles. Claro que ele ainda não se conformava com o uniforme minúsculo, menos ainda com as roupas que a garotinha começava a se vestir. Aquele era um dia em que eles poderiam ir livre, por ser sexta-feira, e por isso ela se vestia com algo que era a cara dela. Uma saia de cintura alta cor-de-rosa e uma camisa branca de manguinha com babados. Estava linda, mas para o seu marido ciumento, isso não era o mais importante. — Pela forma como ela está grossa hoje, ela deve ter comido. — Some da minha frente, Thomas. Ele soltou uma gargalhada. — Você se lembra de que vamos juntos para o colégio, não é, maninha? — Se você não sair daqui, eu juro que vou te infernizar até chegarmos lá. Maninho. Tudo que o gêmeo dela fez foi dar de ombros. — Eu vou enlouquecer. Mia segurou uma nova risada, fitando ao marido, que não tinha a melhor das
Thomas estava achando aquilo muito estranho. Era para Bryan entrar e seguir para sua sala. Mas não. Ele fingiu apenas. O que ele queria com aquilo? Não pensou duas vezes antes de seguir ele. Pediu para sua irmã não se preocupar, já que ela também não estava entendendo o motivo de o irmão do meio ter seguido por outro caminho, e a deixou ali. Se tivesse que receber falta, que seja. O mais importante ali era seu irmão, que vinha se comportando de forma estranha há alguns dias. Primeiro um segredo que Natalie insistia em descobrir qual era e agora ele fingindo assistir aula para ir sei lá onde. Não era longe o local que Bryan parou. Era a lanchonete na rua de cima do colégio deles. Rapidamente reconheceu a pessoa que se sentou com ele. Era a antiga professora dele. A conheceu no dia em que ela compareceu junto a psicóloga e a assistente social para entregar Bryan para seus pais. Estavam todos reunidos para levar o novo membro da família para casa. Achou estranho uma professora estar ali,
Há quatro anos atrás ele foi adotado por Liam e Mia. Os conheceu em um dia complicado. Foi perigoso e por pouco não se machucou de verdade. Tudo que teve foi uma torsão no pé por conta da queda. Depois de se perder e escorregar no meio da rua, encontrar o casal foi a melhor parte de seu dia. Mia era extremamente carinhosa. Um doce. Ela cuidou dele de um jeito que o surpreendeu. Ele era órfão. Nunca sentiu nada parecido antes. De qualquer um. Liam era diferente, e ainda assim, sentiu nele uma segurança que ele jamais sentiu com outra pessoa. Bryan sempre foi desconfiado, mesmo com quase cinco anos. Diferente de outras crianças de idades semelhantes, Bryan era extremamente desconfiado com quem quer que fosse. Mas não com os Kavanagh. E quando descobriu que eles o queriam como filho, se sentiu tão bem, que achou que fosse um sonho. Já tinha cinco anos quando foram buscá-lo. Toda a família. Em um único dia ele conheceu seus cinco irmãos. Ele, que sempre foi sozinho, tinha uma grande famíl
Liam achou estranho quando seu advogado ligou para falar sobre Bryan. Por que ele teria algo a falar sobre seu filho? Não entendeu o motivo, mas mesmo assim foi de encontro a ele. Pediu para que a esposa buscasse as crianças sozinha, e seguiu ao centro da cidade. Almoçaria por lá com Finn. Ele parecia preocupado no telefone, o que fazia com que Liam só pensasse que havia algo de errado. Achou melhor não preocupar Mia, já bastava ele. Ela estava grávida e não podia com emoções fortes, ainda mais quando estava entrando no sexto mês de gestação. Para tornar a situação mais complicada, havia o fato de que Bryan vinha escondendo algo deles. Isso estava fazendo Mia ficar angustiada e consequentemente não o deixar em paz até que ele conseguisse descobrir o que estava acontecendo com o garotinho deles. Quando conheceu Bryan, já sabia que ele tinha uma carga muito pesada mesmo sendo uma criança. Ele tinha quase cinco anos. Foi abandonado pelos pais e vivia em um orfanato. Estudava em uma esc
— Onde está nossa filha? Mia sabia que o marido questionaria sobre a mais velha no instante em que percebesse a falta dela. O que foi de imediato. Ele se aproximou já a procura da menina. O que já era esperado. Já estava preparada para as perguntas, e talvez, muito provavelmente, o ciúme. Porque Natalie não tinha saído sozinha. Ela foi acompanhada com Ezra. Ele tinha uma cisma com o sobrinho deles desde que Mattew começou a colocar caraminholas em sua cabeça.— Saiu. Foi ao cinema com Ezra. Eles vão se encontrar com nossos sobrinhos. — Hum. — O papai está com ciúmes da garotinha dele. — Eu sou a garotinha dele! — Eu que sou! — Ninguém merece. Bryan riu, principalmente quando Mark se pronunciou. — Você está muito parecido com seu pai, vamos mudar isso, querido. Liam franziu o cenho e Bryan riu novamente. — A senhora deveria agradecer por ele não ser como o Thomy, mamãe. Mia levou a mão direita ao queixo, pensativa. — Ela deve estar se lembrando de quando nosso filho
— Quem é você, e o que fizeram com a minha filha? Natalie tinha um sorriso contagiante nos lábios enquanto olhava para seus pais e irmãos. Ela sabia que seria um choque para todos, mas a decisão tinha sido tomada há muitos dias, e ela achou que já estava na hora de colocar em prática. Por que não, afinal? Já tinha todo o dinheiro necessário, não precisando assim, usar o do seu pai. Não que ela não usasse o cartão sem limites dele, mas ela preferiu usar sua mesada que juntou por alguns meses. — Querida, você está tão linda. — Agora me pareço com você, mamãe. Ainda sorrindo, Mia a beijou no rosto, tocando os cabelos antes negros, agora cor-de-rosa. No mesmo tom que os dela. Ela pintou também as sobrancelhas, afinal ficaria estranho se ela pintasse apenas os cabelos. A mudança tinha sido chocante, mas a mãe ficou muito emocionada. — Misericórdia, minha irmã está parecendo aquelas bonecas estranhas que ela tinha quando criança. — Ah, e eu também me pareço com essas bonecas estra